338 –Por que teria Jesus aconselhado
perdoar “setenta vezes sete”?
-A Terra é um plano de experiências e
resgates por vezes bastante penosos, e aquele que se sinta ofendido por alguém,
não deve esquecer que ele próprio pode também errar setenta vezes sete.
339 –Em se falando de perdão,
poderemos ser esclarecidos quanto à natureza do ódio?
-O ódio pode traduzir-se nas chamadas
aversões instintivas, dentro das quais há muito de animalidade, que cada homem
alijará de si, com os valores da autoeducação, a fim de que o seu entendimento
seja elevado a uma condição superior.
Todavia, na maior parte das vezes, o
ódio é o gérmem do amor que foi sufocado e desvirtuado por um coração sem
Evangelho. As grandes expressões afetivas convertidas nas paixões
desorientadas, sem compreensão legítima do amor sublime, incendeiam-se no
íntimo, por vezes, no instante das tempestades morais da vida, deixando atrás
de si as expressões amargas do ódio, como carvões que enegrecem a alma.
Só a evangelização do homem espiritual
poderá conduzir as criaturas a um plano superior de compreensão, de modo a que
jamais as energias afetivas se convertam em forças destruidoras do coração.
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Espírita de Oração Amor e Luz.
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