Revelar, do latim "revelare",
significa, literalmente, sair sob o véu, e, figuradamente, descobrir, dar a
conhecer uma coisa secreta ou desconhecida.
A característica essencial de qualquer
revelação tem de ser a verdade. Revelar o segredo é tornar conhecido um fato;
se é falso, já não é um fato e, por conseqüência, não existe revelação.
No sentido especial da fé religiosa, a
revelação se refere, mais particularmente, das coisas espirituais que o homem
não pode descobrir por meio da inteligência, nem com o auxílio dos sentidos, e
cujo conhecimento lhe dá Deus através de Seus mensageiros, quer por meio da
palavra direta, quer pela inspiração. Neste caso, a revelação é sempre feita a
homens predispostos, designados sob o nome de profetas ou messias.
Todas as religiões tiveram seus
reveladores, e estes, embora longe estivessem de conhecer toda a verdade,
tinham uma razão de ser providencial, porque eram apropriados ao tempo e ao
meio em que viviam, ao caráter particular dos povos a quem falavam, e aos
quais, eram relativamente superiores.
Allan Kardec [A Gênese - cap I] assevera
que três foram as grandes revelações da Lei de Deus: a primeira representada
por Moisés, a segunda por Jesus e a terceira e última revelação pelo
Espiritismo.
Em [O Consolador], o benfeitor Emmanuel
tange ao tema da seguinte forma:
"Até agora a Humanidade da era cristã
recebeu a grande Revelação em três aspectos essenciais: Moisés trouxe a missão
da Justiça; o Evangelho, a revelação insuperável do Amor e o Espiritismo, em
sua feição de Cristianismo redivivo, traz, por sua vez, a sublime tarefa da
Verdade."
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