29.7.15

TRANSIÇÃO

153 –Se a hora da morte não houver chegado, poderá o homem perecer sob os perigos que o ameacem?
-Nos aspectos externos da vida, e desde que o Espírito encarnado proceda de conformidade com os ditames da consciência retilínea e do coração bem-intencionado, sem a imponderação dos precipitados e sem o egoísmo dos ambiciosos, toda e qualquer defesa do homem reside em Deus.
154 –Quais as primeiras impressões dos que desencarnam por suicídio?
-A primeira decepção que os aguarda é a realidade da vida que se não extingue com as transições da morte do corpo físico, vida essa agravada por tormentos pavorosos, em virtude de sua decisão tocada de suprema rebeldia.
Suicidas há que continuam experimentando os padecimentos físicos da última hora terrestre, em seu corpo somático, indefinidamente. Anos a fio, sentem as impressões terríveis do tóxico que lhes aniquilou as energias, a perfuração do cérebro pelo corpo estranho partido da arma usada no gesto supremo, o peso das rodas pesadas sob as quais se atiraram na ânsia de desertar da vida, a passagem das águas silenciosas e tristes sobre os seus despojos, onde procuraram o olvido criminoso de suas tarefas no mundo e, comumente, a pior emoção do suicida é a de acompanhar, minuto a minuto, o processo da decomposição do corpo abandonado no seio da terra, verminado e apodrecido.
De todos os desvios da vida humana, o suicido é, talvez o maior deles pela sua característica de falso heroísmo, de negação absoluta da lei do amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja justiça nunca se fez sentir, junto dos homens, sem a luz da misericórdia.



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