11.7.17

AMOR - Perdão IV

         338 –Por que teria Jesus aconselhado perdoar “setenta vezes sete”?
         -A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos, e aquele que se sinta ofendido por alguém, não deve esquecer que ele próprio pode também errar setenta vezes sete.
       
         339 –Em se falando de perdão, poderemos ser esclarecidos quanto à natureza do ódio?
         -O ódio pode traduzir-se nas chamadas aversões instintivas, dentro das quais há muito de animalidade, que cada homem alijará de si, com os valores da autoeducação, a fim de que o seu entendimento seja elevado a uma condição superior.
         Todavia, na maior parte das vezes, o ódio é o gérmem do amor que foi sufocado e desvirtuado por um coração sem Evangelho. As grandes expressões afetivas convertidas nas paixões desorientadas, sem compreensão legítima do amor sublime, incendeiam-se no íntimo, por vezes, no instante das tempestades morais da vida, deixando atrás de si as expressões amargas do ódio, como carvões que enegrecem a alma.
         Só a evangelização do homem espiritual poderá conduzir as criaturas a um plano superior de compreensão, de modo a que jamais as energias afetivas se convertam em forças destruidoras do coração.


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