23.7.12


Agente das Mudanças
Que destruição bárbara!
Meu Deus, como se pode imaginar que alguém, em sã consciência, vá se armar até os dentes e sair matando pessoas por aí como aconteceu esta semana em Denver, nos Estados Unidos, com aquele senhor na sala de exibição de um filme denominado Batman.
Meu Deus, quantas vidas inocentes ceifadas imediatamente - se bem que sempre há uma justiça maior a nos coordenar a vida -, mas que brutalidade a toda prova, que despautério. Um homem como esse por aí como cidadão comum, instruído no cérebro, era quase doutor, mas um analfabeto nas coisas do espírito.
A aniquilação de diversas vidas brutalmente acende novamente o pisca-alerta de nossas consciências sobre a educação que estamos proporcionando aos nossos filhos, sobretudo quando toleramos o uso da violência “controlada” como se isso fosse normal. Tornou-se, mas não é. O incentivo à barbárie como esta que o mundo presenciou se dá pela ausência de educação pela/para a paz. Se ouve de tudo na mídia, mas com ênfase nas coisas da violência. Os videogames são infestados de jogos de destruição, tiros, guerras, num exercício permanente de enfrentamento ou estímulo à violência. Depois não querem que apareçam os insanos...
Sei que tudo deve ser feito de maneira comedida, mas não se deve ter tolerância alguma com qualquer expressão de violência, a quem que seja e mesmo virtualmente ou nas telas televisivas e cinematográficas. É engraçado, estimula-se a violência e quando ela ocorre isto causa repugnância social. Incoerente, mas já é um primeiro passo.
Ao que me cabe comentar nestas linhas, lembro a função armamentista que os Estados Unidos da América sempre liderou. As armas são vendidas livremente em lojas norte-americanas e munição é o que não falta. E para quê? Para guardar em casa e nada fazer? Não, quem se arma prepara-se para uma guerra, de qual nível for.
A paz, meus irmãos, deve está presente em todas as atividades diárias. O nosso primeiro impulso deve ser o de querer o bem do próximo e esperar que ele faça o mesmo. As armas dizem nas entrelinhas: “se você vier me atacar, eu te ataco primeiro, estou preparado para lhe ferrar...” É mais ou menos assim.
Meus irmãos, invertamos logo a lógica das coisas. É a vida que deve vir em primeiro lugar e não a morte. É a paz que deve vir antes de tudo e não a violência gratuita. É o desejo de irmanar-se com o meu próximo que deve mover as minhas relações sociais. É para isso que veio o Senhor Jesus, para nos adiantar que é somente através do amor que conseguiremos construir uma sociedade diferenciada e você faz parte dela e é agente primeiro destas mudanças.
Que Deus nos abençoe,
Helder Camara por intermédio de Carlos Pereira

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