101 –Por que não será permitida às entidades
espirituais a revelação dos processos de cura da lepra, do câncer,
etc?
-Antes de qualquer consideração, devemos examinar a lei das provações e
a necessidade de sua execução plena.
Na própria natureza da Terra e na
organização de fluídos inerentes ao planeta, residem todos esses recursos, até
hoje inapreendidos pela ciência dos homens. Jesus curava os leprosos com a
simples imposição de suas mãos divinas.
O plano espiritual não pode quebrar o
ritmo das leis do esforço próprio, como a direção de uma escola não pode
decifrar os problemas relativos à evolução de seus discípulos.
Além de tudo,
a doença incurável traz consigo profundos benefícios. Que seria das criaturas
terrestres sem as moléstias dolorosas que lhes apodrecem a vaidade? Até onde
poderiam ir o orgulho e o personalismo do espírito humano, sem a constante
ameaça de uma carne frágil e atormentada?
Observamos as dádivas de Deus no
terreno das grandes descobertas, mobilizadas para a guerra de extermínio, e
contemplemos com simpatia os hospitais isolados e escuros, onde, tantas vezes, a
alma humana se recolhe para as necessárias meditações.
102 –Podem os
espíritos amigos atuar sobre a flora microbiana, nas moléstias incuráveis,
atenuando os sofrimentos da criatura?
-As entidades amigas podem diminuir a
intensidade da dor nas doenças incuráveis, bem como afasta-la completamente, se
esse benefício puder ser levado a efeito no quadro das provas individuais, sob
os desígnios sábios e misericordiosos do plano superior.
103 –No tratamento
ministrado pelos Espíritos amigos, a água fluidificada, para um doente, terá o
mesmo efeito em outro enfermo?
-A água pode ser fluidificada, de modo geral,
em benefício de todos; todavia, pode sê-lo em caráter particular para
determinado enfermo, e, neste caso, é conveniente que o uso seja pessoal e
exclusivo.
104 –Existem condições especiais para que os Espíritos amigos
possam fluidificar a água pura, como sejam as presenças de médiuns curadores,
reuniões de vários elementos,etc,etc?
-A caridade não pode atender a
situações especializadas. A presença de médiuns curadores, bem como as reuniões
especiais, de modo algum podem constituir o preço do benefício aos doentes,
porquanto os recursos dos guias espirituais, nessa esfera de ação, podem
independer do concurso medianímico, considerando o problema dos méritos
individuais.
Livro: “O Consolador” – Espírito: Emmanuel – Médium: Francisco
Cândido Xavier
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