A pátria está devastada.
E se sabe bem o porquê e reina um clima de profunda confusão. O desarranjo civil parece breve, haja vista que a plebe anda enfurecida com a abreviação de direitos sociais. De outro lado, o grande capital já se preocupa, pois economia em baixa, os lucros também diminuem. Todos estão atônitos, afinal, para onde vai o Brasil?
Esta pergunta tem resposta, senhores!
O Brasil vive tempos turbulentos, de grande agonia social, mas tem um enorme potencial a desenvolver. Muito do que se fez é apenas um sinal do que pode ainda a ser feito.
Os recursos naturais são abundantes. Nossa gente é inteligente e combativa. Nossos gestores possuem lá a sua qualidade. O que nos falta é decisão política de ser diferente do que somos. Outras nações, de talentos menores que os nossos, já fizeram a sua escolha bendita e hoje nutrem os resultados destas opções estratégicas.
Quando se pensa unicamente no hoje, quando se tem, tão somente, a preocupação com o dia de amanhã, quando não se enxerga propósito no que se faz, pouca ou nenhuma ação de melhoria sustentável pode ser implementada.
Havia um projeto de país nos tempos da monarquia. O imperador Pedro II possuía uma visão nobre do mundo e vislumbrava o nosso país como sendo a grande nação do terceiro milênio.
Conduziu, dentro das suas possibilidades, o Brasil de maneira soberba, hoje se sabe o quanto ele fez devido de bom posicionando-nos inteligente em algumas frentes da economia e do bem-estar social. Os tempos naturalmente eram outros, mas hoje temos um quadro muito claro do que podemos fazer. O que nos falta, então?
Uma grande união nacional em torno de objetivos claros e definidos depois de larga consulta com todos os principais atores da arena política, social e econômica, logicamente legitimado nas urnas.
Esta visão estratégica de gestão, independentemente de quem esteja momentaneamente no governo, é imprescindível para não ser perder tempo e recursos.
Há alguns eixos que considero importante neste projeto de país que defendo.
Em primeiro lugar, um país não se faz e não se põe no contexto internacional se não houver um projeto educacional de qualidade para o seu povo. Educação é matéria nobre, mas até os dias atuais serviu apenas como verniz para discursos inflamados e populistas. O povo nem sabe bem que é isso, mas, no fundo, que é bom e imprescindível. De outro modo, sequer sairemos do lugar.
Num segundo plano, não menos importante, está o combate feroz a desigualdade e a injustiça. As distâncias sociais existentes no nosso país são inadmissíveis, motivo de grande vergonha nacional. Como podemos ter uma nação livre e pujante submetendo parcelas significativas da população a uma condição de vida subumana, desrespeitosa, menor. Os abismos sociais e econômicos existentes são vergonhosos e deve se constituir no objetivo permanente dos governos.
Num outro patamar de prioridade insere-se a nossa decisão de ser uma economia forte, robustecida, enraizada em fundamentos sólidos. Com a agricultura que temos, com a base industrial instalada, com os investimentos em ciência e tecnologia, e avançando no pleno emprego, teremos mais condições de tocar os demais projetos em questão.
A nossa infraestrutura deve dar sustentação a economia, mas em investimentos que possuam consequência, não sejam reivindicações pontuais de políticos, mas um grande projeto de Brasil, onde cada um participe com investimentos que deem sustentação ao plano global.
Por fim, não menos importante, a nossa inserção internacional com o que temos de melhor. Nos dias atuais, onde as economias e os povos se juntam como um só, não podemos deixar de privilegiar as relações internacionais e de conexões em torno deste projeto maior. É imprescindível aprender com quem já fez e deu resultados. Adaptar às nossas condições. Copiar e desenvolver o que puder ser feito para o conjunto da população.
O que deve nos diferenciar, no entanto, é a força da nossa gente, é aquilo que se convencionou chamar de capital humano. A nossa capacidade adaptativa e criativa. O nosso bom humor e inteligência. O nosso “jogo de cintura” e entusiasmo.
Não somos melhores que ninguém e nem deve ser este o intuito principal, mas devemos potencializar ao máximo as nossas capacidades e diminuir significativamente aquilo que nos atrapalha seguir adiante.
Temos espaço, temos povo, temos recursos, o que nos falta além de projeto, união e determinação?
Dizem que tudo a seu tempo, é verdade, mas o nosso somos nós que construímos ou fazemos acontecer, então que se faça logo.
As crises, por mais duradouras que sejam, um dia chegam ao fim e novo ciclo de prosperidade iniciará.
Nada será conseguido que não haja sacrifícios, mas é para vencer a estes desafios que estamos aqui, cada um fazendo a sua parte.
Vamos vencer porque este é o nosso destino.
Vamos avançar porque há uma força invisível a nos empurrar.
Vamos ser felizes porque foi para isso que o Divino Criador nos fez.
Vamos estar juntos neste novo amanhã do nosso Brasil.
Joaquim Nabuco - Blog de Carlos Pereira.
E se sabe bem o porquê e reina um clima de profunda confusão. O desarranjo civil parece breve, haja vista que a plebe anda enfurecida com a abreviação de direitos sociais. De outro lado, o grande capital já se preocupa, pois economia em baixa, os lucros também diminuem. Todos estão atônitos, afinal, para onde vai o Brasil?
Esta pergunta tem resposta, senhores!
O Brasil vive tempos turbulentos, de grande agonia social, mas tem um enorme potencial a desenvolver. Muito do que se fez é apenas um sinal do que pode ainda a ser feito.
Os recursos naturais são abundantes. Nossa gente é inteligente e combativa. Nossos gestores possuem lá a sua qualidade. O que nos falta é decisão política de ser diferente do que somos. Outras nações, de talentos menores que os nossos, já fizeram a sua escolha bendita e hoje nutrem os resultados destas opções estratégicas.
Quando se pensa unicamente no hoje, quando se tem, tão somente, a preocupação com o dia de amanhã, quando não se enxerga propósito no que se faz, pouca ou nenhuma ação de melhoria sustentável pode ser implementada.
Havia um projeto de país nos tempos da monarquia. O imperador Pedro II possuía uma visão nobre do mundo e vislumbrava o nosso país como sendo a grande nação do terceiro milênio.
Conduziu, dentro das suas possibilidades, o Brasil de maneira soberba, hoje se sabe o quanto ele fez devido de bom posicionando-nos inteligente em algumas frentes da economia e do bem-estar social. Os tempos naturalmente eram outros, mas hoje temos um quadro muito claro do que podemos fazer. O que nos falta, então?
Uma grande união nacional em torno de objetivos claros e definidos depois de larga consulta com todos os principais atores da arena política, social e econômica, logicamente legitimado nas urnas.
Esta visão estratégica de gestão, independentemente de quem esteja momentaneamente no governo, é imprescindível para não ser perder tempo e recursos.
Há alguns eixos que considero importante neste projeto de país que defendo.
Em primeiro lugar, um país não se faz e não se põe no contexto internacional se não houver um projeto educacional de qualidade para o seu povo. Educação é matéria nobre, mas até os dias atuais serviu apenas como verniz para discursos inflamados e populistas. O povo nem sabe bem que é isso, mas, no fundo, que é bom e imprescindível. De outro modo, sequer sairemos do lugar.
Num segundo plano, não menos importante, está o combate feroz a desigualdade e a injustiça. As distâncias sociais existentes no nosso país são inadmissíveis, motivo de grande vergonha nacional. Como podemos ter uma nação livre e pujante submetendo parcelas significativas da população a uma condição de vida subumana, desrespeitosa, menor. Os abismos sociais e econômicos existentes são vergonhosos e deve se constituir no objetivo permanente dos governos.
Num outro patamar de prioridade insere-se a nossa decisão de ser uma economia forte, robustecida, enraizada em fundamentos sólidos. Com a agricultura que temos, com a base industrial instalada, com os investimentos em ciência e tecnologia, e avançando no pleno emprego, teremos mais condições de tocar os demais projetos em questão.
A nossa infraestrutura deve dar sustentação a economia, mas em investimentos que possuam consequência, não sejam reivindicações pontuais de políticos, mas um grande projeto de Brasil, onde cada um participe com investimentos que deem sustentação ao plano global.
Por fim, não menos importante, a nossa inserção internacional com o que temos de melhor. Nos dias atuais, onde as economias e os povos se juntam como um só, não podemos deixar de privilegiar as relações internacionais e de conexões em torno deste projeto maior. É imprescindível aprender com quem já fez e deu resultados. Adaptar às nossas condições. Copiar e desenvolver o que puder ser feito para o conjunto da população.
O que deve nos diferenciar, no entanto, é a força da nossa gente, é aquilo que se convencionou chamar de capital humano. A nossa capacidade adaptativa e criativa. O nosso bom humor e inteligência. O nosso “jogo de cintura” e entusiasmo.
Não somos melhores que ninguém e nem deve ser este o intuito principal, mas devemos potencializar ao máximo as nossas capacidades e diminuir significativamente aquilo que nos atrapalha seguir adiante.
Temos espaço, temos povo, temos recursos, o que nos falta além de projeto, união e determinação?
Dizem que tudo a seu tempo, é verdade, mas o nosso somos nós que construímos ou fazemos acontecer, então que se faça logo.
As crises, por mais duradouras que sejam, um dia chegam ao fim e novo ciclo de prosperidade iniciará.
Nada será conseguido que não haja sacrifícios, mas é para vencer a estes desafios que estamos aqui, cada um fazendo a sua parte.
Vamos vencer porque este é o nosso destino.
Vamos avançar porque há uma força invisível a nos empurrar.
Vamos ser felizes porque foi para isso que o Divino Criador nos fez.
Vamos estar juntos neste novo amanhã do nosso Brasil.
Joaquim Nabuco - Blog de Carlos Pereira.
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