17.12.21

Gentileza

Às vezes, sem que tenhamos consciência disso fazemos coisas horríveis. Desdenhamos aos outros, enganamos a alguns, falamos disparates a outros tantos. Tudo isso acontece sem que tenhamos a devida consciência dos estragos que estamos cometendo na vida de outras pessoas. Mesmo assim, somos responsáveis pelo que fazemos.
A tarefa diária de cada ser humano é buscar fazer o seu melhor. Buscar atingir um patamar máximo de tolerância, compreensão, carinho, ternura, solidariedade e tudo o mais que for necessário para que tenhamos relacionamentos sadios e consequentes, mas nos desviamos constantemente destes propósitos.
Por que tratarmos as pessoas assim?
Por que não tratarmos de maneira correta?
As pessoas merecem respeito, consideração, da mesma forma que esperamos que os outros tenham conosco, não é verdade?
Por que mentir?
Por que mal-dizer?
Por que ser deselegante?
As pessoas, de modo geral, deveriam ponderar mais o que falam e fazem com os outros e, se assim fizessem, teriam mais harmonia nos relacionamentos sociais.
As discórdias, as intrigas, os conflitos, têm a sua origem nesta irresponsabilidade que desdenhamos com o nosso próximo.
Não seria bem mais fácil sermos nós mesmos? Mais gentis, mais carinhosos, mais corteses? Por que tamanha ignorância em muitos casos?
Esta educação para lidar com o outro deveria ser base fundamental nos relacionamentos sociais. A escola e a família, que já exerceram este papel antes com mais ênfase, deveriam focar mais estas questões em seus currículos escolares e nas suas conversas particulares.
Pelo contrário, o que vemos é agressão, é violência campeando as relações. Todo mundo se agride e imagina que isto seja, até certo ponto, natural. Não é, definitivamente não é.
O que fazermos? Façamos a nossa parte. Se você é sincero, mas com ponderação. Se você é solícito, se é bom no trato, a tendência do outro será retribuir aquilo que você está oferecendo.
"Gentileza gera gentileza", não é verdade?
Sejamos gentis. É isto que o mundo precisa para ser um pouco mais feliz e custo tão pouco, tão pouco.
Helder Camara - Blog Novas Utopias

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