13.10.25
Imigração e Êxodo Planetário
*
O êxodo planetário acontecerá, e vem acontecendo, em proporções semelhantes ao da imigração racial.
*
A imigração racial, devido à falta de solidariedade entre os povos, poderá levar o homem à guerra.
*
A imigração racial é o choque de retorno para as nações que sempre escravizaram os povos mais frágeis.
*
Política alguma deterá o fenômeno da imigração racial, e está próximo em que os considerados imigrantes ocuparão o poder político em muitas nações.
*
O êxodo planetário, com a diminuição da taxa de natalidade, já vem acontecendo entre os que, por egoísmo, não mais desejavam atender ao “crescei e multiplicai-vos”.
*
Espíritos belicosos estão “aliciando”, nas Esferas próximas ao Orbe, os espíritos que não estão encontrando espaço para renascer entre os de sua maior afinidade.
*
A imigração é fenômeno que também vem acontecendo através da reencarnação – a imigração do Plano Espiritual para a Terra.
*
Milhões de espíritos “sabem”, ou intuem, que estão tendo uma de suas últimas oportunidade de renascimento na Terra.
*
Todos os tratados de paz celebrados entre as nações, na atualidade, não funcionarão – tratam-se simplesmente de manobras de ampliação do poder.
*
O espírito humano, com exceções, é insaciável em sua sede de domínio.
*
Em nome da justiça sempre se cometem as maiores injustiças do mundo, acumulando, os seus praticantes, mais carma ao seu carma existente.
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A Terra não será Mundo de Regeneração sem que, antes, muitas lágrimas sejam derramadas, e encharquem o seu chão.
*
O mundo europeu e o mundo americano fechou as portas da reencarnação para os espíritos, enquanto o mundo asiático as escancarou.
*
Entre os imigrantes encontraremos espíritos de grande primitivismo espiritual, cujo anseio não é o de somente encontrar alhures uma vida melhor em possível convivência pacífica, mas, sim, o de destruir e arrasar, tal o tamanho do ódio que acumulam dentro de si mesmos.
*
Inteligências perversas, fora do corpo, estão comandando as ações do fenômeno da imigração com a intenção de retardar a construção do Reino Divino entre os homens – o Cristo, pela crucificação, foi deportado da Terra, por envidar esforços no sentido de que judeus e árabes se unissem.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 12 de outubro de 2025.
12.10.25
Calmaria
Nos dias de hoje onde impera o materialismo febril do capital e do consumo esta pergunta é mais que pertinente.
A quem seguir?
Nestes tempos de muitos reveladores da verdade e de muitos profetas do Apocalipse esta pergunta é mais que oportuna.
Em quem confiar?
Nesta ocasião em que as informações explodem em mil possibilidades de acesso esta pergunta faz muito sentido.
Neste mundo confuso e cheio de questionamentos e desafios é imprescindível ter uma bússola segura para sabermos nos orientar.
Esta bússola se chama Jesus.
Jesus possui todas as respostas para os dias de hoje e para as eras que ainda virão.
Jesus prognosticou os dias atuais e pediu-nos calmaria porque as coisas que realmente veem de Deus têm lugar no coração.
Por que, então, se atormentar?
Talvez porque não prestemos a devida atenção as palavras de Jesus.
Possivelmente também porque não tenhamos o hábito de escutar os nossos corações.
Tudo isso faz sentido. Ora, vejamos!
Todos os estímulos do mundo moderno vão ao encontro dos sentidos físicos e da geração do prazer. Pouco nos importamos com o que nos eleva o espírito. Pelo menos não são estes os estímulos em profusão na mídia atual.
Parar e olhar para dentro de si e lá encontrar as respostas é uma atitude corajosa de quem deseja não ir ao encontro da corrente vigente.
Tomar esta decisão pode levar a entrar em choque com uma maioria que literalmente não vive, apenas sobrevive.
Seja por estar preocupada unicamente com a sobrevivência material – o que é perfeitamente compreensível; seja porque, pela falta do hábito, se insere em outras tantas atividades do dia a dia que se esquece deste repouso íntimo.
A calmaria de espírito serve para dar um freio nas demandas que chegam do exterior para reorientar o sentido do caminhar.
Convenhamos que esta atitude nos dias atuais pode ser também considerada como de absoluta sobrevivência do mesmo modo.
Confiar em Deus é ponto de partida para acalmar o coração, mas saber exatamente para onde se está indo é outro conforto que não se pode abrir mão.
Com Deus no coração e uma direção a seguir, o ser humano encontrará a paz que tanto deseja e se sentirá, certamente, mais feliz.
Ermance Dufaux - Blog de Carlos Pereira
11.10.25
Versos a Kardec
Salve do Codificador,
Que restaurou na Doutrina
O Evangelho do Senhor.
Formiga
*
A Kardec, no apostolado,
Nossa eterna gratidão,
Que, a serviço de Jesus,
Uniu a Fé à Razão.
Alceu Novais
*
Combatendo o fanatismo,
Kardec descerrou caminhos,
Que, da Terra, conduz o homem
Para a luz de Excelsos Ninhos.
Maria Modesto
*
Kardec voltou à Terra,
De mim mesmo testifico,
Que ele foi em novo corpo
O nosso estimado Chico.
Inácio Ferreira
*
Kardec, Médium excelente,
Que, do Além, à Humanidade,
Fez brilhar sobre a Terra
A estrela da Verdade.
Domingas
*
Sem Dona Amèlie Boudet,
Que sempre esteve ao seu lado,
Kardec, talvez, não lograsse
Todo êxito alcançado.
Rufina
*
Kardec no anonimato,
Sem contar com humano soldo,
De Paris, veio da França,
Ser Chico em Pedro Leopoldo.
Zoraide
*
Com “O Livro dos Espíritos”
Um aríete de luz,
Kardec venceu batalhas
Ao comando de Jesus.
Aurora
*
Salve Kardec e Chico.
3 de Outubro e 2 de Abril,
O Evangelho Redivivo
No Coração do Brasil.
Jaks Aboab
Autores Diversos/Baccelli
Lar Espírita “Pedro e Paulo”
Manhã de sábado do dia 4-1025
Uberaba - MG
10.10.25
Comentário Questão 788 do Livro dos Espíritos
A lei do progresso espiritual é um fato reconhecidamente real. Cada pessoa e cada povo tem a sua ascensão e a sua queda. Podemos observar isso na história de todos os povos do planeta, pois são processos da evolução das criaturas.
Na Terra não existe felicidade, porque os homens ainda desconhecem o equilíbrio das suas forças poderosas, que são o progresso moral e o progresso intelectual. Quando um povo se apega a só um destes, ocorrerá certamente um desnível, por lhe faltar o equilíbrio. Somente para o futuro, que não se encontra muito próximo, é que as nações deverão descobrir essas duas asas que as levarão à estabilidade espiritual, por encontrar o amor em todas as suas irradiações cristãs.
Os povos são individualidades agregadas que deverão crescer juntos, por uns precisarem dos outros, em trocas permanentes de valores. Todos os sofrimentos são oriundos da falta de conhecimentos espirituais e da prática das normas estabelecidas pelo Cristo.
Existem no mundo atual duas forças poderosas nascidas das mentes dos homens ansiosos por poderes transitórios, que são o capitalismo usurário e o socialismo ateu. Estes dois movimentos tendem a morrer, pois ficarão a dizer "Senhor, Senhor!" somente nas linhas frágeis da teoria, sem condições espirituais da vivência, para dar lugar à força do Cristo, que gera uma filosofia social cristã. Essa é que vai vencer e estabilizar os homens dentro das normas naturais, com a finalidade precípua de amar ao próximo como a si mesmo. Nada vai faltar, dentro da justiça de Deus.
Enquanto os homens estiverem alimentando os monstros do orgulho e do egoísmo, viverão sofrendo as conseqüências que essas imperfeições trazem ao ambiente onde vivem. Elas devem ceder lugar ao amor e à caridade.
Vamos ver o que registrou Lucas a esse respeito, no capítulo seis, versículo quarenta e seis:
Porque me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?
É necessário fazer o que Jesus manda que seja feito, atualizar as vidas dentro dos Seus preceitos a cada dia, porque a reforma íntima de cada um se refletirá no seu exterior. A felicidade, o céu existe ou pode existir dentro do coração que ama.
Decretos e leis humanas não consertam a vida de ninguém, se elas não são compatíveis com as leis eternas. As leis da Terra devem obedecer às do céu. Deus nunca deixou, como dizem alguns, o mundo nas mãos dos homens e com ele nunca deixou de se importar. Como se engana quem faz essa dedução! Os destinos dos homens estão nas mãos de Deus, e Ele, o Supremo Criador de todas as coisas, nos dirige a todos e, ainda mais, com todo amor. Queiramos ou não, somos dirigidos, e em torno de nós, dos dois planos da vida, estamos cercados por testemunhas espirituais constantemente, por ordem d'Aquele que é a vida.
Não existe estabilidade eterna na Terra, entre os povos. A vida no planeta é transitória, mas, com o tempo, pode-se viver quase feliz, dependendo do modo de viver. Cristo é a felicidade. Quem acompanha o Mestre dos mestres está sempre iluminada pelo Seu amor, aprendendo com Ele a amar também.
Um povo mais espiritualizado servirá de modelo para os outros povos, porém, para servir de exemplo é necessário o equilíbrio das forças que possui. É imprescindível que o intelecto esteja em plena conexão com a moral cristã: amor e sabedoria com as mãos dadas, e desta junção nascerá a luz.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
9.10.25
A Escolha Bendita (psicografia de outubro de 2015)
E se sabe bem o porquê e reina um clima de profunda confusão. O desarranjo civil parece breve, haja vista que a plebe anda enfurecida com a abreviação de direitos sociais. De outro lado, o grande capital já se preocupa, pois economia em baixa, os lucros também diminuem. Todos estão atônitos, afinal, para onde vai o Brasil?
Esta pergunta tem resposta, senhores!
O Brasil vive tempos turbulentos, de grande agonia social, mas tem um enorme potencial a desenvolver. Muito do que se fez é apenas um sinal do que pode ainda a ser feito.
Os recursos naturais são abundantes. Nossa gente é inteligente e combativa. Nossos gestores possuem lá a sua qualidade. O que nos falta é decisão política de ser diferente do que somos. Outras nações, de talentos menores que os nossos, já fizeram a sua escolha bendita e hoje nutrem os resultados destas opções estratégicas.
Quando se pensa unicamente no hoje, quando se tem, tão somente, a preocupação com o dia de amanhã, quando não se enxerga propósito no que se faz, pouca ou nenhuma ação de melhoria sustentável pode ser implementada.
Havia um projeto de país nos tempos da monarquia. O imperador Pedro II possuía uma visão nobre do mundo e vislumbrava o nosso país como sendo a grande nação do terceiro milênio.
Conduziu, dentro das suas possibilidades, o Brasil de maneira soberba, hoje se sabe o quanto ele fez devido de bom posicionando-nos inteligente em algumas frentes da economia e do bem-estar social. Os tempos naturalmente eram outros, mas hoje temos um quadro muito claro do que podemos fazer. O que nos falta, então?
Uma grande união nacional em torno de objetivos claros e definidos depois de larga consulta com todos os principais atores da arena política, social e econômica, logicamente legitimado nas urnas.
Esta visão estratégica de gestão, independentemente de quem esteja momentaneamente no governo, é imprescindível para não ser perder tempo e recursos.
Há alguns eixos que considero importante neste projeto de país que defendo.
Em primeiro lugar, um país não se faz e não se põe no contexto internacional se não houver um projeto educacional de qualidade para o seu povo. Educação é matéria nobre, mas até os dias atuais serviu apenas como verniz para discursos inflamados e populistas. O povo nem sabe bem que é isso, mas, no fundo, que é bom e imprescindível. De outro modo, sequer sairemos do lugar.
Num segundo plano, não menos importante, está o combate feroz a desigualdade e a injustiça. As distâncias sociais existentes no nosso país são inadmissíveis, motivo de grande vergonha nacional. Como podemos ter uma nação livre e pujante submetendo parcelas significativas da população a uma condição de vida subumana, desrespeitosa, menor. Os abismos sociais e econômicos existentes são vergonhosos e deve se constituir no objetivo permanente dos governos.
Num outro patamar de prioridade insere-se a nossa decisão de ser uma economia forte, robustecida, enraizada em fundamentos sólidos. Com a agricultura que temos, com a base industrial instalada, com os investimentos em ciência e tecnologia, e avançando no pleno emprego, teremos mais condições de tocar os demais projetos em questão.
A nossa infraestrutura deve dar sustentação a economia, mas em investimentos que possuam consequência, não sejam reivindicações pontuais de políticos, mas um grande projeto de Brasil, onde cada um participe com investimentos que deem sustentação ao plano global.
Por fim, não menos importante, a nossa inserção internacional com o que temos de melhor. Nos dias atuais, onde as economias e os povos se juntam como um só, não podemos deixar de privilegiar as relações internacionais e de conexões em torno deste projeto maior. É imprescindível aprender com quem já fez e deu resultados. Adaptar às nossas condições. Copiar e desenvolver o que puder ser feito para o conjunto da população.
O que deve nos diferenciar, no entanto, é a força da nossa gente, é aquilo que se convencionou chamar de capital humano. A nossa capacidade adaptativa e criativa. O nosso bom humor e inteligência. O nosso “jogo de cintura” e entusiasmo.
Não somos melhores que ninguém e nem deve ser este o intuito principal, mas devemos potencializar ao máximo as nossas capacidades e diminuir significativamente aquilo que nos atrapalha seguir adiante.
Temos espaço, temos povo, temos recursos, o que nos falta além de projeto, união e determinação?
Dizem que tudo a seu tempo, é verdade, mas o nosso somos nós que construímos ou fazemos acontecer, então que se faça logo.
As crises, por mais duradouras que sejam, um dia chegam ao fim e novo ciclo de prosperidade iniciará.
Nada será conseguido que não haja sacrifícios, mas é para vencer a estes desafios que estamos aqui, cada um fazendo a sua parte.
Vamos vencer porque este é o nosso destino.
Vamos avançar porque há uma força invisível a nos empurrar.
Vamos ser felizes porque foi para isso que o Divino Criador nos fez.
Vamos estar juntos neste novo amanhã do nosso Brasil.
Joaquim Nabuco - Blog de Carlos Pereira.
8.10.25
CORAÇÃO
Desde o astro primeiro exposto à Imensidade,
Na pauta da grandeza, o Regente Divino,
Num misto de beleza, alegria e bondade,
Fez os mundos e os sóis como notas de um hino.
33 . Deu tons ao vento agreste e fala à tempestade,
Rumor ao fogo estranho e voz ao mar leonino...
A eterna melodia a tudo atinge, invade
E sonoriza a paz nas claves do destino.
37. Mas o homem, só ele, era mudo e expectante...
Eis, porém, que o Criador premiu-lhe a fonte inculta
E o pêndulo da vida inflou-lhe o peito arfante.
.....................................................................................
Se a dor te envolve o passo em sombra malfazeja,
Sente Deus em ti mesmo e, em prece viva, ausculta
O ritmo do amor que o coração harpeja!...
(*) Poeta espontâneo, de vastos recursos e profunda emotividade, “caráter bondoso e coração terno”, Eugênio Savard bem cedo encontrou o termo de uma existência de desventura e sofrimento. Matriculando-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, não pôde terminar os estudos, por falta de recursos e em razão de seu precário estado de saúde. Grave neurastenia tomou conta do seu organismo, já debilitado pelo trabalho excessivo. Em busca de alívio aos padecimentos, esteve em Portugal, onde fez amizade com o brilhante orador e poeta português Silva Gonçalves, que escreveu, em memória de ES, o livro Perpétuas e Goivos, no qual, apreciando o vate brasileiro pelo seu merecimento literário, pôs em destaque “as suas qualidades poéticas, o seu fino temperamento artístico, os requintes de cinzelamento, com que aprimorava a forma, e o sentir, que fazia transparecer nas suas composições” (apud Asas, página 8 da 2ª parte - “Juízo sobre Eugênio Savard”). O primoroso autor do soneto “Camões naufragado em Cambodge” foi igualmente músico, “delicioso compositor e ardente entusiasta de Verdi” (idem, ibidem, pág. 24). (Estado do Rio, 13 de novembro de 1865 – Niterói, Est. do Rio, 1º de dezembro de 1899).
BIBLIOGRAFIA: Asas: dois poemetos: Serenata e O espectro; etc.
33. Novamente, aliteração em t.
37. Ler assim este verso: “Mas/ o/ ho/mem/ só/ e/le e/ ra/ mu/do e ex/pec/tan/te”
Livro: “Antologia dos Imortais” - Psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
7.10.25
Mensagem publicada na página 04 da Gazeta de Limeira em 07/10/2025
O VÁCUO NÃO EXISTE
O nada
não existe. Toda a criação é tomada pelo Éter Cósmico, que não obedece à
química ou física humana. Subordinado somente à vontade de Deus, não se submete
a qualquer outra. E se pudéssemos retirar esse éter do ambiente em que vibra,
certamente alguém perguntaria: o que ficaria depois disso? Conhecerás
gradativamente, essa é a lei da evolução que nos cabe respeitar e agradecer a
Deus. Essa impetuosidade do ser humano, de querer saber o que lhe escapa aos
sentidos, é comum. Como conhecer as coisas mais profundas, se ainda há guerra
em quase todo o mundo, por simples pedaços de terra, por se sentirem feridos no
orgulho, ou por outros povos aceitarem ideologias diferentes? Por que procurar
a liberdade, sentindo obrigação política de tolher a dos outros, usando a força
e a opressão? A política do futuro será o Socialismo Cristão, e não a ditadura
engendrada no orgulho e no egoísmo. Sabemos somente de um lugar onde existe o
vácuo: é onde não existe amor, é onde faltam a caridade, a justiça e o perdão.
O que parece vazio para os homens de ciência, está ocupado por fluidos
altamente sensíveis, capazes de registrar até os pensamentos com nitidez
absoluta, e ainda gravar todos os sons e imagens emitidos, e o mais interessante
é que o poder do Espírito é tão grande, que igualmente consegue fazer na
consciência, a operação que se processa nesse Éter. Convidamos os homens a
aumentarem a cota de amor nos corações, esse tesouro de luz é despertado em
cada coração, na luz do entendimento e do esforço próprio da claridade de cada
dia. Se continuarmos no vácuo da indiferença, no que tange a essas verdades
espirituais, vamos ser considerados mortos diante da vida, até que decidamos
despertar para ela, pela própria vontade, na vontade de Deus.
Filosofia Espírita L.E.36 – João N. Maia
– Miramez – Toninho Barana.
6.10.25
Reflexões Sobre o Perdão
*
Cremos, assim, que seja mais apropriado falarmos em autoperdão do que em perdão, porquanto o perdão deve ser obtido não através de palavras, mas de ações.
*
Jesus solicitou ao Pai que perdoasse aos seus algozes, o que, de fato, não aconteceu – vem acontecendo, através dos séculos, pela Lei da Reencarnação.
*
O perdão “gratuito” pode amenizar o sentimento de culpa, porém não o excluí de quem deve obtê-lo à custa de reparação.
*
Emmanuel, no livro “Justiça Divina”, da lavra de Chico considera na página intitulada: “Perdoados, Mas Não Limpos”: “Chaga que abrimos na alma de alguém pode ser luz e renovação nesse mesmo alguém, mas será sempre chaga de aflição a pesar-nos na vida.”
*
A anistia de nossos equívocos, ampla, total e irrestrita, não é outorga divina que não nos impunha um tributo a ser pago.
*
Não existe perdão sem a chancela da Lei de Causa e Efeito.
*
Jesus, ensinou-nos a orar pedindo o perdão de nossas dívidas, o que, em outras palavras, significa: concessão de oportunidade para quitá-las.
*
Amor ao próximo, incluindo o perdão, expressa doação de tempo para que o outro em relação a nós, ou a nós em relação ao outro, possa apagar o mal com o bem.
*
Ninguém, pois, deve se sentir perdoado, de modo a nada fazer para que o prejuízo que causou possa ser definitivamente esquecido.
*
Jesus adverte que quem se sente preso pela culpa não será solto enquanto não houver pago o último ceitil.
*
O espírito encarnado vive iludido de que suas faltas possam ser perdoadas apenas por serem confessadas.
*
O criminoso, ao ser preso, pode quitar a sua dívida para com a sociedade, mas quitá-la para com a Lei Divina é outra coisa.
*
Quem nega anistia ao próximo a nega a si mesmo.
*
Quase sempre, quem não perdoa é quem mais tem a ser perdoado.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 5 de outubro de 2025.
5.10.25
Entrevista com o Senhor Rivail - 2
Senhor Rivail. As mudanças ocorridas neste período foram gigantescas e eu jamais imaginaria que elas aconteceeriam e outras mais que já estão em ebulição. O que fiz foi dar voz aos espíritos para que eles expressassem a sua realidade. Dialoguei com eles. Obtive informações importantes que me possibilitou sistematizar uma filosofia e dar os primeiros passos para uma investigação científica. Fiz o que foi possível para minha época. Não acredito, porém, que o Espiritismo esteja desatualizado. Isso não! Ele está incompleto porque há muito a ser questionado para atender as demandas destes tempos novos. Os princípios fundamentais, no entanto, estão mais que mantidos e consolidados.
CP. E o que precisaria ser complementado, por exemplo?
Senhor Rivail. A psicologia espírita avançou e teve muitas contribuições que no meu tempo eu não tinha estas informações. A filosofia ganhou outras tantas abordagens onde muitos questionamentos devem ser realizados para os espíritas. E assim para diversos outros saberes. O que entendo é que os queixumes e angústias desta época devem ser respondidos com a ótica espiritual. Foi o que fiz e acho que deve ser feito constantemente.
CP. Naquela ocasião, o senhor defendeu a realização de congressos de 25 em 25 anos para deixar a Doutrina Espírita sempre atual e promover o esclarecimento das dúvidas.
Senhor Rivail. Algo inicialmente foi feito neste sentido, mas não foi o suficiente. Acho que esta ideia ainda é válida, mas o prazo máximo seria de 10 anos ou até menos, e um congresso com a profundidade e a representatividade que um evento como este exige. Hoje, vocês têm condições de responder a estas problemáticas com bem mais recursos do que eu possuía. O que não se pode jamais é estancar acerca da procura do conhecimento. Seremos sempre aprendizes da verdade.
CP. O que está por vir para a humanidade e qual o papel do Espiritismo neste contexto?
Senhor Rival. Como disse, as mudanças serão cada vez mais impactantes. Parece-me que vivemos o ápice da transição planetária que o Espírito Erasto me apresentou didaticamente como uma referência de progresso. As estruturas que sustentam este mundo não foram suficientes para criar uma sociedade planetária mais fraterna e justa. Neste sentido, tenho a firme esperança de que uma leva de espíritos voltados para o bem esteja a caminho para fundar as novas bases da civilização do espírito. Do jeito que está aí ninguém mais suporta. A necessidade de transformação é urgente.
CP. Acontecerá de um momento para outro?
Senhor Rivail. Penso que não! Tudo ao seu tempo. O que se inicia é o tempo novo da regeneração que é apenas o começo destas grandes transformações. Haverá um longo período de reconstrução. As bases desta nova era estão sendo plantadas pouco a pouco e no tempo certo haverão de florescer. Estas transformações, no entanto, deverão ser construídas por todos, é um processo de amadurecimento dos moradores deste planeta. A maioridade das ideias espíritas está na essência destas mudanças.
CP. Qual a mensagem que gostaria de deixar para os espíritas?
Senhor Rivail. Para todos aqueles que abraçaram os postulados espiritistas diria que toda pessoa deve contribuir para a melhoria planetária. Cada um é responsável em colocar uma pedra nesta obra fenomenal. Mudança íntima de verdade, mas também participar como cidadão defendendo os princípios desta filosofia imortalista em consonância com os Evangelhos de Jesus. Penso que devemos contextualizar cada vez mais os ambientes espíritas para responder aos anseios das gentes que procuram aqueles centros do esclarecimento espiritual. Como antes, reafirmo que o Espiritismo é coadjuvante da regeneração e, desta maneira, devemos nos juntar a todos aqueles que tenham os mesmos ideais que o nosso. Repetir a lógica de Jesus de que quem não é contra os nossos princípios é a favor deles. Juntemo-nos imediatamente com todos aqueles que desejam fazer uma humanidade melhor.
Carlos Pereira - Blog de Carlos Pereira
Esta entrevista é fictícia e repete a mesma condução de outra semelhante publicada neste blog em 27 de maio de 2019 e é escrita em homenagem ao Senhor Rivail que ficou conhecido como Allan Kardec na data em que se comemora mais uma data de seu aniversário.
4.10.25
Verdade e Humor
Terá vida nababesca,
Pode perder a ilusão
De ter sombra e água fresca.
Formiga
A morte, sendo mais vida,
Mais trabalho também é,
E continua esperando
Que o homem tenha mais fé.
Maria Modesto
Quem não aguenta o rojão
Que a vida no Além encerra,
Vive aqui pedindo em prece:
- Quero voltar para a Terra!...
Manoel Roberto
Irmãos, agarrem-se aí
Feito aranha à sua teia,
Demorem-se o quanto possam,
Porque aqui a coisa é feia...
Domingas
Além de um montão de flores,
Sobre o morto no caixão,
Uma boa piaçava
Busquem pôr em sua mão.
Inácio Ferreira
Coitado do Zeferino
Que, do Céu, tinha cobiça,
No entanto, deixou a Terra
Vitimado por preguiça.
Alceu Novais
Ouço falar em anistia,
Tem gente gritando “não”,
Mas, perante Lei Divina,
O que fazer do perdão?...
Amadeu
A morte, em si, pouco altera,
Quem é bom não fica mau,
Quem é mau não fica bom,
Açúcar não vira sal.
Jaks Aboab
Ao termo da humana lida,
Quem envelhece servindo,
Chega à Verdadeira Vida,
Vencendo a morte, sorrindo.
Aurora
Carlos A. Baccelli/Autores Diversos
Blog Espiritismo em Prosa e Verso
Lar Espírita “Pedro e Paulo”
Manhã de 27-9-25, Uberaba – MG.
3.10.25
A CASA MENTAL
Os esclarecimentos singelos e admiráveis empolgavam-me. Calderaro era educador da mais elevada estirpe. Ensinava sem cansar, sabia conduzir o aprendiz a conhecimentos profundos sem nenhum sacrifícios das parte do aluno. Apreciava-lhe eu a nobreza, quando prosseguiu, findo breve intervalo:
- Não podemos dizer que possuímos três cérebros simultaneamente. Temos apenas um que, porém, se divide em três regiões distintas. Tomemo-lo como se fora um castelo de três andares: no primeiro situamos a "residência de nossos impulsos automáticos", simbolizando o sumário vivo dos serviços realizados; no segundo localizamos o "domicílio das conquistas atuais", onde se erguem e se consolidam as qualidades nobres que estamos edificando; no terceiro, temos a "casa das noções superiores", indicando as eminências que nos cumpre atingir. Num deles moram o hábito e o automatismo; no outro residem o esforço e a vontade; e no último demoram o ideal e a meta superior a ser alcançada. Distribuímos, deste modo, nos três andares, o subconsciente, o consciente e o superconsciente. Como vemos, possuímos, em nós mesmos, o passado e o presente e o futuro”.
Trecho do livro: “No Mundo Maior” – Francisco C. Xavier – André Luiz
2.10.25
Comentário Questão 787 do Livro dos Espírito
Existem raças rebeldes ao progresso, isso está à vista para o bom observador. No entanto, torna-se fácil de explicarmos essas anomalias encontradas na raça humana. Bem sabemos que a lei de afinidade espiritual é muito clara em tudo o que existe. É bom notar que a essas raças se reúnem homens iguais, mesmo vindo de outros países. Eles são atraídos para onde encontram ambiente com o qual se afinam.
O progresso, força espiritual de Deus, não respeita barreiras que o possam impedir e faz aniquilar essas raças, formando-as para melhor entendimento, dado ser essa a vontade de Deus. Elas mudarão, como todas as outras raças obedientes à Luz, pelos processos de reencarnação, e as suas idéias vão se firmando ao alcance dos elevados conceitos que as libertarão. Compete ao tempo a sua transformação.
Junto a essas raças, podemos sentir a soma de idéias conservadoras, até mesmo de antigas religiões, entretanto, as que não obedecem ao carro do progresso, ficarão para trás, perdendo o caminho para Cristo; as mais inteligentes mudarão para não desaparecerem. Toda a rebeldia é ignorância, e a ignorância somente dura enquanto não chega o saber, que com o tempo afinizar-se-á com o amor, completando a vida e nos mostrando a grande esperança.
Deus nos pede tolerância com os mais atrasados seres que estagiam na Terra, porque Ele pode nos mostrar o que fomos no passado. Passamos pelos mesmos caminhos, fazendo as mesmas coisas, caindo e levantando em processos de despertamento espiritual. Por que não ajudá-los nos mesmos processos por que já passamos? Onde estão o amor e a justiça?
Nós também já fizemos parte de raças rebeldes em outras épocas. Já matamos e morremos muitas vezes, impulsionados pela ignorância. Depois que conhecemos a verdade, tornamo-nos livres, mas os que estão na retaguarda precisam, assim como precisamos, de mãos amigas e tolerantes para crescerem. Onde estão elas? Elas se encontram espalhadas em toda parte, e os livros estão por todos os cantos, representando o Evangelho de Jesus, para nos indicar o caminho, a verdade e a vida.
É bom que consultemos a Lucas, no capítulo seis, versículo quarenta e sete, que nos anima no impulso de vida:
Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante.
Se nos reunimos por semelhança, mas atendemos o chamado de Jesus, podemos compreender como nos reunimos por afinidade, porém haveremos de ouvir as palavras do Senhor e praticar Seus conceitos de luz.
Vejamos bem: Allan Kardec, um Espírito de escol, o codificador da Doutrina Espírita, ouve do Espírito comunicante essas palavras, quando ele pergunta indiretamente se já teria sido antropófago:
- "Tu mesmo o foste mais de uma vez, antes de seres o que és."
Isso é maravilhoso, porque podemos notar que todos passam pelos mesmos caminhos para alcançar a perfeição. Deus não tem predileção por nenhum dos Seus filhos e dá a todos as mesmas oportunidades de crescer, de despertar seus próprios valores espirituais. Como não ter paciência para com os que se encontram na retaguarda? Eles são crianças.
Quem dirige o progresso dos Espíritos encarnados e desencarnados é Deus e somente Ele. Aos homens, não é dado impedir as leis; quem o tentar, pagará caro, por processos que ele mesmo não desconfia.
O Espiritismo é luz que nos mostra o caminho, mesmo que vivamos na escuridão e, nesta certeza, reunimos esforços para vencer as nossas imperfeições aparentes, alcançando a verdade.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
1.10.25
CONVERSÃO
Poderoso tirano o punho férreo brande
E grita: – “Abaixo a fé!” – sob as fúrias da ira.
– “Se Deus acaso existe, o coração me fira
Ou falanges do mal às torrentes me mande!”
Agarrado à riqueza o orgulho se lhe expande,
E’ verdugo e senhor, rouba, insulta e delira
Repetindo o refrão: – “Deus é a eterna mentira!” –
Em desafio aos céus para ostentar-se grande.
Certo dia adoece... Em mágoa indefinida
Rende-se, humilde, à crença e roga a Deus mais vida;
Transfigura o solar em si lente cenóbio!
Para estender-lhe amor, complacência e doçura,
Não dispusera Deus dos arcanjos da Altura,
Simplesmente bastara o poder de um micróbio...
(*) Príncipe dos Poetas Bahianos», Durval de Morais era membro correspondente da Academia de Letras da Bahia, e delegado desta na Federação das Academias de Letras do Rio de Janeiro. Membro igualmente da Academia Carioca de Letras. Diplomou-se em Química e Farmácia. Colaborou ativamente nas revistas simbolistas Nova Cruzada e Os Anais, ambas de Salvador. É considerado um dos maiores poetas religiosos do Brasil. Para Jackson de Figueiredo, DM «era, sobretudo, um poeta que se deixava enlear no labirinto de obscuras filosofias». (Maragogipe, Bahia, 20 de Novembro de 1882 – Rio de Janeiro, GB. 5 de Dezembro de 1948.)
BIBLIOGRAFIA. : Sombra Fecunda ; Rosas do Silêncio ; O Poema de Anchieta; Conquistador do Infinito; etc.
Livro: “Antologia dos Imortais” - Psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.