O
que leva certos espíritas serem contra a divulgação?
A
mascarada e insensata mania de querer parecer aos outros que o Espiritismo é
uma coisinha pequena, simplezinha, humildezinha e bem insignificante.
Tenho
observado que muita gente se apega demais ao estilo demonstrado pelo Chico
Xavier, quando se dizia insignificante, que nada mais era que uma pequena
folhinha de grama, num gramado, e que um animal poderia chegar e consumir
aquela grama, que de uma hora para outra deixaria de existir.
O
Chico não se valorizava mesmo e até se dizia uma besta espírita, todo mundo
sabe disto.
Todavia
há um detalhe aí que a inteligência limitada, e muitas vezes até atrofiada, de
alguns não consegue levar em consideração:
Alguém,
que conviveu com o Chico, no tempo em que ele dizia essas coisas, poderia ter
feito, a ele, a seguinte pergunta:
-
"Chico, você se diz um simples cisco e, portanto, uma insignificância.
Essa insignificância que você diz ser, é em relação a quê?"
Se
observarmos uma montanha, ou uma pedra, de mais de 300 metros de altura, como é
o caso do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, vamos achar aquela pedra enorme e
gigantesca, não é verdade?
Todavia,
se formos analisar o tamanho daquela pedra, em relação ao planeta Terra, aí
teremos que dizer que ela é uma coisinha insignificante. Se a análise for em
relação ao sistema solar, ela será menor que um simples grão de areia; se for
em relação à Via Láctea, ela deixa de existir, não significará absolutamente
nada, assim como o próprio Rio de Janeiro não significará nada e nem o
"gigantesco" planeta Terra aparecerá na foto. Veja nesta foto aí
abaixo, que o sistema solar é uma simples bolinha amarela, lá embaixo.
É
aí que peço para que os espíritas, que não tem cérebros adormecidos, raciocinem
e questionem:
O
Chico Xavier se dizia um simples cisco em relação a quê?
Ao
homem comum? Claro que não era. A não ser que sejamos hipócritas e bestas
demais para concluirmos que era.
Como
é que alguém, que tem alguma massa encefálica, pode querer acreditar ser
verdade que Chico Xavier seria insignificância, em relação ao homem comum, diante
de tudo o que ele produziu, coisas que normalmente homem comum nenhum é capaz
de fazer?
Então,
seria conveniente e até inteligente que determinados espíritas parassem com
essa besteira e essa bobagem de querer emprestar uma qualificação de pequenez,
de insignificância e de coisa simplezinha ao Espiritismo, porque isto, além de
ser um tremendo desrespeito para com a doutrina, é também uma grande palhaçada.
Achar
que os eventos espíritas têm que ser realizados, sempre, em ambientes
desconfortáveis, sem muita luz, sem brilho, com as cadeiras mais simples que
existem, com o equipamento de som mais vagabundo que existe, enchendo a plateia
de gente com vestimentas pobres, aparências pobres e semblantes pobres, nada
mais é que a expressão do ridículo e do estelionato em relação à nossa
doutrina.
Allan
Kardec nos chama a atenção muito bem, em relação a isto, quando responde a um
desses pseudo humildes e bonzinhos de araque, do seu tempo, de forma direta
quando diz que uma proposta de ter que vender os livros espíritas bem
baratinho, abaixo do preço de mercado, para ostentar humildade, é um
desrespeito à doutrina, uma desvalorização do Espiritismo e também postura
ridícula.
Não
é só o Alamar que qualifica certos comportamentos como ridículos não, o próprio
Kardec, também, utilizou-se da expressão RIDÍCULOS, diversas vezes. Quem quiser
que examine, criteriosa e atentamente toda a obra básica e, inclusive, a
Revista Espírita.
Uai,
estaria ele também utilizando-se de linguajar chulo?
A
divulgação da doutrina é necessária, sim, é questão de urgência e necessidade
de pronto socorro espiritual para o Brasil e o Mundo.
Emmanuel
não estava errado, quando disse que a divulgação da doutrina é a MAIOR Caridade
que podemos fazer em relação à Doutrina; Kardec não estava errado, tanto que
pediu e apelou, inúmeras vezes, para que os espíritas investissem na divulgação
da doutrina e nem Jesus estava errado quando ensinou que a Luz deve ser
colocada no velador e não deixada sob o alqueire!
Como
é que aparecem espíritas pra dizerem que o Espiritismo não precisa de
divulgação?
Vejam
o detalhe do Emmanuel, por exemplo: Ele não disse que a divulgação é também uma
forma de Caridade, ele disse que é a MAIOR Caridade!!!!
É
preciso eu dizer, para essas "notáveis" figuras, o que significa a palavra
MAIOR?
Isto
quer dizer que a divulgação é a mais importante de todas as Caridades,
inclusive a de dar sopa pra pobre, a de dar roupinhas velhas pra pobres, de
destinar dinheiros pra creches e tudo.
Vamos
divulgar, gente, vamos falar do Espiritismo para o grande público,
utilizando-nos de todos os meios de comunicação de massa, realizando eventos, o
máximo possível, com bom gosto, com boa apresentação e com um trato, do jeito
que a nossa doutrina merece.
Queiram
ou não, a divulgação da Doutrina é algo fantástico, que esclarece, ilumina e
consola muita gente.
Acredite
nisto, porque não há dinheiro que pague a alegria que você tem, por possuir um
patrimônio deste.
E
viva a NOVA FASE DO ESPIRITISMO.
Para
a apreciação de todos.
Carinhosamente.
Alamar
Régis Carvalho (Saudades do amigo que não tinha papas na língua)
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