31.10.25

AMAZONAS DA NOITE Romance espirita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

DEPOIS DA TORMENTA

EUGÊNIO Júlio SAVARD de Saint-Brisson *
 
Cresce a lousa sombria a embuçar o horizonte...
O pincel do corisco a explodir ansiedade,
Escrevendo com luz, proclama a tempestade,
18.     E estrondeia o tambor do trovão pelo monte...

19.    Cai a chuva a rugir por mil bocas de fonte...
20.         Verte, foge e me impele à oração da saudade...
21.   Sou agora ave exul na bonança que invade
A Natureza erguida à paz de ninho insonte.

23.    Reencontrei o fanal da esperança perdida
E canto a exaltação do júbilo fecundo
De quem achou na morte a grandeza da vida.

Louvada seja a dor que a tudo eleva e acalma!
Bendito seja Deus, surgindo, mundo a mundo,
Por sol de céu em céu, por amor de alma em alma!...

(*) Poeta espontâneo, de vastos recursos e profunda emotividade, “caráter bondoso e coração terno”, Eugênio Savard bem cedo encontrou o termo de uma existência de desventura e sofrimento. Matriculando-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, não pôde terminar os estudos, por falta de recursos e em razão de seu precário estado de saúde. Grave neurastenia tomou conta do seu organismo, já debilitado pelo trabalho excessivo. Em busca de alívio aos padecimentos, esteve em Portugal, onde fez amizade com o brilhante orador e poeta português Silva Gonçalves, que escreveu, em memória de ES, o livro Perpétuas e Goivos, no qual, apreciando o vate brasileiro pelo seu merecimento literário, pôs em destaque “as suas qualidades poéticas, o seu fino temperamento artístico, os requintes de cinzelamento, com que aprimorava a forma, e o sentir, que fazia transparecer nas suas composições” (apud Asas, página 8 da 2ª parte - “Juízo sobre Eugênio Savard”). O primoroso autor do soneto “Camões naufragado em Cambodge” foi igualmente músico, “delicioso compositor e ardente entusiasta de Verdi” (idem, ibidem, pág. 24). (Estado do Rio, 13 de novembro de 1865 – Niterói, Est. do Rio, 1º de dezembro de 1899).
BIBLIOGRAFIA: Asas: dois poemetos: Serenata e O espectro; etc.
18.              Todos os verbos deste quarteto caracterizam-se por vigorosa expressão: “embuçar o horizonte”, “explodir ansiedade”, “escrevendo com luz”, “estrondeia o tambor do trovão”. Observe-se, ainda, a aliteração em t e tr.
19.              Hipérbole: rugir por mil bocas de fonte.
20.              Note-se o adensamento da ação verbal, pela sucessão de três verbos: “Verte, foge e me impele à oração da saudade...”
21.              Usando da figura poética – diástole ou alongamento (Ancípite), o poeta escreveu exul.
Leia-se reen/con/trei, com sinérese.

Livro: Antologia dos Imortais - Psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira

30.10.25

MAMÃE DE BARRIGA, MAMÃE DE CORAÇÃO Livro Infantojuvenil espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Comentário Questão 791 do Livro dos Espíritos

OS MALES
 
Os males que a civilização tem causado no seio dos povos são processos indispensáveis para educá-los, já que os próprios homens não encontraram outros meios que os acordem para o amor, sem o amparo da dor. Todos os acontecimentos que nascem das civilizações têm um objetivo, que Deus sabe muito bem, antes que os seres humanos o descubram. A própria natureza se encarrega de despertar nas criaturas os sentimentos do amor, que dormem.
Notamos em muitos povos qualidades nobres nas suas comunicações, na educação planejada, no comércio, mas, no que tange à disciplina espiritual, nos caminhos do amor, sem interesse individual, eles estão longe, como estão longe os astros da Terra. O serviço do Evangelho é fazer unir os homens, e uns trabalharem pelos outros, fazer da fraternidade um campo de força que prende todas as criaturas em um ambiente de amor.
A civilização tem feito muito mal à sociedade, por faltar-lhe o amparo da moral. é de se notar que uma nação só se interessa muito pela outra, quando essa outra tem alguma coisa para oferecer-lhe. é como diz Jesus:
Se amais aqueles que vos amam, o que fazeis de especial? (João, 5:47)
O que devemos fazer para a nossa evolução é amar aqueles que nos odeiam e caluniam. Estamos todos caminhando para a felicidade, mas isso tem um preço para cada criatura, e esse preço é a dor em todas as suas faixas de ação.
Depois de despertados todos os sentimentos de amor que todos possuem, a moral cresce e toma a mesma velocidade da civilização que forma o intelecto, e essas duas asas alçam o vôo que Deus espera, desde a formação da alma, já que Deus a fez para tal. O mundo terreno, nessa época, tornar-se-á o verdadeiro paraíso, onde a felicidade será o primeiro degrau para ingressarmos dentro de nós, encontrando outro paraíso, onde poderemos viver a tranqüilidade imperturbável da consciência em toda a sua expansão.
No plano em que se encontram as sociedades terrenas, os males se processam como bem para o futuro, porque, se não houvesse males, as almas demorar-se-iam nas paixões inferiores por tempo indeterminado, enquanto que, ao chegarem os grandes abalos, os Espíritos procuram outros caminhos para melhorarem.
Deus, sendo todo amor, enviou Seu filho, que desceu dos altiplanos da vida maior para nos ofertar exemplos imortais do bem, de modo a sofrermos menos e encontrarmos a esperança de alcançarmos a felicidade dentro do coração.
Em ti haverá prazer e alegria, e muitos se regozijarão com o seu nascimento. (Lucas, 1:14)
E aqui acrescentamos que todos, algum dia, sentir-se-ão felizes com a vinda do Salvador, pisando conosco no chão da Terra. Graças, a Deus, o Seu amor não nos deixou órfãos, porque o Cristo permaneceu conosco e ficará até a consumação dos séculos, em nossos corações. Se já conhecemos Jesus, trabalhemos para evitar as conseqüências dos males, dos quais não precisamos mais. Eduquemos nossos sentimentos; as escolas são inúmeras, e nos oferecem a Doutrina dos Espíritos.
A civilização apurar-se-á em breve, e a ela devemos agradecer pelo bem que deixou à vista, faltando o elemento Evangelho de Jesus, que com o tempo deverá ser um dos pontos das leis mesmo humanas, que as criaturas poderão tomar como exemplo, porque também a política sem Jesus não tem forças para se educar e dirigir os homens.
Não nos enganemos: somente Deus dirige a todos. Os homens, as civilizações, todas elas, hoje ou amanhã, voltarão seus olhos para as leis naturais, por se acharem iludidos pelo raciocínio errôneo, onde a justiça humana obscurece a lei de amor. Somente o amor salva os homens.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez

29.10.25

Gravação do Estudo detalhado do livro EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS Cap. 17 – MEDIUNIDADE E CORPO ESPIRITUAL


 

Nova Humanidade

O momento é grave, mas não desesperador.
O momento não é de calmaria, mas não podemos dizer que seja de grandes tempestades – ainda.
Tudo que ocorre segue o curso normal dos acontecimentos da Terra e nada, portanto, deve ser julgado como precipitado ou malfeito.
Os últimos ocorridos no nosso País não são diferentes.
Se vemos a nossa classe política perder-se em si mesma com propostas desleais ao conjunto do povo brasileiro, ao mesmo tempo isto representa que a sociedade brasileira se acende na defesa de seus direitos e se faz presente na reivindicação da normalidade e da civilidade democrática e moral.
Tudo, portanto, no ritmo de seu curso.
No que concerne ao plano mundial, venho novamente afirmar que as disputas fazem parte de um jogo de cartas marcadas dos grandes poderes da Terra, não os verdadeiros, mas aqueles que, por enquanto, insistem em fazer coisas que nada tem a ver com o nosso destino inevitável: a paz e a prosperidade para todos.
Do meu modo de ver as coisas, igualmente, o barco da humanidade segue seu caminho. Ora com ondas mais agitadas, ora com ondas mais serenas. É assim mesmo!
Aproveito para registrar uma passagem recente na minha querida Fronteiras.
Foi muito bom ver o nosso querido padre Lancellotti percorrendo nossas instalações e falando a palavra de Deus. Acompanhei tudo com muita alegria d´alma.
Sigamos o nosso caminho inevitável de dor e alegria; de desconforto e progresso; de angústia e paz.
Um dia tudo isso entrará nos eixos e somente o bem prevalecerá, mas antes, lutemos para que a nova humanidade se estabeleça plenamente e isso vai exigir muita paciência e persistência para superarmos os percalços desse caminho.
Sempre em paz!
Helder Camara - Blog Novas Utopias.

28.10.25

AMÉRICA Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Mensagem publicada na página 04 da Gazeta de Limeira em 28/10/2025

FORMAÇÃO DOS MUNDOS

Os homens de ciência querem saber quando se deu a formação da Terra e dos mundos que bailam no espaço cósmico, e lutam com as possibilidades, da matemática científica, da astronomia e do raciocínio na lógica humana. Cálculos e mais cálculos já foram feitos, e sempre são ultrapassados por outros mais novos, e por máquinas mais sofisticadas... "O Livro dos Espíritos" nos diz que os conhecimentos humanos estão longe dos acertos, no domínio das idades dos mundos, que se perdem na noite da eternidade. Somente o Amor tem a capacidade da medição cósmica, dentro dos padrões de Deus. A ciência de há pouco tempo, estuda um bloco de pedra e conclui: "isso que toco e que posso ver sem aparelhos é pura energia concentrada, por um poder que desconheço" Certamente que é, todos os corpos materiais se condensaram. Antes foram fluidos imponderáveis. A energia disseminada por todo o universo se aglomera, não pelo acaso, que não existe. Os fluidos cósmicos são dominados pelos engenheiros siderais e esse éter é obediente às mentes destes grandes Espíritos. É uma ciência, mas tudo é feito pela determinação divina. Nada se faz ou se forma, sem que Deus determine, sem a sua participação. Estamos longe de saber os pormenores da engenharia da criação, para que um simples sistema solar que possa servir de moradia e escola espiritual. São recambiados então, bilhões de almas de variados lugares, com mais ou menos, os mesmos sintomas, para uma determinada morada, o que é um ato de misericórdia, pois os problemas, as dores e todos os tipos de infortúnios ocorrem por falta de educação, por desrespeito às leis espirituais. Quando reconhecermos as necessidades de harmonia, tudo se tornará paz, dando-se a formação das coisas na sintonia divina, que trabalha na formação dos mundos com a ciência do Amor.

Filosofia Espírita L.E.39 – João N. Maia – Miramez – Toninho Barana

27.10.25

ESCUTA MEU FILHO Livro Infantojuvenil espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

O Céu e o Inferno estão dentro de Você

A temática de céu e inferno sempre esteve muito presente no imaginário religioso ocidental. Esta ideia dualista de morada após o falecimento antecede a concepção moderna das religiões do Ocidente que, na verdade, absorveram tais crenças do Judaísmo que, por seu lado, bebeu dos ensinos do Zoroastrismo.
O Zoroastrismo trouxe a ideia de um julgamento final depois da morte onde o espírito poderia ir para o céu (o paraíso) ou o inferno (a casa da mentira).
O Judaísmo pregava a existência do Sheol. Um lugar sombrio onde todos os mortos iam, independentemente de suas ações. Com o tempo, surgiram as ideias de recompensa e punição após a morte, especialmente no Judaísmo do Segundo Templo, influenciado pelas culturas persas e helenísticas.
É justamente a mitologia grega que ensinava que o mundo dos mortos, Hades, era dividido nos Campos Elísios, para os virtuosos, e no Tártaro, para os condenados. A mitologia romana adapta estes conceitos e depois influencia a cultura ocidental.
Na mesma linha de raciocínio, a religião egípcia acreditava na vida após a morte, onde a alma era julgada por Osíris. Os justos iam para os Campos de Juncos, uma espécie de paraíso, enquanto os “pecadores” eram devorados por um monstro.
O Islamismo não foge ao mesmo princípio. O Jannah, paraíso, e o Jahannam, inferno, são descritos com detalhes vívidos no Alcorão, reforçando a ideia de julgamento e retribuição após a morte.
Tradições espirituais mais antigas como o Hinduísmo e o Budismo possuem conceitos que podem ser comparados ao céu e ao inferno, mas com diferenças importantes.
No Hinduísmo, os conceitos de céu e inferno existem, mas são geralmente vistos como estágios temporários na jornada da alma (Atman) através do ciclo de renascimentos (Samsara).
Svarga (Céu) é um plano celestial onde almas virtuosas desfrutam de prazeres e recompensas por suas boas ações (karma positivo), no entanto, a permanência em Svarga não é eterna. Quando o mérito (punya) se esgota, a alma renasce em outro plano de existência. Naraka (Inferno), ao contrário, é um reino de sofrimento onde almas que cometeram más ações (karma negativo) expiam seus pecados. Existem vários Narakas, cada um com diferentes tipos de punições. Assim como Svarga, a estadia em Naraka é temporária — após o karma negativo ser esgotado, a alma renasce.
No Hinduísmo, o importante não é ir para o céu, mas alcançar moksha, a libertação do ciclo de renascimentos e união com o absoluto (Brahman).
O Budismo também reconhece reinos de existência que podem ser comparados a céu e inferno, mas com uma ênfase igualmente diferente.
Existiriam os Reinos Celestiais, Deva Realms, onde os seres que acumulam bom karma podem renascer em reinos celestiais, onde vivem em felicidade e prazer, no entanto, esses reinos também são impermanentes. E também os Reinos Infernais, Naraka. Na verdade, vários infernos divididos em quentes e frios, onde seres sofrem de acordo com o karma negativo acumulado. Do mesmo modo que o Hinduísmo, essas experiências são temporárias e não eternas.
No Budismo, o foco está em alcançar a iluminação (nirvana), que é a libertação do sofrimento e do ciclo de renascimentos (Samsara), não em alcançar um céu eterno.
De uma maneira ou de outra, percebe-se, que há certo consenso entre as religiões e correntes do pensamento na antiguidade sobre a continuidade da vida após a morte e no destino das pessoas em dois blocos existenciais: um mais agradável para os que viveram consoante as virtudes e outro mais desconfortável para aqueles outros que se desvirtuaram do caminho do bem.
Céu e Inferno no Mundo Ocidental
Quando a Igreja Católica Romana se tornou religião oficial do Império Romano no ano 380 d.C., através do Edito de Teodósio I, e depois com a gradual organização da sua teologia é que a antiga ideia dualista se institui nos seus cânones.
O Cristianismo desenvolveu os conceitos de Céu, vida eterna com Deus, e Inferno, separação eterna de Deus, com base em interpretações das Escrituras, especialmente do Novo Testamento.
O Inferno passou a ser visto como um lugar de sofrimento eterno, influenciado por imagens apocalípticas e por autores como Agostinho de Hipona. Foi, no entanto, na Idade Média, pelas visões do escritor Dante Alighieri que esta concepção do porvir ganha contornos mais detalhados.
Na obra “A Divina Comédia” (1321), Dante Alighieri introduz a visão popular do inferno como um lugar de fogo, tortura e punição eterna. Ele descreve o Inferno em nove círculos, cada um reservado a um tipo de pecado, com punições específicas: limbo; luxúria; gula; avareza e prodigalidade; ira e rancor; heresia; e violência. Esta visão influenciou profundamente o imaginário ocidental.
A Igreja Católica Apostólica Romana carregou nas tintas nos conceitos de céu e inferno associando à prática do bem ou de pecados e utilizou como argumento de coação e punição, proporcionando alegrias para uns e terríveis pesadelos para outros, dependendo da fé, das obras, do arrependimento, mas também pela contribuição monetária mediante as indulgências.
O mecanismo da indulgência criado pela Igreja Católica visava conceder graças espirituais para remissão da pena temporal pelos pecados já perdoados. Embora a culpa do pecado seja perdoada pela confissão, a indulgência ajuda a purificar os resquícios e consequências do pecado. O problema se deu quando as indulgências passaram a ser comercializadas do século X a XVI. Somente no Concílio de Trento (1545 – 1563) este atalho para se chegar ao céu foi abolido.
A Ideia de Céu e Inferno na Filosofia Espírita
Com a criação da filosofia espírita, sistematizada por Allan Kardec no século XIX, se propõe uma visão profundamente moral e psicológica sobre os conceitos de céu e inferno. Diferentemente das concepções tradicionais que os situam como lugares físicos, o Espiritismo os entende como estados da alma, experiências íntimas que refletem nosso progresso espiritual. Essa abordagem desloca a ideia de punição eterna para um processo contínuo de aprendizado e transformação.
Embora a filosofia espírita afirme que não existem regiões delimitadas para recompensas ou castigos, publicações mediúnicas de diferentes espíritos por diferentes médiuns, atestam a existência das Colônias Espirituais, também denominadas de Comunidades e Cidades. São locais onde grupos de espíritos errantes se estabelecem transitoriamente, enquanto aguardam novas encarnações ou outras destinações, geralmente formadas por espíritos que possuam o mesmo nível de progresso espiritual e, portanto, unidos no mesmo teor vibratório e nível de afinidade.
Tais comunidades não estariam concentradas unicamente na região popularmente conhecida como Umbral. O Umbral seria apenas um espaço espiritual do planeta e mesmo este estaria dividido em grosso e médio. Adicionalmente poder-se-ia acrescentar os abismos e as trevas, em camadas vibracionais inferiores, além de outras mais com psicosfera mais elevadas.
O que chamamos de céu é a paz interior conquistada pela prática do bem, pela harmonia com as leis divinas. O inferno, por sua vez, é a perturbação moral, o remorso e a dor que acompanham o espírito quando se afasta dessas leis.
Essa visão é libertadora porque retira o caráter arbitrário da justiça divina. Não há condenações eternas, mas consequências naturais dos atos. O sofrimento não é vingança, mas oportunidade de reparação e crescimento. Assim, céu e inferno não são destinos impostos, mas resultados das escolhas que fazemos.
A filosofia espírita enfatiza a responsabilidade individual. Cada pensamento, palavra e ação constrói nossa realidade espiritual. Quando cultivamos sentimentos nobres experimentamos um estado de paz que se aproxima do céu. Quando nos entregamos a sentimentos inferiores criamos um inferno íntimo que nos aprisiona.
Essa responsabilidade individual é inseparável da lei de causa e efeito. O que semeamos hoje, colheremos amanhã, seja nesta vida ou em existências futuras. O inferno não é um castigo imposto por Deus, mas a colheita amarga de sementes que nós mesmos plantamos. Da mesma forma, o céu é fruto do esforço consciente para viver em sintonia com o bem.
A filosofia espírita não apresenta o sofrimento como eterno, mas como transitório e educativo. O espírito que sofre pode sempre se regenerar. A dor é um convite à reflexão e à mudança. Por isso, valoriza práticas como a transformação interior, a prática da caridade e a oração, não como rituais vazios, mas como meios de transformar a própria consciência.
A superação do inferno interior exige o desenvolvimento do autoconhecimento, da autotransformação e do autoamor.
O autoconhecimento ajudará a encarar a sombra, a natureza dos pensamentos, o termômetro das emoções, a escuta dos sentimentos, a reflexão e a observação sobre nosso universo interior.
A autotransformação permitirá, mediante a firme decisão de mudar, dar nova direção e sentido à vida, enfrentando a si mesmo e não os outro, e superando gradualmente vícios e paixões.
O autoamor promoverá o encontro com a luz interior, o equilíbrio no pensar, sentir e agir, a valorização de si mesmo e a disciplina em apenas fazer o que reconhece ser o melhor para seu caminhar espiritual.
Será o autoamor que fará a ponte para amar o outro e encontrar-se com Deus.
Quanto mais o ser se espiritualiza e se conecta com a sua essência divina mais se ilumina, maior bem-estar sente, vive em paz. Está no céu.
Carlos Pereira
Fontes Bibliográficas Consultadas
KARDEC, Allan. O céu e o inferno: ou, a justiça divina segundo o espiritismo. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Brasília: FEB, 2013.
FRIGÉRI, Mário. As sete esferas da Terra: estudo dos multiplanos do planeta, à luz do espiritismo e do Apocalipse. 4. ed. Brasília: FEB, 2017.
LOUREIRO, Lúcia. Colônias espirituais. 2. ed. São Paulo: Mnêmio Túlio, 1995.
IRMÃO JACOB. Voltei. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Rio de Janeiro: FEB, 2014.
GOOGLE. Gemini: Respostas para diversas perguntas, 2025.
META. Copylot: Respostas para diversas perguntas, 2025.

26.10.25

Gravação do Estudo detalhado do livro OS MENSAGEIROS Cap. 3 – NO CENTRO DE MENSAGEIROS


 

Respondendo

Filho, Jesus nos abençoe.

Você me escreve – e quer a minha opinião – dizendo que acredita, sim, na vida além da morte, mas que imagina que o espírito, sobrevivendo ao seu desenlace, apenas fica à espera de uma nova existência que pode ser completamente diferente de tudo o que já se disse a respeito...

Você fala que acredita que o espírito, simplesmente, entrará em um novo corpo e escreverá uma nova história, segundo as circunstâncias com que o meio o venha favorecer – que poderá, indiferentemente, reencarnar em corpo masculino, ou feminino, sem que tenha o destino previamente traçado a fim de ser isso ou aquilo, de vez que, segundo você, uma existência não necessariamente se continua a outra, em termos de tarefa, profissão ou o que o valha – renascerá como uma semente germina no chão e que tanto poderá a se transformar em árvore ou não, em uma floresta ou em um pomar – ou em um arbusto, um pé de relva...

Ainda segundo você, reencarnando, o espírito poderá se encaminhar para ser um humanista ou criminoso, de vez que dentro de si traz todas essas “possibilidades” – poderá ser um bom criminalista ou um malfeitor, um homem caridoso, como Vicente de Paulo, ou um ditador sanguinário como Mao Tsé-Tung...

Antes de lhe responder, eu diria que você, com os seus questionamentos, “me apertou, sem me abraçar”, porque, se não posso concordar com os seus exemplos extremos, preciso dizer-lhe que, de fato, nem sempre uma existência se continua a outra, e que o espírito, realmente, traz dentro de si muitas “possibilidades” do que virá a ser em sua reencarnação.

O espírito, ou seja, o homem, fora e dentro do corpo, vive sujeito às influências que recebe e sob elas se desenvolve, não olvidando, todavia, de que ele, igualmente, é um ponto de influência para terceiros.

Antes de reencarnar, o espírito sente-se atraído pelos “laços” que ele mesmo cria com a Lei que lhe determinará o renascimento – o espírito não logrará fugir à situação que lhe for afim, ou com a qual estabelecer sintonia. Veja o exemplo das espécies de pássaros – ninguém vê um tucano fazendo parte de um bando de rolinhas, e nem um golfinho vivendo em meio a tubarões...

Não sei se você está entendendo, mas, em parte, você tem razão, porque sei de muitos espíritos que, deixando o corpo em quase completa inconsciência do que seja a vida além da morte, reencarna depois, quase de imediato ou não, sem maior consciência do que está lhe acontecendo em sua volta à Terra.

Para que o espírito possa renascer no corpo físico com algum proveito de ordem espiritual – proveito mínimo sempre existe! –, escolhendo, direta ou indiretamente, condições que lhe favoreçam no aprendizado, ele carece, intimamente, de maneira consciente ou não, de desejar o seu crescimento, ou aprimoramento, pois, caso contrário, ele estará, sim, sujeito a existências que não lhe acrescentem tanto, ou nas quais, por vezes, possa até se complicar mais.

Como já tivemos oportunidade de dizer alhures, essa história de que toda reencarnação é sancionada por um “Instituto de Reencarnação” não é assim – que o digam aos muçulmanos, por exemplo, que, antes de reencarnarem, eles carecem de se submeterem ao referido “Instituto”, ou mesmo aos católicos ferrenhos que, do Céu, não querem descer à Terra...

Apenas para não me alongar, faço coro com você quando você diz acreditar que há espírito que volta à Terra “apostando na sorte grande”, ou seja, aventurando-se, como creio que a maioria dos indianos reencarnacionistas creem que seja a reencarnação: uma aventura cósmica, um eterno ir e vir sem mais claro objetivo de ordem evolutiva.

Terminando, digo a você que, em realidade, embora, do ponto de vista quântico, a distância entre berço e túmulo seja incomensurável, do ponto de vista moral, para a maioria dos espíritos terrenos, ela não mede mais que alguns poucos centímetros, que, à semelhança dos coelhos nas barracas das festas de quermesse, quando soltos do balaio em que estão presos, entram na primeira casinha-toca em que conseguem entrar, também sem saberem por e para quê.

INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet

Uberaba – MG, 24 de outubro de 2025. (*)

(*) Publicado antecipadamente devido a compromisso no 18º Encontro dos Amigos de Jesus Cristo com Chico Xavier e sua Obra Espírita-Cristã, sendo realizado na cidade Araçatuba – SP, nos dias 24, 25 e 26 de outubro.

25.10.25

EM NOME DO AMOR Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Brasil Sempre

Brasil, Deus te abençoe sempre e agora,
Que a luta recrudesce no teu chão,
Tornando mais espessa a escuridão,
Em prolongada noite que apavora...
 
A minh’alma por ti soluça e chora,
Ao ver-te torturado o coração,
De mãos atadas sem qualquer ação,
Em cruel cativeiro que demora...
 
Urge, Brasil, de novo, erguer a voz
Contra o tirano e impiedoso algoz
Que te condena à sorte desvalida...
 
Qual outrora, às margens do Ipiranga,
Brada bem alto, sacudindo a canga,
- Chega de treva: Independência e Vida!...
 
Pedro de Alcântara/Baccelli - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
Lar Espírita “Pedro e Paulo”
Uberaba – MG, 18-10-2025.

24.10.25

ALVORADA NOVA Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

OBSESSÃO DE DOENÇA

Obsessão, muitas vezes,
Atuando diferente
Quer fazer acreditar
Que você está doente.
 
Incute em sua cabeça
Pensamentos de cansaço,
Que o leve a curtir preguiça
Numa poltrona de braço...
 
Coloca você diante
Do aparelho de TV,
Vendo o programa já visto
Sem nem saber o que vê...
 
Faz com que tome remédios
Com tarjas vermelha e preta,
Sem que o médico sequer
Decifre a estranha mutreta...
 
As dores que eram “fantasmas”,
Vão se tornando reais
E o que antes não doía
Começa a doer demais...
 
Se você não reagir
Contra tal obsessão,
Bem mais cedo do que pensa
Virá desencarnação...
 
Debaixo dessa hipnose,
Que eu nem sei como se chama,
Chegará ao Mais Além
Ainda buscando cama...
 
Não existe na farmácia
Remédio que cura isso,
Que a cura de tal doença
Só se encontra no serviço...
 
É preciso suar mais
Em tarefa que enalteça,
Não deixando obsessor
Tomar a sua cabeça.
 
Eurícledes Formiga - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, nas dependências do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de quarta-feira do dia 21 de outubro de 2015, em Uberaba – MG).

23.10.25

O SERMÃO DO MONTE 📖 Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Comentário Questão 790 do Livro dos Espíritos

CIVILIZAÇÃO
 
A civilização é um progresso nos seus primeiros passos. A obra completa é demorada, bem assim a perfeição, que se opera em todas as coisas e, certamente, nas criaturas.
Não olvidemos que Deus está presente em toda a criação, transmitindo ordens e instruindo a cada coisa nos seus devidos lugares e a cada criatura no nível a que pertence. Esta é a justiça, o próprio amor.
A civilização, como acham certos filósofos que não atingem a profundidade das leis de Deus, não se encontra em decadência. A lei de Deus não regride; tudo avança do modo que o Senhor determina. Mesmo que queiramos recuar, Deus não permite. Queiramos ou não, somente vamos para frente. Toda ideia de regressão é por falta de visão espiritual dos iludidos. Compete a nós outros analisar a natureza.
Pouco valeriam os esforços dos teóricos em divulgar as leis, sem dar cumprimento a esses conceitos do Evangelho. É preciso, entretanto, ter paciência com eles, pois o fruto não vem antes da flor. A teoria é a flor e a prática, o fruto. Devemos obedecer a uma sequência de vida para que a harmonia possa se expressar, trazendo-nos a paz no coração.
Tudo no mundo depende do tempo: sem ele, como virá a maturidade? Assim é em tudo que se conhece. Mesmo as crianças, com as quais estamos constantemente em atividades, a sua formação de pessoas de bem depende de muitos anos, escutando o que lhes é dito aos ouvidos todos os dias. é essa a função da teoria.
Como pode a prática vir antes do saber? A razão apurada nos informa ser impossível. Como condenar a civilização? Ela é portadora de muitas coisas nobres, e o tempo é que vai mostrando aos homens o que existe de bom nela. As mãos do tempo tornam-se selecionadoras das lições imortais do amor entre os homens.
Nos primórdios da civilização, há quase quatro mil anos, Moisés manda, pela dureza dos corações dos homens, por eles não entenderem de outra forma, aplicar a justiça nos perseguidores e apedrejar as mulheres adúlteras, além de outras coisas mais que a civilização fez desaparecer das tábuas da lei moderna e cristã. Depois veio Jesus, dando cumprimento à Lei do Amor, como Lucas anotou, no capítulo seis, versículo vinte e sete:
Digo-vos, porém, a vós outros que ouvis:
Amai aos vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam.
Isso é fruto do esforço de toda a humanidade no aperfeiçoamento espiritual. É produto da civilização Como pregar o Evangelho de Jesus para uma geração primitiva, que mal sabe pronunciar as letras do alfabeto? Certamente que o desenvolvimento intelectual, no princípio, sem os freios do moral não pode compreender o objetivo da civilização verdadeira, que marca nos corações os primeiros sinais da verdade e do amor.
Um país altamente civilizado, mas sem educação dos sentimentos, toma caminhos perigosos, e disso se tem exemplos, que não faltam na sociedade humana. O que os filósofos devem condenar, se querem perder tempo com condenação, é o abuso dos homens e, por vezes, deles mesmos, na vida que levam, dos poderes que a civilização lhes entrega, e não a apontando como marco desastroso na vida dos povos.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez

22.10.25

Gravação do Estudo detalhado do livro EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS Cap. 16 – MECANISMOS DA MENTE


 

CULPA E RESGATE

Antônio Valentim da Costa Magalhães*
 
-Senhora, compaixão! – a moça triste implora.
- Não merece perdão a mulher que se aluga!...
Acabarei contigo, infame sanguessuga!... –
Grita no espancamento a impassível senhora.
 
A vítima doente anseia, tomba e chora,
Tremendo, a soluçar, sob o pé que a subjuga...
Rompe-se um grande vaso... E o sangue rola em fuga.
A morte arranja o fim... Tudo é silêncio agora...
 
A ré que ninguém viu, como se nada houvera,
Continua a viver qual flor na primavera,
Mas a Lei vigilante assinala-lhe a trilha.
 
E antes que a dama nobre em remorsos se adentre,
A alma da moça triste acolhe-se-lhe ao ventre
E ela estende-lhe o seio, enlaçando-a por filha...
 
(*) Romancista, poeta, crítico literário, teatrólogo, contista e jornalista. Bacharel pela Faculdade de Direito de S. Paulo, Valentim Magalhães advogou durante anos no Ri de Janeiro, onde foi professor de Português e, depois, de Pedagogia na Escola Normal. Diretor-fundador do celebre jornal literário – A Semana – e membro fundador da Academia Brasileira de Letras, o suave poeta de Rimário exerceu poderosa influência nos meios culturais do Pais. Colaborou em diversos diários importantes do Rio e de S. Paulo. Segundo Péricles Eugênio da Silva Ramos (Pan., III, pág. 29), foi VM um dos poetas mais representativos da poesia socialista. (Rio de Janeiro, GB, 16 de Janeiro de 1859 – Rio de Janeiro, GB, 17 de Maio de 1903.)
BIBLIOGRAFIA: Cantos e lutas; Rimário; Quadros e Contos; Horas Alegres; etc.
Livro: “Antologia dos Imortais” - Psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

21.10.25

A AMETISTA E O JATOBÁ Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Mensagem publicada na página 04 da Gazeta de Limeira em 21/10/2025

CRIAÇÃO DO UNIVERSO
O princípio da criação perde-se na eternidade. Os sentidos humanos, senão os espirituais, não alcançam as respostas, por lhes faltarem as qualidades no registro mais profundo, da essência mais sutil que tudo gravou desde o amanhecer da vida. As coisas, desde os átomos até os acúmulos de galáxias, fazem-se e desfazem-se pela vontade divina, em uma ação contínua. Se queres saber como Deus criou o Universo, terás de estudar a existência da própria criação e, enquanto isso não ocorre, deves contentar-te com a inspiração de Moisés, na Gênese, que ainda vigora até o presente momento: Faça-se a luz! E a luz foi feita. Gênese 1:13. É muita pretensão dos homens, mesmo dos que transitam na ciência, quererem compreender os detalhes do modo que usou a Divindade, para que tudo surgisse na extensão infinita da vida. Para que entendamos melhor, observemos: se Deus é Amor, nada poderá surgir sem ele, porque não pode haver criação sem amor; portanto, somos filhos do Amor em todos os rumos da vida, dentro da eternidade. Já várias idades foram atribuídas à Terra, sem que pudessem acertar, como querer saber a idade do universo? E se alguém afirmar que ele não tem idade? A matemática espiritual confunde os homens, para levá-los a aceitar os primeiros passos da senda, sem os caprichos da vaidade humana, de tudo saber e querer explicar sem o entendimento preciso. Se o universo foi formado, conforme o entendimento humano, pelo amor, o nosso maior dever é procurar estudar esse amor, nas linhas da sua pureza, para que comecemos, senão criar, ao menos ajudar na criação do bem na Terra.
Filosofia Espírita L.E.38 – João N. Maia – Miramez – Toninho Barana.

20.10.25

QUEM TEM MEDO DA MORTE Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

ARTE

171 –De modo geral, todos os homens terão de buscar os valores artísticos para a personalidade?
-Sim; através de suas vidas numerosas a alma humana buscará a aquisição desses patrimônios, porquanto é justo que as criaturas terrenas possam levar da sua escola de provações e de burilamento, que é o planeta, todas as experiências e valores, suscetíveis de serem encontrados nas lutas da esfera material.
172 –Existem, de fato, uma arte antiga e uma arte moderna?
-A arte envolve com os homens e, representando a contemplação espiritual de quantos a exteriorizam, será sempre a manifestação da beleza eterna, condicionada ao tempo e ao meio de seus expositores.
A arte, pois, será sempre uma só, na sua riqueza de motivos, dentro da espiritualidade infinita.
Ponderemos, contudo, que, se existe hoje grande número de talentos com a preocupação excessiva de originalidade, dando curso às expressões mais extravagantes de primitivismo, esses são os cortejadores irrequietos da glória mundana que, mais  distanciados da arte legítima, nada mais conseguem que refletir a perturbação dos tempos que passam, apoiando o domínio transitório da futilidade e da força. Eles, porém. Passarão como passam todas as situações incertas de um cataclismo, como zangões da sagrada colméia da beleza divina, que, em vez de espiritualizarem a Natureza, buscam deprimi-la com as suas concepções extravagantes e doentias.
Livro “O Consolador” – Espírito: Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier 

19.10.25

Gravação do Estudo detalhado do livro OS MENSAGEIROS estudo detalhado de NOSSO LAR Cap. 2 – Aniceto ✍️ Francisco C. Xavier (autor) André Luiz. (espírito) ❤️ palestras de Toninho Barana: https://www.youtube.com/watch?v=OdjpNxiuW8Y&list=PLJUZisvOqWSNZvz3rARJtTCbdH3BMWGTc https://www.facebook.com/MensageirosLuz ❤️ curso preparatório ESPIRITISMO: https://www.youtube.com/watch?v=O1YIF2zfPXE&list=PLJUZisvOqWSMUUhTjBXZggOgS86GS48K3 ❤️ conheça ESPERANTO: https://www.youtube.com/watch?v=zD3AktmQYTE&list=PLJUZisvOqWSNiHLaE_CNYv5cUraE0C_aa https://youtu.be/ASKo1w2TPec


 

Nosso Lar – Obra Reveladora

Certa vez, Chico, conversando com um amigo de Portugal, Rui Marta, que o visitava no Brasil, disse: - Os espíritas estão muito enganados com o Mundo Espiritual!...
*
Notemos que, embora, à época, “Nosso Lar” já tivesse sido psicografado há décadas, e, toda a série de André Luiz, Chico, nas entrelinhas do que disse, deixou entrever que o Autor Espiritual da Obra apenas começara a levantar a ponta do véu a respeito das realidades de Além-Túmulo.
*
Nos ataques que alguns que se dizem espíritas vêm, na atualidade, desferindo contra a Obra Mediúnica da Chico Xavier, “Nosso Lar” é um dos livros que estão na alça de mira desses nossos irmãos que não possuem o menor senso da autocrítica.
*
Circula agora na Internet a propaganda que alguém anda fazendo de um curso pago (!), no qual se propõe estudar o “Nosso Lar”, capítulo a capítulo, para apontar os “absurdos” da Obra, afirmando que, sendo anarquista, prefere, depois da morte, ir para um Plano de Anarquismo do que para “Nosso Lar”. Efetivamente, não lhe será dado escolher coisa alguma, porque as suas escolhas, desde muito, já estão sendo feitas.
*
A propaganda do curso pago (!) – que ridículo, não, ganhar dinheiro às custas do alheio?! – pergunta se “Nosso Lar” é plágio ou ficção...
*
Interessante que a referida pessoa, com alguns seguidores, é médium frustrado, porque tentou, durante vários lustros, que as “suas” obras, supostamente ditadas por pedagogos e filósofos desencarnados de renome, fossem aceitas no universo espírita.
*
Assim vem acontecendo com outros que se consideram adeptos do Espiritismo, e que, “coincidentemente”, chamam Kardec de racista, não aceitam que ele tenha reencarnado como Chico Xavier, e, politicamente, se confessam – pelo menos a maioria da minoria – de esquerda...
*
Certamente, os referidos aqui devem também ser contra a “anistia” do próximo, mas, com certeza, não contra a “anistia” de si mesmos perante a Lei Divina.
*
Considerando-se “Kardecistas puros” – então, claro, somos impuros! –, juram de pés juntos que a vida no Mundo Espiritual é criação da mente, como se, aliás, tudo não pertencesse à autoria da Mente do Criador, e, por exemplo, tudo o que existe sobre a Terra não fosse criação da mente humana, que lhe dá transitória consistência.
*
A evolução fará com que não reste pedra sobre pedra...
*
Cremos, sinceramente, que esse pessoal contestador, que não sai da frente das câmeras filmadoras, está necessitando mesmo é de uma vassoura nas mãos, todavia, sem cobrar nada pelo serviço de gari a que estejam aptos.
 
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 19 de outubro de 2025.
·       Convidamos a todos para o 18° Encontro dos Amigos de Jesus Cristo com Chico Xavier e a sua Obra Espírita-Cristã, a ser realizado na cidade de Araçatuba – SP, nos próximos dias 24, 25 e 26 de outubro. O “ENCONTRO” É INTEIRAMENTE GRATUITO.

18.10.25

O MUNDO EM QUE EU VIVO Livro de estudo espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria

 


Caridade e Jesus

Uma moeda que dês,
Seguida por um sorriso,
Sobre o seu real valor,
Não há quem faça juízo.
Formiga
 
Que indiferença e descaso
Não sejam de seu feitio,
Nunca deixando uma mão
Estendida no vazio.
Maria Modesto
 
Quem afirma “nada tenho”
A quem lhe mendiga em vão,
Embora os bolsos refertos,
É pobre de coração.
Domingas
 
O pedinte é o enfermeiro
De Jesus, sempre Presente,
A Caridade é o remédio,
O caridoso é o doente.
Inácio Ferreira
 
Tumor que cresce na alma
Por um grave cepticismo,
Com inúmeras metástases,
Tem o nome de egoísmo.
Álvaro
 
Toda árvore frutífera
Oferece os frutos seus,
Sem perguntar a ninguém
Se crê ou não crê em Deus.
Alceu Novais
 
No pobre que te procura
Sem sequer dizer seu nome,
Na carência que revela,
Jesus tem sede e tem fome.
Aurora
 
Espíritos Diversos/Baccelli - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
Lar Espírita “Pedro e Paulo”
Sábado, 11 de outubro de 2025
Uberaba - MG

17.10.25

AINDA ACONTECE ENTRE OS ESPÍRITAS Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

A TRANSFIGURAÇÃO NO TABOR

    "Seis dias depois tomou Jesus consigo a Pedro, a Tiago e a João, e os levou em particular a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; e as suas vestes tornaram-se resplandecentes e em extremo brancas, como nenhum lavandeiro sobre a Terra as pode alvejar. E lhes apareceu Elias com Moisés, e estes falavam com Jesus.
    "Então Pedro disse a Jesus:
    "Mestre, bom é estarmos aqui, e façamos três tabernáculos: um para ti, outro para Moisés e outro para Elias. Porque não sabia o que havia de dizer: pois estavam aterrorizados. E veio uma nuvem que os envolveu; e dela saiu uma voz dizendo: Este é o meu filho dileto; ouvi-o!
    "E eles olhando de repente em redor, não viram mais ninguém consigo, senão só a Jesus. (Marcos, IX, 2-8.)
    Jesus tomou três de seus discípulos, Pedro, Tiago e João, e levou-os ao Monte Tabor, e mostrou-se a esses, que havia escolhido para apostolar a causa, tal como era no mundo da verdade; ou seja, apareceu-lhes em Espírito; tão belo e radiante estava, que o evangelista, por não conhecer outra expressão para descrever a apresentação do Cristo de Deus, disse "haverem-se tornado em extremo resplandecentes as suas vestes"; acrescentando Mateus: "O seu rosto brilhava como o Sol!"
    Diz mais o texto que Jesus, em sua alta e divina sabedoria, resolveu invocar os Espíritos de Moisés e de Elias, que vieram trazer a excelência do seu testemunho para a glorificação da lei de Deus, que ele, Jesus, estava ensinado aos seus discípulos.
    E ainda, para maior convicção daqueles que representavam o Colégio Apostólico, uma nuvem os envolveu e a voz do Céu clamou, apontando-lhes Jesus: "Este é o meu filho dileto - Ouvi-o!"
    Como vemos, o divino Mestre revestiu-se de todos os esplendores, cercou-se de todos os testemunhos, para demonstrar a seus futuros seguidores a tarefa que lhes estava confiada: testemunho da Terra - os três discípulos que iriam transmitir aos demais as cenas indescritíveis que presenciaram: testemunho do mundo dos Espíritos - representados dignamente pelos Espíritos de Moisés e de Elias, que apareceram positivamente a todos; testemunho do próprio Jesus que, destacando-se do corpo material com que subira ao monte, apresentou-se com o corpo imortal com que ascenderia ao infinito; testemunho, finalmente, do Supremo Pai, que, ecoando da nuvem de fluidos amorosos com o seu divino Verbo, confirmou, mais uma vez, a sua dileção pelo filho amado, que deveria ser ouvido e obedecido por aqueles que, mais tarde, teriam de apregoar suas palavras redentoras pelo mundo todo!
    Conclui-se daí que os esplendores do Cristo não são materiais, mas espirituais; as manifestações do Cristo não são carnais, mas manifestações de Espíritos.
    Ouvir a Cristo deve, pois, ser o nosso principal anelo.
    Ouvir a Cristo pelos discípulos, ouvir a Cristo pelos representantes do mundo espírita, ouvir a Cristo pela voz que fala nas nuvens, porque todos dão testemunho do Cristo, em terra, nos ares, no mundo espiritual!
    A lei do Cristo Jesus demonstra a existência da alma, pelo desdobramento e transfiguração; demonstra a imortalidade da alma, com a aparição e comunicação de Moisés e de Elias; e o Verbo, nas nuvens, sanciona o divino amor abrangendo o infinito para que a "palavra não passe e seja cumprida integralmente".
    A transfiguração é a pregação do Cristianismo com todas as forças da sua vida eterna.
 
Livro: Parábolas e Ensinos de Jesus - Cairbar Schutel

16.10.25

NAS FRONTEIRAS DA NOVA ERA Livro de estudo espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Comentário Questão 789 do Livro dos Espíritos

UM SÓ REBANHO
 
Não podemos pensar que a Terra, no futuro, se transformará em uma nação única. Ela, mesmo com a evolução moral acompanhando o progresso da ciência, pode se dividir ainda mais, para que haja mais paz no tocante aos costumes e aos climas das regiões. Podemos acreditar que haverá um só rebanho, pela fraternidade entre os povos. Eles deverão unir-se em todos os sentidos do bem comum, trabalhando pelo mesmo objetivo de vida.
Entretanto, não podemos nos esquecer do que fala o Evangelho, anotado por João no capitulo dez, versículo dezesseis:
Haverá um só rebanho e um só Pastor.
Isso é no que refere ao comando espiritual. O rebanho é, pois, a humanidade, e o Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo. No que tange à Terra, na área física, as divisões são necessárias para melhor andamento da harmonia, prevalecendo sobre todas as coisas, e todos os Espíritos, o comando de Jesus. As leis podem ser diferentes, baseando-se, entretanto, no mesmo amor e na mesma caridade. Não convém centralizar o poder nas mãos de uma só pessoa. As divisões são necessárias, mas que todos os comandos sejam unificados nos ensinamentos de Jesus.
Conforme a evolução das criaturas, descem das esferas superiores grandes almas para renovar, periodicamente, as idéias dos homens em crescimento para Deus.
O que devemos esperar com entusiasmo é a universalização do idioma, de maneira que facilite aos homens, ganhando tempo, com a dispensa do aprendizado de muitos deles. Uma linguagem universal, como o é a do pensamento e a dos animais. A simplificação é norma divina, de modo que o Espírito não desperdice os valores nobres a que se chama tempo. Por que tantos idiomas? Além dos motivos óbvios, como épocas, diferenças de lugares, há também a intervenção do orgulho e do egoísmo: a cada nação o seu falar, resultando daí dificuldades quando surgiram as necessidades do intercâmbio de raças com raças.
A unidade deve ser em toda a base; como criar nova modalidade de amor, de caridade, de perdão e mesmo de paz? Somente a evolução das criaturas, e não os homens estimulando habilidades que eles desconhecem as suas finalidades é que aperfeiçoam ou despertam com mais claridade os dons naturais.
Existe um só amor, uma só caridade e um só perdão, no entanto, em cada escala espiritual apresentamos estas virtudes em diferentes níveis, de acordo com a nossa evolução.
A humanidade nunca deixou de progredir; a princípio, lentamente, depois, com o despertamento de certos valores, avança com mais rapidez. São normas criadas por Deus, que não podemos mudar. As gerações respondem pelos seus atos, como cada indivíduo particularmente. Essa é a lei divina que as leis humanas devem obedecer. A lei da reencarnação é pura justiça.
Não devemos duvidar: mesmo uma geração voltando como outra, em outras vestes, mais evoluída, responde pelo que fez na retaguarda, e é sofrendo as consequências do que fez que se aprimora, aprendendo a respeitar as leis de Deus.
Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. (Lucas, 6:38)
A nossa dádiva pode ser feita por diversas formas, começando pelos pensamentos. Devemos passar por muitos e muitos anos até aprendermos o mais sagrado sentimento, o amor divino, pois em sua ação estão Deus e Cristo, operando a verdadeira sabedoria universal.
 Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez

15.10.25

Gravação do Estudo detalhado do livro EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS Cap. 15 – VAMPIRISMO ESPIRITUAL



CORPO

João da CRUZ E SOUZA*
 
Carne! Vaso de dor, sinistro e belo,
Estruturado em grânulos de escória,
Relicário de lama transitória,
Tugúrio estreito e fúlgido castelo!
 
Assinalas, em lúgubre duelo,
O bem e o mal na cinza merencória;
Mas elevas o lodo para a glória,
Da sombra à luz, em trágico flagelo.
 
Louvor à encarnação que te sustenta,
Lâmpada de amargura ansiosa e lenta,
Ergástulo do amor puro e profundo!....
 
És a humana e arcangélica fornalha,
Templo e gleba onde Deus sonha e trabalha
28  Santificando as lágrimas do mundo!...
_____________________
(*) Filho de pais escravos, Cruz e Souza é a figura mais expressiva do Simbolismo no Brasil e, ao lado de Mallarmé e Stefan George, um dos grandes nomes do movimento simbolista no mundo, segundo Roger Bastide. «Tinha» - escreveu seu grande amigo Virgílio Várzea (apud A. Muricy, Pan. Mov. Sim. Brás., I, pág. 98) - «uma grande paixão pelas idéias humanitárias, e serviu-as sempre, como um fanático, sem se poupar sacrifícios, na tribuna, em praça pública e principalmente no jornalismo.» Tendo sofrido acerbas provações, naturalmente dentro das dívidas cármicas, o grande poeta continua, hoje, em afanosa luta pela difusão das «ideais humanitárias», entre as quais agora incluiu o Espiritismo e o Esperanto, a corroborar que a vida, com efeito, não cessa no túmulo. Principalmente no setor esperantista, o artista de Faróis é uma personalidade atuante na Espiritualidade. Em 1961, ano em que se comemorou, em todo o Brasil, o primeiro centenário de seu nascimento, os mais representativos centros culturais do país lhe tributaram mil e uma homenagens, culminando com a publicação de suas Obras Completas, organizadas por Andrade Muricy, em primorosa apresentação, pela Editora José Aguilar Ltda. A extraordinária produção do genial poeta provocou, dos que o rodeavam, os epítetos de «Cisne Negro», «Dante Negro»,«Poeta Negro», epítetos – diz A. Muricy (op. Cit.,pág. 101) «compreendidos no senso mais elevado e consecratório de tais expressões». (Desterro, hoje Florianópolis, SC, 24 de Novembro de 1861 – Sítio, atual Antônio Carlos, Minas Gerais, 19 de Março de 1898.)
BIBLIOGRAFIA: Broqueis; Evocações; Faróis; Últimos Sonetos; etc.
Livro: “Antologia dos Imortais” - Psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

14.10.25

ALÇANDO UM VOO MAIOR Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Mensagem publicada na página 04 da Gazeta de Limeira em 14/10/2025

DEUS E O UNIVERSO

Deus é uma causa invisível, mas real. Constatamos sua existência pela sua criação visível, no que apalpamos e enxergamos. Crer em Deus é função da inteligência. A própria ciência já não pode andar mais sem a convicção da existência de uma força que conduz e sustenta a todos. As divisões existentes em tudo o que se sabe, são para facilitar a compreensão de tudo que se quer aprender. E neste sentido que a medicina, o direito, a mecânica, a religião e a própria cultura se dividem em variadas especialidades. Deus dividiu o seu saber pelas leis que determinou, e fez nascer o universo. Homem algum é capaz de alcançar, e mesmo sentir, o que é a grandeza da vida universal. Mesmo da Terra, em que estagia, a mente humana não tem condições para sentir a sua extensão, visualizando as águas, os mares, as matas, as árvores, o ar, a luz, as trevas, o fogo, os minerais, os animais. O universo não é Deus, como muitos pensam. Ele está ligado ao Criador por fios que desconhecemos, porém é obra das Suas mãos. Essa é a equação que devemos dominar, para reconhecer a existência de um Criador fora da criação, com a sua personalidade diferente, com a sua existência própria, a fazer leis, a construir mundos e sóis, estrelas, galáxias e universos sem conta, que fogem à capacidade humana e mesmo às espirituais. A mente do homem é insignificante, em comparação com a mente divina, mas pode tornar-se gigante, se ela for obediente aos preceitos organizados pela fonte criadora. E, ainda mais, se o universo existisse de toda a eternidade, como Deus, não poderia ser obra sua. E se ele está submetido às leis, ele não tem vontade própria qual Deus, é uma mecânica dirigida por uma sabedoria, e esta é esse Deus de que falamos e que todos sentem na profundeza da consciência.

Filosofia Espírita L.E.37 – João N. Maia – Miramez – Toninho Barana.

13.10.25

NO INVISÍVEL Livro de estudo espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Imigração e Êxodo Planetário

O fenômeno da imigração que vem acontecendo na Terra antecede o êxodo planetário já em andamento.
*
O êxodo planetário acontecerá, e vem acontecendo, em proporções semelhantes ao da imigração racial.
*
A imigração racial, devido à falta de solidariedade entre os povos, poderá levar o homem à guerra.
*
A imigração racial é o choque de retorno para as nações que sempre escravizaram os povos mais frágeis.
*
Política alguma deterá o fenômeno da imigração racial, e está próximo em que os considerados imigrantes ocuparão o poder político em muitas nações.
*
O êxodo planetário, com a diminuição da taxa de natalidade, já vem acontecendo entre os que, por egoísmo, não mais desejavam atender ao “crescei e multiplicai-vos”.
*
Espíritos belicosos estão “aliciando”, nas Esferas próximas ao Orbe, os espíritos que não estão encontrando espaço para renascer entre os de sua maior afinidade.
*
A imigração é fenômeno que também vem acontecendo através da reencarnação – a imigração do Plano Espiritual para a Terra.
*
Milhões de espíritos “sabem”, ou intuem, que estão tendo uma de suas últimas oportunidade de renascimento na Terra.
*
Todos os tratados de paz celebrados entre as nações, na atualidade, não funcionarão – tratam-se simplesmente de manobras de ampliação do poder.
*
O espírito humano, com exceções, é insaciável em sua sede de domínio.
*
Em nome da justiça sempre se cometem as maiores injustiças do mundo, acumulando, os seus praticantes, mais carma ao seu carma existente.
*
A Terra não será Mundo de Regeneração sem que, antes, muitas lágrimas sejam derramadas, e encharquem o seu chão.
*
O mundo europeu e o mundo americano fechou as portas da reencarnação para os espíritos, enquanto o mundo asiático as escancarou.
*
Entre os imigrantes encontraremos espíritos de grande primitivismo espiritual, cujo anseio não é o de somente encontrar alhures uma vida melhor em possível convivência pacífica, mas, sim, o de destruir e arrasar, tal o tamanho do ódio que acumulam dentro de si mesmos.
*
Inteligências perversas, fora do corpo, estão comandando as ações do fenômeno da imigração com a intenção de retardar a construção do Reino Divino entre os homens – o Cristo, pela crucificação, foi deportado da Terra, por envidar esforços no sentido de que judeus e árabes se unissem.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 12 de outubro de 2025.

12.10.25

Gravação do Estudo detalhado do livro OS MENSAGEIROS Cap. 1 - RENOVAÇÃO


 

Calmaria

A quem servir?
Nos dias de hoje onde impera o materialismo febril do capital e do consumo esta pergunta é mais que pertinente.
A quem seguir?
Nestes tempos de muitos reveladores da verdade e de muitos profetas do Apocalipse esta pergunta é mais que oportuna.
Em quem confiar?
Nesta ocasião em que as informações explodem em mil possibilidades de acesso esta pergunta faz muito sentido.
Neste mundo confuso e cheio de questionamentos e desafios é imprescindível ter uma bússola segura para sabermos nos orientar.
Esta bússola se chama Jesus.
Jesus possui todas as respostas para os dias de hoje e para as eras que ainda virão.
Jesus prognosticou os dias atuais e pediu-nos calmaria porque as coisas que realmente veem de Deus têm lugar no coração.
Por que, então, se atormentar?
Talvez porque não prestemos a devida atenção as palavras de Jesus.
Possivelmente também porque não tenhamos o hábito de escutar os nossos corações.
Tudo isso faz sentido. Ora, vejamos!
Todos os estímulos do mundo moderno vão ao encontro dos sentidos físicos e da geração do prazer. Pouco nos importamos com o que nos eleva o espírito. Pelo menos não são estes os estímulos em profusão na mídia atual.
Parar e olhar para dentro de si e lá encontrar as respostas é uma atitude corajosa de quem deseja não ir ao encontro da corrente vigente.
Tomar esta decisão pode levar a entrar em choque com uma maioria que literalmente não vive, apenas sobrevive.
Seja por estar preocupada unicamente com a sobrevivência material – o que é perfeitamente compreensível; seja porque, pela falta do hábito, se insere em outras tantas atividades do dia a dia que se esquece deste repouso íntimo.
A calmaria de espírito serve para dar um freio nas demandas que chegam do exterior para reorientar o sentido do caminhar.
Convenhamos que esta atitude nos dias atuais pode ser também considerada como de absoluta sobrevivência do mesmo modo.
Confiar em Deus é ponto de partida para acalmar o coração, mas saber exatamente para onde se está indo é outro conforto que não se pode abrir mão.
Com Deus no coração e uma direção a seguir, o ser humano encontrará a paz que tanto deseja e se sentirá, certamente, mais feliz.
Ermance Dufaux - Blog de Carlos Pereira

11.10.25

ALÉM DOS LIMITES DO CÉU Romance espirita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Versos a Kardec

3 de Outubro, Allan Kardec,
Salve do Codificador,
Que restaurou na Doutrina
O Evangelho do Senhor.
Formiga
*
A Kardec, no apostolado,
Nossa eterna gratidão,
Que, a serviço de Jesus,
Uniu a Fé à Razão.
Alceu Novais
*
Combatendo o fanatismo,
Kardec descerrou caminhos,
Que, da Terra, conduz o homem
Para a luz de Excelsos Ninhos.
Maria Modesto
*
Kardec voltou à Terra,
De mim mesmo testifico,
Que ele foi em novo corpo
O nosso estimado Chico.
Inácio Ferreira
*
Kardec, Médium excelente,
Que, do Além, à Humanidade,
Fez brilhar sobre a Terra
A estrela da Verdade.
Domingas
*
Sem Dona Amèlie Boudet,
Que sempre esteve ao seu lado,
Kardec, talvez, não lograsse
Todo êxito alcançado.
Rufina
*
Kardec no anonimato,
Sem contar com humano soldo,
De Paris, veio da França,
Ser Chico em Pedro Leopoldo.
Zoraide
*
Com “O Livro dos Espíritos”
Um aríete de luz,
Kardec venceu batalhas
Ao comando de Jesus.
Aurora
*
Salve Kardec e Chico.
3 de Outubro e 2 de Abril,
O Evangelho Redivivo
No Coração do Brasil.
Jaks Aboab
 
Autores Diversos/Baccelli
Lar Espírita “Pedro e Paulo”
Manhã de sábado do dia 4-1025
Uberaba - MG

10.10.25

HÁ FLORES SOBRE AS PEDRAS Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria



Comentário Questão 788 do Livro dos Espíritos

INDIVIDUALIDADES COLETIVAS
 
A lei do progresso espiritual é um fato reconhecidamente real. Cada pessoa e cada povo tem a sua ascensão e a sua queda. Podemos observar isso na história de todos os povos do planeta, pois são processos da evolução das criaturas.
Na Terra não existe felicidade, porque os homens ainda desconhecem o equilíbrio das suas forças poderosas, que são o progresso moral e o progresso intelectual. Quando um povo se apega a só um destes, ocorrerá certamente um desnível, por lhe faltar o equilíbrio. Somente para o futuro, que não se encontra muito próximo, é que as nações deverão descobrir essas duas asas que as levarão à estabilidade espiritual, por encontrar o amor em todas as suas irradiações cristãs.
Os povos são individualidades agregadas que deverão crescer juntos, por uns precisarem dos outros, em trocas permanentes de valores. Todos os sofrimentos são oriundos da falta de conhecimentos espirituais e da prática das normas estabelecidas pelo Cristo.
Existem no mundo atual duas forças poderosas nascidas das mentes dos homens ansiosos por poderes transitórios, que são o capitalismo usurário e o socialismo ateu. Estes dois movimentos tendem a morrer, pois ficarão a dizer "Senhor, Senhor!" somente nas linhas frágeis da teoria, sem condições espirituais da vivência, para dar lugar à força do Cristo, que gera uma filosofia social cristã. Essa é que vai vencer e estabilizar os homens dentro das normas naturais, com a finalidade precípua de amar ao próximo como a si mesmo. Nada vai faltar, dentro da justiça de Deus.
Enquanto os homens estiverem alimentando os monstros do orgulho e do egoísmo, viverão sofrendo as conseqüências que essas imperfeições trazem ao ambiente onde vivem. Elas devem ceder lugar ao amor e à caridade.
Vamos ver o que registrou Lucas a esse respeito, no capítulo seis, versículo quarenta e seis:
Porque me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?
É necessário fazer o que Jesus manda que seja feito, atualizar as vidas dentro dos Seus preceitos a cada dia, porque a reforma íntima de cada um se refletirá no seu exterior. A felicidade, o céu existe ou pode existir dentro do coração que ama.
Decretos e leis humanas não consertam a vida de ninguém, se elas não são compatíveis com as leis eternas. As leis da Terra devem obedecer às do céu. Deus nunca deixou, como dizem alguns, o mundo nas mãos dos homens e com ele nunca deixou de se importar. Como se engana quem faz essa dedução! Os destinos dos homens estão nas mãos de Deus, e Ele, o Supremo Criador de todas as coisas, nos dirige a todos e, ainda mais, com todo amor. Queiramos ou não, somos dirigidos, e em torno de nós, dos dois planos da vida, estamos cercados por testemunhas espirituais constantemente, por ordem d'Aquele que é a vida.
Não existe estabilidade eterna na Terra, entre os povos. A vida no planeta é transitória, mas, com o tempo, pode-se viver quase feliz, dependendo do modo de viver. Cristo é a felicidade. Quem acompanha o Mestre dos mestres está sempre iluminada pelo Seu amor, aprendendo com Ele a amar também.
Um povo mais espiritualizado servirá de modelo para os outros povos, porém, para servir de exemplo é necessário o equilíbrio das forças que possui. É imprescindível que o intelecto esteja em plena conexão com a moral cristã: amor e sabedoria com as mãos dadas, e desta junção nascerá a luz.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez

9.10.25

ALGUÉM TEM QUE PERDOAR Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

A Escolha Bendita (psicografia de outubro de 2015)

A pátria está devastada.
E se sabe bem o porquê e reina um clima de profunda confusão. O desarranjo civil parece breve, haja vista que a plebe anda enfurecida com a abreviação de direitos sociais. De outro lado, o grande capital já se preocupa, pois economia em baixa, os lucros também diminuem. Todos estão atônitos, afinal, para onde vai o Brasil?
Esta pergunta tem resposta, senhores!
O Brasil vive tempos turbulentos, de grande agonia social, mas tem um enorme potencial a desenvolver. Muito do que se fez é apenas um sinal do que pode ainda a ser feito.
Os recursos naturais são abundantes. Nossa gente é inteligente e combativa. Nossos gestores possuem lá a sua qualidade. O que nos falta é decisão política de ser diferente do que somos. Outras nações, de talentos menores que os nossos, já fizeram a sua escolha bendita e hoje nutrem os resultados destas opções estratégicas.
Quando se pensa unicamente no hoje, quando se tem, tão somente, a preocupação com o dia de amanhã, quando não se enxerga propósito no que se faz, pouca ou nenhuma ação de melhoria sustentável pode ser implementada.
Havia um projeto de país nos tempos da monarquia. O imperador Pedro II possuía uma visão nobre do mundo e vislumbrava o nosso país como sendo a grande nação do terceiro milênio.
Conduziu, dentro das suas possibilidades, o Brasil de maneira soberba, hoje se sabe o quanto ele fez devido de bom posicionando-nos inteligente em algumas frentes da economia e do bem-estar social. Os tempos naturalmente eram outros, mas hoje temos um quadro muito claro do que podemos fazer. O que nos falta, então?
Uma grande união nacional em torno de objetivos claros e definidos depois de larga consulta com todos os principais atores da arena política, social e econômica, logicamente legitimado nas urnas.
Esta visão estratégica de gestão, independentemente de quem esteja momentaneamente no governo, é imprescindível para não ser perder tempo e recursos.
Há alguns eixos que considero importante neste projeto de país que defendo.
Em primeiro lugar, um país não se faz e não se põe no contexto internacional se não houver um projeto educacional de qualidade para o seu povo. Educação é matéria nobre, mas até os dias atuais serviu apenas como verniz para discursos inflamados e populistas. O povo nem sabe bem que é isso, mas, no fundo, que é bom e imprescindível. De outro modo, sequer sairemos do lugar.
Num segundo plano, não menos importante, está o combate feroz a desigualdade e a injustiça. As distâncias sociais existentes no nosso país são inadmissíveis, motivo de grande vergonha nacional. Como podemos ter uma nação livre e pujante submetendo parcelas significativas da população a uma condição de vida subumana, desrespeitosa, menor. Os abismos sociais e econômicos existentes são vergonhosos e deve se constituir no objetivo permanente dos governos.
Num outro patamar de prioridade insere-se a nossa decisão de ser uma economia forte, robustecida, enraizada em fundamentos sólidos. Com a agricultura que temos, com a base industrial instalada, com os investimentos em ciência e tecnologia, e avançando no pleno emprego, teremos mais condições de tocar os demais projetos em questão.
A nossa infraestrutura deve dar sustentação a economia, mas em investimentos que possuam consequência, não sejam reivindicações pontuais de políticos, mas um grande projeto de Brasil, onde cada um participe com investimentos que deem sustentação ao plano global.
Por fim, não menos importante, a nossa inserção internacional com o que temos de melhor. Nos dias atuais, onde as economias e os povos se juntam como um só, não podemos deixar de privilegiar as relações internacionais e de conexões em torno deste projeto maior. É imprescindível aprender com quem já fez e deu resultados. Adaptar às nossas condições. Copiar e desenvolver o que puder ser feito para o conjunto da população.
O que deve nos diferenciar, no entanto, é a força da nossa gente, é aquilo que se convencionou chamar de capital humano. A nossa capacidade adaptativa e criativa. O nosso bom humor e inteligência. O nosso “jogo de cintura” e entusiasmo.
Não somos melhores que ninguém e nem deve ser este o intuito principal, mas devemos potencializar ao máximo as nossas capacidades e diminuir significativamente aquilo que nos atrapalha seguir adiante.
Temos espaço, temos povo, temos recursos, o que nos falta além de projeto, união e determinação?
Dizem que tudo a seu tempo, é verdade, mas o nosso somos nós que construímos ou fazemos acontecer, então que se faça logo.
As crises, por mais duradouras que sejam, um dia chegam ao fim e novo ciclo de prosperidade iniciará.
Nada será conseguido que não haja sacrifícios, mas é para vencer a estes desafios que estamos aqui, cada um fazendo a sua parte.
Vamos vencer porque este é o nosso destino.
Vamos avançar porque há uma força invisível a nos empurrar.
Vamos ser felizes porque foi para isso que o Divino Criador nos fez.
Vamos estar juntos neste novo amanhã do nosso Brasil.
 
Joaquim Nabuco - Blog de Carlos Pereira.

8.10.25

A MEMÓRIA E O TEMPO Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

CORAÇÃO

EUGÊNIO Júlio SAVARD de Saint-Brisson *

Desde o astro primeiro exposto à Imensidade,
Na pauta da grandeza, o Regente Divino,
Num misto de beleza, alegria e bondade,
Fez os mundos e os sóis como notas de um hino.
 
33 .   Deu tons ao vento agreste e fala à tempestade,
Rumor ao fogo estranho e voz ao mar leonino...
A eterna melodia a tudo atinge, invade
E sonoriza a paz nas claves do destino.

37.  Mas o homem, só ele, era mudo e expectante...
Eis, porém, que o Criador premiu-lhe a fonte inculta
E o pêndulo da vida inflou-lhe o peito arfante.
.....................................................................................
Se a dor te envolve o passo em sombra malfazeja,
Sente Deus em ti mesmo e, em prece viva, ausculta
O ritmo do amor que o coração harpeja!...

(*) Poeta espontâneo, de vastos recursos e profunda emotividade, “caráter bondoso e coração terno”, Eugênio Savard bem cedo encontrou o termo de uma existência de desventura e sofrimento. Matriculando-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, não pôde terminar os estudos, por falta de recursos e em razão de seu precário estado de saúde. Grave neurastenia tomou conta do seu organismo, já debilitado pelo trabalho excessivo. Em busca de alívio aos padecimentos, esteve em Portugal, onde fez amizade com o brilhante orador e poeta português Silva Gonçalves, que escreveu, em memória de ES, o livro Perpétuas e Goivos, no qual, apreciando o vate brasileiro pelo seu merecimento literário, pôs em destaque “as suas qualidades poéticas, o seu fino temperamento artístico, os requintes de cinzelamento, com que aprimorava a forma, e o sentir, que fazia transparecer nas suas composições” (apud Asas, página 8 da 2ª parte - “Juízo sobre Eugênio Savard”). O primoroso autor do soneto “Camões naufragado em Cambodge” foi igualmente músico, “delicioso compositor e ardente entusiasta de Verdi” (idem, ibidem, pág. 24). (Estado do Rio, 13 de novembro de 1865 – Niterói, Est. do Rio, 1º de dezembro de 1899).
BIBLIOGRAFIA: Asas: dois poemetos: Serenata e O espectro; etc.
33.              Novamente, aliteração em t.
37.              Ler assim este verso: “Mas/ o/ ho/mem/ só/  e/le e/ ra/ mu/do e ex/pec/tan/te”
Livro: “Antologia dos Imortais” - Psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

7.10.25

ALMAS EM CHAMAS 📖 Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria



Mensagem publicada na página 04 da Gazeta de Limeira em 07/10/2025

 O VÁCUO NÃO EXISTE

O nada não existe. Toda a criação é tomada pelo Éter Cósmico, que não obedece à química ou física humana. Subordinado somente à vontade de Deus, não se submete a qualquer outra. E se pudéssemos retirar esse éter do ambiente em que vibra, certamente alguém perguntaria: o que ficaria depois disso? Conhecerás gradativamente, essa é a lei da evolução que nos cabe respeitar e agradecer a Deus. Essa impetuosidade do ser humano, de querer saber o que lhe escapa aos sentidos, é comum. Como conhecer as coisas mais profundas, se ainda há guerra em quase todo o mundo, por simples pedaços de terra, por se sentirem feridos no orgulho, ou por outros povos aceitarem ideologias diferentes? Por que procurar a liberdade, sentindo obrigação política de tolher a dos outros, usando a força e a opressão? A política do futuro será o Socialismo Cristão, e não a ditadura engendrada no orgulho e no egoísmo. Sabemos somente de um lugar onde existe o vácuo: é onde não existe amor, é onde faltam a caridade, a justiça e o perdão. O que parece vazio para os homens de ciência, está ocupado por fluidos altamente sensíveis, capazes de registrar até os pensamentos com nitidez absoluta, e ainda gravar todos os sons e imagens emitidos, e o mais interessante é que o poder do Espírito é tão grande, que igualmente consegue fazer na consciência, a operação que se processa nesse Éter. Convidamos os homens a aumentarem a cota de amor nos corações, esse tesouro de luz é despertado em cada coração, na luz do entendimento e do esforço próprio da claridade de cada dia. Se continuarmos no vácuo da indiferença, no que tange a essas verdades espirituais, vamos ser considerados mortos diante da vida, até que decidamos despertar para ela, pela própria vontade, na vontade de Deus.

Filosofia Espírita L.E.36 – João N. Maia – Miramez – Toninho Barana.