DEUS E O
UNIVERSO
Deus é
uma causa invisível, mas real. Constatamos sua existência pela sua criação
visível, no que apalpamos e enxergamos. Crer em Deus é função da inteligência.
A própria ciência já não pode andar mais sem a convicção da existência de uma
força que conduz e sustenta a todos. As divisões existentes em tudo o que se
sabe, são para facilitar a compreensão de tudo que se quer aprender. E neste
sentido que a medicina, o direito, a mecânica, a religião e a própria cultura
se dividem em variadas especialidades. Deus dividiu o seu saber pelas leis que
determinou, e fez nascer o universo. Homem algum é capaz de alcançar, e mesmo
sentir, o que é a grandeza da vida universal. Mesmo da Terra, em que estagia, a
mente humana não tem condições para sentir a sua extensão, visualizando as
águas, os mares, as matas, as árvores, o ar, a luz, as trevas, o fogo, os minerais,
os animais. O universo não é Deus, como muitos pensam. Ele está ligado ao
Criador por fios que desconhecemos, porém é obra das Suas mãos. Essa é a
equação que devemos dominar, para reconhecer a existência de um Criador fora da
criação, com a sua personalidade diferente, com a sua existência própria, a
fazer leis, a construir mundos e sóis, estrelas, galáxias e universos sem
conta, que fogem à capacidade humana e mesmo às espirituais. A mente do homem é
insignificante, em comparação com a mente divina, mas pode tornar-se gigante,
se ela for obediente aos preceitos organizados pela fonte criadora. E, ainda
mais, se o universo existisse de toda a eternidade, como Deus, não poderia ser
obra sua. E se ele está submetido às leis, ele não tem vontade própria qual
Deus, é uma mecânica dirigida por uma sabedoria, e esta é esse Deus de que
falamos e que todos sentem na profundeza da consciência.
Filosofia Espírita L.E.37 – João N. Maia
– Miramez – Toninho Barana.
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