JARBAS – “Iniciamos os trabalhos da noite de hoje, rogando a
Jesus a sua Paz e pedindo aos espíritos coordenadores das nossas atividades que
nos assistam e nos inspirem à melhor produtividade nesta noite. Que os espíritos
amigos se utilizem dos nossos médiuns, conforme o que estiver programado pela
coordenadoria espiritual”.
ALFREDO BASTOS – “Boa Noite Jarbas, boa noite
amigos presentes nesta noite. Imagino que alguns possam questionar a minha
vinda, logo como primeiro a manifestar, sempre no início dos trabalhos,
ultimamente; mas volto a dizer que estas minhas manifestações fazem parte de um
projeto de trabalho estabelecido para este centro, pelos espíritos amigos da
casa, nesta disposição de conversar livremente com vocês. Continuo a disposição
porque creio que temos muito a conversar em vários trabalhos nesta casa ou em
outro local onde isto for possível.
Estou a disposição de
vocês.”
FERNANDO – “Amigos, se vocês me permitem, eu gostaria de fazer a
primeira pergunta ao Alfredo, dando continuidade a um questionamento que fiz,
semana passada, querendo saber dele o porquê de não se falar de coisas que ele
fala aqui, em outros centros espíritas.
Algo que você nos falou, Alfredo, e
que nos sugere a lhe perguntar mais, é naquela sua colocação de que os espíritas
estacionaram em Nosso Lar, não falaram mais sobre o Mundo Espiritual, a não ser
nos outros livros das obras do mesmo André Luiz e também, mais recentemente
naqueles livros editados pela Petit, que nos trazem espíritos falando sobre a
mediunidade da Vera Lúcia Marinzeck.
Eu fiquei com aquela informação que
você passou, e que faz muito sentido, de que o Nosso Lar de hoje não é mais o
mesmo relatado por André Luiz, assim como São Paulo não é hoje a mesma cidade
que era na década de quarenta.
Você poderia nos falar um pouco mais do Mundo
Espiritual e relatar sobre algumas modificações do Nosso Lar neste espaço de
tempo?”
ALFREDO – “Muito interessante a sua pergunta, Fernando, todavia, mais
uma vez quero lembrar-lhes que o Mundo Espiritual não se resume a Nosso Lar.
Instalou-se no movimento espírita a cultura de que o Nosso Lar é o Mundo
Espiritual e a todo instante estamos vendo palestrantes falando dessa Colônia,
repetidamente, inclusive em regiões do Brasil e do exterior que não têm a ver
com ela.
Se algum encarnado aí dissesse que Guaratinguetá é a cidade, teria
sentido?
Como, a cidade?
Guaratinguetá é uma cidade brasileira, como
milhares de outras, que é conhecida apenas por alguns brasileiros e não por
todos os brasileiros.
Da mesma forma é Nosso Lar, no mundo espiritual, apenas
uma colônia, e vocês precisam se adaptar a esta realidade. Chegou a época de uma
nova conceituação e nova visão do que seja o mundo espiritual nas incalculáveis
dimensões, além do Planeta Terra, além do Sistema Solar e além da Via Láctea,
quando espíritas estão resumindo tudo a uma pequena região localizada em parte
do Estado do Rio de Janeiro”.
Sei que serei considerado um espírito
pseudo-sábio e até obsessor por vários espíritas que não admitirão desencarnar e
não encontrar Lísias, Dona Laura, Clarêncio e as mesmas pessoas que o André Luiz
encontrou, mas não posso omitir a disposição de convidar os espíritas e entender
que o Mundo Espiritual é infinitamente maior do que isto.”
LOURDES – “Estamos
entendendo, Alfredo, mas me satisfaça mais uma curiosidade: Você está falando em
Nosso Lar, mas você conhece Nosso Lar? Você já viveu lá?”
ALFREDO – “Não
conheço Nosso Lar, Lourdes, assim como, quando encarnado, não tive oportunidade
de conhecer Cuiabá, Porto Velho, Teresina, João Pessoa, Maceió e várias cidades
brasileiras, assim como não conheço milhares de colônias fora da região
brasileira e também não conheço as inúmeras que existem fora da
Terra.”
NEUZINHA – “Mas Alfredo, não dizem que os espíritos podem volitar,
podem se deslocar com a velocidade do pensamento e influenciarem em nossas vidas
muito mais do que imaginamos?”
ALFREDO – “Muitos espíritas mantém uma idéia
de que toda pessoa, depois que desencarna, vira super-homem desencarnado.
Lembram daquelas historinhas e dos filmes que mostram o super-homem voando e até
parando o movimento de rotação da Terra? Será que é daquele jeito que imaginam
todos os desencarnados?
É verdade que os espíritos podem influenciar na vida
dos homens muito mais do que eles podem imaginar, mas daí a imaginar que tenham
super poderes há uma distância grande.
Um espírito como o Dr. Bezerra de
Menezes, por exemplo, pode agora influenciar um médium que esteja em Porto
Alegre, no Rio Grande do Sul, deixar uma mensagem sua gravada no seu cérebro,
para que depois ele descarregue através da psicografia ou da psicofonia e
imediatamente deslocar-se até Manaus, para deixar outra mensagem através de
outro médium, de lá ir até João Pessoa para fazer a mesma coisa. Mas não são
todo os espíritos que podem fazer isto.
Conforme lhes disse, há espíritos que
se protegem da chuva, há espíritos que só conseguem entrar na sua casa depois
que a porta abre e estas limitações persistem até que eles vão tomando
consciência das suas novas condições.
Lembrem-se sempre de que o mundo
espiritual é de aprendizado constante.”
CLÓVIS – “E a questão da comunicação
pelo pensamento, Alfredo? Nos é ensinado que os espíritos não precisam mais
falar para se comunicar com os outros.”
ALFREDO – “Também não é bem assim. No
mundo espiritual não se torna necessária a comunicação verbal, mas, repito, nem
todos os espíritos que aqui chegam têm esta consciência e nem sabem como isto se
processa.
Vale lembrar que no mundo encarnado também tem muitas pessoas que
se comunicam pela telepatia, naturalmente. É questão de exercício.
No mundo
espiritual também há necessidade de exercícios, para tudo.
Há pessoas
preguiçosas no universo encarnado? Há também preguiçosos no desencarnado.
Da
mesma forma que há acomodados, indiferentes, estacionados, pessimistas e
conformados em ambos os lados. Do lado de cá tem gente que morre de medo de
morrer.”
JARBAS – “Alfredo. Sabemos que os obsessores conduzem as pessoas
obsedadas a praticarem o mal para os outros e para elas mesmas e entendemos que,
para isto, eles transmitem as suas idéias e não precisam falar, porque não são
ouvidas.”
ALFREDO – “Elas transmitem, sim, as suas idéias, mas também falam
ao ouvido das pessoas. Não provocam a vibração do tímpano, mas a vibração da
mensagem chega ao cérebro, pelas suas freqüências que, se coincidirem com a
freqüência da pessoa, influenciam mesmo negativamente.”
JARBAS – “Ou
positivamente também, não é?”
ALFREDO – “Não, neste caso é só negativamente,
porque quem influencia positivamente são os espíritos amigos, os bons, e esses
não precisam se aproximar do ouvido de ninguém para transmitir idéias, já que
sabem como fazer de mente para mente, e assim o fazem”.
JULIO – “Alfredo,
você poderia explicar melhor esse negócio de espírito desencarnado falar ao
ouvido de pessoas encarnadas? Eu tenho certa dificuldade de entender isto, pois
pelo que sei todos os espíritos exercem as suas influências de mente para
mente”.
ALFREDO – “Todos não, apenas aqueles que sabem que podem fazer assim.
Quando o espírito embrutecido aprende que assim pode ser feito, assim ele faz,
mas, conforme eu lhes disse, o mundo espiritual é também mundo de aprendizado
constante e todos estão em busca de novos conhecimentos.
Quem trabalha em
mediúnicas sabe que muitos espíritos nem sabem que morreram, só vêm a saber
disto na mediúnica, não é verdade?
Os que estão ainda em perispíritos mais
densos, estão em corpos quase que materiais, e por isto têm mais necessidade de
atitudes materiais.
Vocês já devem ter visto muitos casos de pessoas que,
repentinamente, se assustam e dizem que parece que alguém disse alguma coisa
para elas e até perguntam se foi você quem lhe disse ou perguntou alguma coisa.
- Mãe, a senhora me chamou?
- Não, minha filha, eu não chamei.
Quantas
e quantas vezes vocês já não ouviram isto.
Você diz que não foi você e ela
simplesmente deixa pra lá, achando que simplesmente foi uma impressão e que nada
aconteceu.
O homem precisa prestar mais atenção nas coisas que acontecem
consigo, assim como nos seus sonhos e em tudo o que, em princípio, parece-lhe
que não foi nada.”
NEUZINHA – “Alfredo, fale pra nós como é viver num mundo
de Justiça Plena, onde não há maldade, não há gente enganando ninguém, porque aí
prevalece a Justiça de Deus”.
ALFREDO – “Neuzinha, é um equívoco também achar
que o mundo espiritual é um mundo de Justiça Plena, como você afirma.
É
muito comum alguém aí dizer que uma pessoa que morreu foi encontrar-se com
Jesus, foi estar ao lado de Deus ou de Maria. Quanta ingenuidade, quanta
desinformação.
Será que vocês que estão aí, acham que eu, por estar
desencarnado, vivo encontrando-me com Jesus, com Maria e com os espíritos mais
evoluídos? Ledo engano, Jesus está, sim, no mundo Espiritual, mas isto não quer
dizer que todo mundo que está no mundo espiritual esteja na dimensão que ele
está.
Vocês se lembram que no relato de André Luiz, consta que a sua mãe
baixou para encontrar-se com ele?
Baixou de onde? Só pode ter sido de algum
outro plano superior àquela colônia, que ele identificou como Nosso
Lar.
Então, entendam que existem vários planos no mundo espiritual, ou seja,
inúmeras dimensões e os espíritos vêm fazendo esforços para ensinar isto a
vocês, apesar das resistências e das intolerâncias do meio espírita.”
JARBAS
– “Se você fala em diversas dimensões, dá-nos a entender que então os espíritos
mudam de dimensões, são transferidos de dimensões. É isto?”
ALFREDO – “É
exatamente isto. Vocês acham que Voltaire, caso não esteja encarnado, esteja
exatamente no mesmo plano que eu?
Eu iria adorar saber onde vive a Joanna de
Ângelis, por exemplo, e tentar deslocar-me até lá, já que consegui aprender como
se deslocar a longas distâncias rapidamente. Teria muito prazer em vê-la e em
aprender um pouco mais com ela que, certamente, deve pertencer a algum centro
educacional onde ela vive, já que é uma educadora por excelência.
A
transmigração de espíritos de um plano para outro é algo tão grande e tão
complexo que está muito além da compreensão de vocês. Por enquanto vocês só
sabem alguma coisa acerca da reencarnação, que é um desses processos, já que
retornar ao mundo encarnado, do plano de vocês, torna-se necessário adquirir um
novo corpo de carne, por isto que se chama reencarnação.
Apenas para vocês
terem uma leve noção: Suponhamos que em uma dessas dimensões o renascimento de
espíritos ocorre em um corpo de plástico. Aí não seria reencarnação, seria
replastificação. Entenderam?
É óbvio que o plástico não é mais matéria no
mundo espiritual, mas para que o exemplo seja bem entendido, preferi utilizá-lo
como exemplo, por ser uma matéria que todo terreno conhece.”
JARBAS – “Allan
Kardec não fala sobre isto, Alfredo”
ALFREDO – “Você já imaginou o tamanho da
biblioteca que seria necessária para compor as obras básicas do Espiritismo se
os espíritos dissessem tudo a Kardec, naquele tempo?
Se a humanidade não
entende, ainda, o Espiritismo com a resumida obra que lhes é disponiblizada, se
os próprios espíritas, em maioria, não conhecem ainda essa obra do porte que é,
o que aconteceria se os espíritos avançassem e ensinassem mais no tempo de
Kardec?
Imaginem o livro dos espíritos com o dobro de páginas que tem
hoje.
Simplesmente o Espiritismo não existiria na Terra.”
LOURDES – “Por
que os espíritos nivelam por baixo? Será que eles não sabem que aqui tem também
muitas pessoas que tem a visão da necessidade de aprender mais e de avançar mais
no entendimento da realidade espiritual?”
ALFREDO – “É exatamente o que as
coordenações de novas revelações vêm tentando fazer agora, designando vários
espíritos para se comunicarem com as pessoas de forma natural, diálogos
informais, à vontade, sem impor nada, sem colocar nada como verdades, apenas
deixando que vocês raciocinem e tirem as conclusões com as suas próprias
cabeças.
Mas não está fácil. Os próprios espíritas, aqueles que mais deveriam
estar abertos ao diálogo com os espíritos, reagem a qualquer informação nova que
possa surgir e vocês estão vendo essas reações acontecerem a todo
instante.”
CLÓVIS – “Entendo perfeitamente o que você está dizendo, Alfredo,
e até acho que todo mundo aqui está entendendo.
Mas há uma coisa que você
disse aí, que me convida a tirar mais uma dúvida contigo:
Você disse que
adoraria saber onde vive a Joanna de Ângelis, para ir lá, para vê-la e tentar
aprender um pouco mais com ela. Você não tem condições de se deslocar a lugares
onde estejam espíritos como a Joanna? Ela não poderia falar com
você?”
ALFREDO – “Repito que as dimensões são diversas, o nível perispiritual
dos corpos que os espíritos usam são diferentes também e nem todos os que vivem
em um plano tem condições de ver espíritos que vivem em outros.
Da mesma
forma que nem todo encarnado consegue ver espíritos desencarnados, possibilidade
facultada apenas aos médiuns videntes, no plano em que vivo também nem todos
conseguem ver espíritos que vivem em planos superiores.”
NEUZINHA – “Mas
Divaldo consegue ver Joanna de Ângelis por aqui, estar em constante contato com
ela e nos traz os obras produzidas por ela. O nosso mundo é bem material e
grosseiro. Como pode isto?”
ALFREDO – “Divaldo é um dos médiuns especiais,
como vários outros no plano de vocês, e espíritos como Joanna conseguem
comunicar-se com facilidade com eles. Mas tem gente no mundo em que vivo que não
consegue ver um espírito desse nível”.
JARBAS – “Ih, Alfredo, explique isso
aí direito. Como é esse negócio de médiuns especiais e como é esse negócio de
espíritos desencarnados que não conseguem ver outros desencarnados, que podem
ser vistos por encarnados?”
ALFREDO – “Jarbas, é aquele negócio de encarnados
acharem que todo mundo que desencarna vai estar junto de Jesus. É preciso
entender que o fato do mundo espiritual ser espiritual não quer dizer que todos
os seres que vivem nele sejam superiores e tenham mais poderes que os
encarnados. Vocês sabem disto, ao conviverem com inúmeros espíritos sofredores
nas mediúnicas e com os próprios que são chamados obsessores.
Quando lhes
falei em médiuns especiais, falei da diversidade enorme de nível de médiuns que
existe na Terra e vocês sabem que existem médiuns com potencialidades
variáveis.
O termo especial que utilizei em relação a Divaldo não tem a ver
com a fama adquirida por ele e sim com a sua dedicação à causa espírita, à
seriedade e ao amor com que ele conduz o compromisso espírita, assim como vários
outros médiuns de centros espíritas, que se acham simples, pessoas não
conhecidas fora dos centros onde trabalham.
Vários médiuns podem ver a
Joanna, assim como ao Dr. Bezerra, e podem até trabalhar com eles, todavia a
concepção que têm sobre a humildade, que entenderam equivocadamente, os levam a
não acreditar que isto seja possível.
Torna-se necessário que os espíritas
deixem os médiuns em paz, encerrem qualquer tipo de pratrulhamento, pressões e
cobranças, para que eles se desenvolvam mais.
Vejamos o exemplo daqui: A
amiga Regina, diante dos fatos ocorridos nesta casa, travou-se, vive na
defensiva com medo de aparecer um outro Alfredo para complicar a sua vida e não
se disponibiliza ao trabalho o quanto poderia, tornando ocioso o potencial que
tem.
É lamentável que ainda existam médiuns que vivem amedrontados, dentro
das próprias casas espíritas, com medo de espíritas.
Antigamente os médiuns
morriam de medo era da polícia, que era acionada pelos padres, para prendê-los,
hoje morrem de medo dos próprios espíritas.”
REGINA – “É verdade, Alfredo, é
verdade meus irmãos. Tudo o que ele disse é verdade. Eu quero dar tudo de mim,
mas não consigo mesmo ficar a vontade, relaxar e concentrar o quanto deveria. Se
bem que eu gostaria.”
LOURDES – “É chato a gente ter que admitir, mas eu
tenho conversado com a Regina e tenho visto como ela está”.
NEUZINHA – “O que
a gente deve fazer para mudar este quadro, Alfredo?”
ALFREDO – “O que vocês
já estão fazendo. Esta disposição de falarem com um desencarnado como vocês
estão fazendo é um bom princípio e comecem a se preparar, porque outros
espíritos amigos virão aqui, já que o ambiente está propício a tal, para,
também, conversarem como vimos conversando.
É até bom e muito recomendável
que vocês conversem com outros espíritos, troquem idéias com eles, fiquem a
vontade com eles, como estão comigo, para não formarem conceitos com base apenas
no que diz um espírito só. A doutrina nos recomenda isto.
Pensem inclusive na
hipótese de outro espírito discordar de algo que eu já tenha dito a vocês. E se
isto acontecer, não achem estranho, questionem, raciocinem, levem os dois pontos
de vistas ao crivo da razão, sem esquecer que Kardec deve ser sempre a
base.”
CLOVIS – “Alfredo. Percebemos o cuidado que você sempre tem, desde o
primeiro dia que aqui veio, alertando-nos sempre que Kardec é a base, que
devemos sempre nos orientar por Kardec, o que concordamos e não pode ser de
outra maneira, em se falando de Espiritismo.
Mas e quando surgem informações
que não constam ainda em Kardec, o que vamos fazer? Que tipo de farol o espírita
deve se mirar, se não for em Kardec?”
ALFREDO – “A melhor maneira que o
espírita tem para estar com Kardec é não deixar o Espiritismo estacionado e
congelado.
Estar com Kardec não é entender que toda a realidade da vida
encontra-se encerrada nas suas páginas, posto que ele nunca se outorgou a
chancela de possuidor da verdade absoluta e inquestionável.
O critério que o
espírita não deve abrir mão é o de levar todos os questionamentos ao crivo da
razão, da lógica, do bom senso, da moralidade e da ética, em condições de
encarar a razão em todas as épocas da humanidade.
Faça ao seu próximo o que
gostaria que fizessem a você e não faça o que não quer que lhe façam, aí está a
máxima moral.
Para encerrarmos nossa conversa da noite de hoje só mais uma
observação:
Para poder dizer que está com Kardec é fundamental e
indispensável conhecê-lo integralmente, e isto só é possível com o estudo
criterioso de todas as suas obras. Repito: estudo criterioso de em todas as
obras.
Boa noite a todos.”
E assim foi encerrada, mais uma vez, a sua
participação na noite. Alguns espíritos outros vieram, inclusive através da
Regina, na mesma noite, confirmaram o de acordo com o trabalho que o Alfredo vem
fazendo e deixaram claro não ser interessante, no momento, que outros viessem
trazendo o mesmo volume de informações, a fim de não saturar as cabeças dos
participantes, pois que as dosagens semanais trazidas pelo Alfredo já eram
suficientes para que as cabeças dos amigos pensassem durante a semana.
O
detalhe interessante é que todo mundo passou a comprar a “Revista Espírita”, de
Allan Kardec, para estudar. Quem pode comprar a coleção completa comprou, mas a
maioria começou a comprar pelo primeiro livro e ir comprando na medida em que o
estudo avança.
Já tem gente que diz começar a perceber que o Allan Kardec da
Revista Espírita é diferente daquela formatação que dão a ele enquanto
Codificador da Doutrina.
Eu já digo que a partir da Revista de 1862 você
consegue perceber mais esta diferença, nitidamente, quando ele vai ficando mais
experiente, depois de mais contatos com os espíritos, o que é natural em todo
mundo que se dispõe a fazer mais Espiritismo com espíritos.
Fica aí, então,
mais este material para a sua leitura.
Abração
Alamar Régis
Carvalho