Cada criatura mora
espiritualmente na seara a que se afeiçoa.
É assim que, se o justo arrecada
prêmios da retidão, o delinquente, em qualquer parte, recolhe os frutos do
crime.
O obreiro do Senhor, por isso
mesmo, onde surja, é conhecido por traços essenciais.
Não cogita do próprio interesse.
Não exige cooperação para fazer o
bem.
Não cria problemas.
Não suspeita mal.
Não cobra tributos de gratidão.
Não arma ciladas.
Não converte o serviço em fardo
insuportável nos ombros do companheiro.
Não transforma a verdade em
lâmina de fogo no peito dos semelhantes.
Não reclama santidade nos outros,
para ser útil.
Não fiscaliza o vintém que dá.
Não espia os erros do próximo.
Não promove o exame das
consciências alheias.
Não se cansa de auxiliar.
Não faz greve por notar-se
desatendido.
Não desconhece as suas fraquezas.
Não cultiva espinheiros de
intolerância.
Não faz coleção de queixas.
Não perde tempo em lutas
desnecessárias.
Não tem a boca untada com veneno.
Não sente cóleras sagradas.
Não ergue monumentos ao
derrotismo.
Não se impacienta.
Não se exibe.
Não acusa.
Não critica.
Não se ensoberbece.
Entretanto, frequentemente
aparece na Seara Divina quem condene os outros e iluda a si mesmo, supondo-se
na posse de imaginária dominação.
O obreiro do Senhor, todavia,
encarnado ou desencarnado, em qualquer senda de educação e em qualquer campo
religioso, segue à frente, ajudando e compreendendo, perdoando e servindo, para
cumprir-lhe, em tudo, a sacrossanta Vontade.
Livro “Religião dos
Espíritos” – Francisco C. Xavier –
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