IDADE DOS MUNDOS
Não podes
avaliar aquilo que foge aos teus sentidos. Podes contornar os valores e
perceber a grandeza da criação de Deus. Circunstanciar as coisas é nosso dever,
desde que não passemos os limites da nossa evolução. A sabedoria vem de uma semente
que Deus colocou em nossa consciência. Bater às portas é o nosso dever, porém,
abri-las, compete a Deus, que nos dirige e sustenta todos. A verdade que não
suportamos poderá estragar nosso ânimo e desviar o nosso roteiro dos
conhecimentos mais puros. É como nos diz Paulo de Tarso: "Quando eu era
criança, tomava alimento de criança, quando passei a adulto, mudei de
alimento". O alimento da verdade segue esse mesmo trajeto. O Espírito,
quando está preparado, recebe uma verdade mais pura. A idade da formação dos
mundos se encontra distante do entendimento humano, porque foge ao tempo e ao
espaço, escapa à matemática terrestre e alcança as equações espirituais da
conjuntura divina. Os homens formaram uma micro-contagem, porque a sua vida
gira dentro de acanhadas condições em que eles suportam viver. Todos já sabem
que as formas são aglomerações de energias, e que a energia disseminada no
espaço é segregação da matéria - são como que os dois tempos de respiração da
Divindade, tempo esse incontável e inconcebível pelos processos humanos. Para
que saber as idades dos mundos, se ainda não descobrimos a idade do ódio no
coração do ignorante? Para que saber o tempo que passou para se formar a Terra,
se ainda não compreendemos como nasceu o ciúme, o egoísmo e a vaidade? Lutemos
primeiro contra essas distorções da personalidade, gastemos o tempo na
desintegração destes inconvenientes, comecemos a formar os mundos do bem e a
contar o tempo para que o homem entenda a idade do amor, para o despertamento
das almas.
Filosofia
Espírita L.E.42 – João N. Maia – Miramez – Toninho
Barana
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