"Eu vos digo, porém, amai a vossos
inimigos, bendizei os que maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos
que vos maltratam e vos perseguem" Mateus, 5:44
Em muitas ocasiões, quem imaginas que
haja ferido, não tem disso a mínima ideia, de vez que terá agido sob a ação
compulsiva de obsessão ou enfermidade.
Se recebeste comprovadamente uma
ofensa de alguém, esse alguém terá dilapidado a tranquilidade própria, passando
a carregar arrependimento e remorso, em posição de sofrimento que desconheces.
Perante os ofensores, dispões da
oportunidade de revelar compreensão e proveito, em matéria de aperfeiçoamento
espiritual.
Aquele, a quem desculpas hoje uma
falta cometida contra ti, será talvez, amanhã, o teu melhor defensor, se caíres
em falta contra os outros.
Diante da desilusão recolhida do
comportamento de alguém, coloca-te no lugar desse alguém, observando se
conseguirias agir de outra forma, nas mesmas circunstâncias.
Capacitemo-nos de que condenar o
companheiro que erra é agravar a infelicidade de quem já se vê suficientemente
infeliz.
Revide de qualquer procedência, mesmo
quando se conquiste unicamente na mágoa individual imanifesta, não resolve
problema algum.
Quem fere o próximo efetivamente não
sabe o que faz, porquanto ignora as responsabilidades que assume na Lei de
Causa e Efeito.
Ressentimento não adianta, de vez que
todos somos espíritos eternos destinados a confraternizar-nos todos, algum dia,
à frente da Bondade de Deus.
Desculpar ofensas e esquecê-las é
livrar-se da perturbação e doença, permanecendo acima de qualquer sombra que se
nos enderece na vida, razão por que, em nosso próprio benefício, advertiu-nos
Jesus de que se deve perdoar qualquer falta, não apenas sete vezes, mas setenta
vezes sete vezes.
Livro: "Mais Perto"
- Francisco C Xavier - Emmanuel
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