A explanação de Gúbio, no
segundo capítulo de “Libertação”, é repleta de informações as mais
significativas.
Agora, daremos destaque ao
poder da vontade, inclusive, sobre o mundo microscópico, ou seja, sobre o
organismo físico, que abriga milhões de células, que não passam de seres sob o
comando de quem o enverga.
Esclarece o Instrutor:
“Dirija um homem a sua
vontade para a ideia de doença e a moléstia lhe responderá ao apelo, com todas
as características dos moldes estruturados pelo pensamento enfermiço, porque a
sugestão mental positiva determina a sintonia e receptividade da região
orgânica, em conexão com o impulso havido, e as entidades microbianas, que
vivem e se reproduzem no campo mental dos milhões de pessoas que as entretêm,
acorrerão em massa, absorvidas pelas células que as atraem, em obediência às
ordens interiores, reiteradamente idealizada”.
Notemos que a questão da
“obsessão” é muito mais complexa do que, habitualmente, se imagina. A
auto-obsessão quando o homem pensa sistematicamente em doença costuma ser
avassaladora para a saúde. Notemos que até as células estão sujeitas a serem
“vampirizadas” por “entidades microbianas”... Não apenas os seres inteligentes
podem ser obsidiados pelos seres inteligentes, estando ou não no corpo físico.
Segundo Gúbio: “Existem princípios, forças e leis no universo minúsculo, tanto
quanto no universo macroscópico”.
Percebamos, assim, a
importância do otimismo, do pensamento buscando sintonia com as ideias
elevadas. O homem, igualmente, pode cometer suicídio indireto, acalentando
emoções enfermiças, porque, então, fazendo cair a sua resistência, permite que
o seu organismo físico seja invadido por seres microscópicos que lhe
comprometem a integridade.
Adiante, acrescenta o
Instrutor:
“... o doente que se compraz
na aceitação e no elogio da própria decadência acaba na posição de excelente
incubador de bactérias e sintomas mórbidos, enquanto que o espírito em
reajustamento, quando reage, valoroso, contra o mal, ainda mesmo que benéfico e
merecido, encontra imensos recursos de concentrar-se no bem, integrando-se na
corrente da vida vitoriosa”.
*
O paralelo traçado por Gúbio
é interessantíssimo e revelador, e continua valendo mesmo para o espírito
desencarnado, de vez que também nós, os considerados mortos, ainda trajamos uma
veste constituída por seres que prosseguem evoluindo em nosso próprio corpo
espiritual – para tais seres, cada um de nós outros representa o “criador”, ou
o “deus”, em cujo seio, no dizer de Paulo, o Apóstolo (“Atos”, 17:28), eles
vivem, existem e se movem, estando a caminho da “individualização” e da
“consciência”, assim como, há milênios, logramos alcançar a racionalidade.
*
Notemos, ainda, que a questão
da “coexistência”, em todos os Planos de Vida, é Lei – a “coexistência” entre
luz e sombra, de vez que a sombra, impulsionando a luz a ser mais luz, ela
mesma termina por se transfigurar em luz.
A sombra, portanto, não passa
de luz temporariamente eclipsada, pois que, na Criação Divina, tudo é luz.
A noite incentiva os dias a
serem mais longos...
O mal induz o bem a ser o Bem
em plenitude...
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade
na Internet
Uberaba – MG, 13 de agosto de
2018.
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