Agente das Mudanças
Que destruição bárbara!
Meu
Deus, como se pode imaginar que alguém, em sã consciência, vá se armar até os
dentes e sair matando pessoas por aí como aconteceu esta semana em Denver, nos
Estados Unidos, com aquele senhor na sala de exibição de um filme denominado
Batman.
Meu Deus, quantas vidas inocentes ceifadas imediatamente - se bem que
sempre há uma justiça maior a nos coordenar a vida -, mas que brutalidade a toda
prova, que despautério. Um homem como esse por aí como cidadão comum, instruído
no cérebro, era quase doutor, mas um analfabeto nas coisas do espírito.
A
aniquilação de diversas vidas brutalmente acende novamente o pisca-alerta de
nossas consciências sobre a educação que estamos proporcionando aos nossos
filhos, sobretudo quando toleramos o uso da violência “controlada” como se isso
fosse normal. Tornou-se, mas não é. O incentivo à barbárie como esta que o mundo
presenciou se dá pela ausência de educação pela/para a paz. Se ouve de tudo na
mídia, mas com ênfase nas coisas da violência. Os videogames são infestados de
jogos de destruição, tiros, guerras, num exercício permanente de enfrentamento
ou estímulo à violência. Depois não querem que apareçam os insanos...
Sei que
tudo deve ser feito de maneira comedida, mas não se deve ter tolerância alguma
com qualquer expressão de violência, a quem que seja e mesmo virtualmente ou nas
telas televisivas e cinematográficas. É engraçado, estimula-se a violência e
quando ela ocorre isto causa repugnância social. Incoerente, mas já é um
primeiro passo.
Ao que me cabe comentar nestas linhas, lembro a função
armamentista que os Estados Unidos da América sempre liderou. As armas são
vendidas livremente em lojas norte-americanas e munição é o que não falta. E
para quê? Para guardar em casa e nada fazer? Não, quem se arma prepara-se para
uma guerra, de qual nível for.
A paz, meus irmãos, deve está presente em
todas as atividades diárias. O nosso primeiro impulso deve ser o de querer o bem
do próximo e esperar que ele faça o mesmo. As armas dizem nas entrelinhas: “se
você vier me atacar, eu te ataco primeiro, estou preparado para lhe ferrar...” É
mais ou menos assim.
Meus irmãos, invertamos logo a lógica das coisas. É a
vida que deve vir em primeiro lugar e não a morte. É a paz que deve vir antes de
tudo e não a violência gratuita. É o desejo de irmanar-se com o meu próximo que
deve mover as minhas relações sociais. É para isso que veio o Senhor Jesus, para
nos adiantar que é somente através do amor que conseguiremos construir uma
sociedade diferenciada e você faz parte dela e é agente primeiro destas
mudanças.
Que Deus nos abençoe,
Helder Camara por intermédio de Carlos Pereira
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