Em tudo na vida é preciso
amar.
Tudo que é feito precisa
ser feito com amor.
O amor é o centro de tudo,
sem ele tudo fica sem sentido, não há outra opção.
Os que teimam em operar
coisas sem amor, podem ver, no final não dará certo. O que, porém, é feito com
zelo, com cuidado, com esmero, isto tem amor, e vai ser
vitorioso.
O amor sendo o centro de
tudo opera milagres.
Quando alguém está doente,
muito doente, sem muita esperança de melhora, então é aí que o amor aparece mais
importante.
De início, pedimos a Deus
pela nossa melhora. Depois, vemos os nossos que pedem a Deus por nós. Meus
filhos, porque não pedimos pelo amor à própria vida, pelo simples fato de que
queremos continuar na carne e sermos produtivos. Quando o amor se manifesta em
nós mesmos, mesmo na condição de sobrevivência, já é amor, autoamor, amor por si
mesmo, que é o básico que toda criatura deve ter por
si.
O amor transforma tudo, faz
tudo desaparecer e se mostrar com novos ares, uma verdadeira
maravilha.
Já vi gente ranzinza, chata
mesmo, daquelas que ninguém suporta estar presente, que um dia, sem ter nem para
quê, se apaixonou, conheceu o amor verdadeiro, e aí, por força das
circunstâncias, teve que se modificar por dentro para agradar a pessoa amada. É
o amor transformador.
O amor também se dá quando
a gente se apieda da condição do outro. Vemos o outro sofrer tanto que não
queremos compartilhar a dor daquele jeito, então, pomos a orar, a pedir pela sua
“absolvição”, pelo seu alívio, e o Pai que atende toda solicitação para o bem dá
lá o seu jeitinho.
Quando pensamos no outro,
quando saímos de nós mesmos em busca do outro, quando deixamos de ver para o
nosso próprio umbigo, estão é sinal que estamos evoluindo. O mundo não é somente
eu, começamos a pensar. Mais do que isso, começamos a perceber também que a
nossa felicidade, aquela verdadeira, nos diz que eu só serei, de fato, feliz se
eu ver igualmente a felicidade de meu irmão de
caminho.
Esta solidariedade
irrestrita, este gostar por si mesmo, nos levar espontaneamente ao encontro do
Criador. É assim. Completamo-nos à medida que saímos de nós e vamos ao encontro
do outro, reflexo de Deus perto de nós. Na verdade, ao amarmos o nosso irmão de
caminho estaremos, por tabela, amando o nosso próprio
Pai.
É assim a maravilha do
amor.
Amor de ação e não apenas
de pregação.
Amor de devoção e não
apenas de simples emoção.
Amor de coração e não
apenas de apelação.
Viva o amor e será bem mais
feliz.
Helder
Camara
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