Ante as dificuldades do
cotidiano, exerçamos a paciência, não apenas em auxílio aos outros, mas
igualmente a favor de nós mesmos.
Desejamos referir-nos,
sobretudo, ao sofrimento inútil da tensão mental que nos inclina à enfermidade
e nos aniquila valiosas oportunidades de serviço.
No passado e no presente,
instrutores do espírito e médicos do corpo combatem a ansiedade como sendo um
dos piores corrosivos da alma.
De nossa parte, é justo
colaboremos com eles, a benefício próprio, imunizando-nos contra essa nuvem da
imaginação que nos atormenta sem proveito, ameaçando-nos a organização emotiva.
Aceitemos a hora difícil com
a paz do aluno honesto, que deu o melhor de si, no estudo da lição, de modo a
comparecer diante da prova, evidenciando consciência tranquila.
Se o nosso caminho tem as
marcas do dever cumprido, a inquietação nos visita a casa íntima na condição do
malfeitor decidido a subvertê-la ou dilapidá-la; e assim como é forçoso
defender a atmosfera do lar contra a invasão de agentes destrutivos, é indispensável
policiar o âmbito de nossos pensamentos, assegurando-lhes a serenidade
necessária...
Sabe que tensão não substitui
esforço construtivo, ante os problemas naturais do caminho.
E façamos isso, não apenas
por amor aos que nos cercam, mas também a fim de proteger-nos contra a hora da
ansiedade que nasce e cresce de nossa invigilância para asfixiar-nos a alma ou
arrasar-nos o tempo sem qualquer razão de ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário