7.1.22

A musica e o movimento espírita

Estamos passando por uma grande mudança no cenário da Música Espírita, velhos preconceitos estão caindo por terra, esse conceito de música lenta e suave chamada de Música para Vibração, que criava um ritual dentro das casas espíritas, divide agora espaço com pop, rock, rap, MPB e etc.
Esse é um marco para o movimento, hoje o jovem tem mais espaço para mostrar a sua arte, sem disputar tanto com narizes virados de dirigentes e freqüentadores de casas espíritas, afinal de contas, como chamar o jovem para o movimento se não através da música e de outras manifestações artísticas?
Haja visto o movimento protestante que faz um trabalho incrível no cenário musical.
Sabemos que a arte, e principalmente a música, toca diretamente na alma despertando sentimentos.
A música espírita não deve somente tratar de assuntos doutrinários e sim sobre o cotidiano das pessoas, sempre visando os ensinamentos espiritistas.
No ano de 1944, já era discutido em usar a música nas reuniões ou não, naquela época a música espírita era uma variante do hinário católico e evangélico, esqueciam-se os adeptos do movimento a frase que diz: “A arte pagã é o verme; a arte cristã é o casulo; a arte espírita será a borboleta.” Espírito de Alfred Musset (Revista Espírita, novembro/1868 – Allan Kardec) porque então copiarmos se podemos fazer nossa própria arte?
O importante não é o ritmo e sim a intenção que tal grupo ou cantor quer passar, o ritmo é apenas um complemento, em nenhum momento os Espíritos Superiores ou mesmo Kardec nos diz a respeito de ritmos serem ou não aceitos no movimento Espírita.
A música deve sim ser usada no meio espírita, como divulgadora e pescadora de almas e em todas as suas vertentes musicais, do samba ao rock, da MPB ao rap, e cabe a nós fazermos crescer e se estabilizar essa idéia, para no futuro podermos dizer realmente, a arte espírita é a borboleta, porque até então antes desse momento, não poderiam ter forças as asas dessa borboleta para quebrar o seu casulo, mais conhecido como preconceito, e somente quando se faz essa força é que a borboleta pode desenvolver as suas asas e voar, podem ter certeza, que força o jovem anda tendo de monte.
Rodrigo Godoy

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