18.11.25

Mensagem publicada na página 4 da Gazeta de Limeira no dia 18/1182025

 

IDADE DOS MUNDOS

Não podes avaliar aquilo que foge aos teus sentidos. Podes contornar os valores e perceber a grandeza da criação de Deus. Circunstanciar as coisas é nosso dever, desde que não passemos os limites da nossa evolução. A sabedoria vem de uma semente que Deus colocou em nossa consciência. Bater às portas é o nosso dever, porém, abri-las, compete a Deus, que nos dirige e sustenta todos. A verdade que não suportamos poderá estragar nosso ânimo e desviar o nosso roteiro dos conhecimentos mais puros. É como nos diz Paulo de Tarso: "Quando eu era criança, tomava alimento de criança, quando passei a adulto, mudei de alimento". O alimento da verdade segue esse mesmo trajeto. O Espírito, quando está preparado, recebe uma verdade mais pura. A idade da formação dos mundos se encontra distante do entendimento humano, porque foge ao tempo e ao espaço, escapa à matemática terrestre e alcança as equações espirituais da conjuntura divina. Os homens formaram uma micro-contagem, porque a sua vida gira dentro de acanhadas condições em que eles suportam viver. Todos já sabem que as formas são aglomerações de energias, e que a energia disseminada no espaço é segregação da matéria - são como que os dois tempos de respiração da Divindade, tempo esse incontável e inconcebível pelos processos humanos. Para que saber as idades dos mundos, se ainda não descobrimos a idade do ódio no coração do ignorante? Para que saber o tempo que passou para se formar a Terra, se ainda não compreendemos como nasceu o ciúme, o egoísmo e a vaidade? Lutemos primeiro contra essas distorções da personalidade, gastemos o tempo na desintegração destes inconvenientes, comecemos a formar os mundos do bem e a contar o tempo para que o homem entenda a idade do amor, para o despertamento das almas.

Filosofia Espírita L.E.42 – João N. Maia – Miramez – Toninho Barana

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