A régua que medirdes as
atitudes dos outros será a mesma régua que medirá as tuas atitudes.
Os homens, desavisadamente,
não conseguem levar as suas vidas sem se importarem com a vida de seu irmão de
caminho. Intrometem-se em suas vidas como se ela fosse a sua própria vida. Não
sabem com isso que estão dando a mesma liberdade para que outros façam o
mesmo.
A liberdade de expressão se
coaduna com a responsabilidade pelo que se faz. O que está em jogo nesta questão
é a reciprocidade dos atos, ou seja, a medida que fizermos algo será a mesma
medida que seremos cobrados. Esta compreensão versa sobre a capacidade de sermos
indulgentes uns com os outros, haja vista que não gostaríamos que alguém fosse
excessivamente rígido em seus julgamentos conosco.
É neste sentido que o Nosso
Senhor Jesus Cristo proferiu as suas palavras sábias de que com o ferro que
feríssemos alguém com este mesmo ferro seríamos ferido. A consciência desta
verdade universal nos fará mais cautelosos no julgamento dos outros e, assim,
mais tolerantes.
A indulgência é fundamental
para podermos bem diligenciar as nossas vidas e evitarmos, por demais, os
julgamentos precipitados e as considerações
escabrosas.
Se fôssemos mais
indulgentes, evitaríamos muitos conflitos e, com isso, teríamos uma Terra mais
pacificada do que esta que vivemos hoje.
A régua, meus irmãos, será
exatamente a mesma, então, cuideis em ser justo com as tuas palavras e ações
para não conflitares com os outros e trazeres para ti pesos maiores do que deves
carregar na tua jornada terrena.
Queira Deus que possamos
exercer a indulgência ins com os outros sempre para que possamos ter de vez a
paz tão desejada.
Helder
Camara
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