27.12.20

Um Passo a Mais

Diante da manjedoura, aos pés de Jesus, contemplando o menino Deus que apenas nascia, vemos ali a própria história da humanidade.
Jesus não nasceu em berço de ouro, nasceu, sim, entre os pobres, os menos afortunados da vida, com aqueles que nada tinham a oferecer a humanidade ainda encharcada do pó da materialidade.
Com o nascimento de Jesus, inaugurou-se uma nova fase no planeta, um divisor de águas entre o bem e o mal, entre o espírito e a matéria, entre a fartura e a escassez.
Seus valores, empreendidos em mensagens várias que recheiam o Evangelho, devem ser conquistados pelo ser humano se desejar ir mais além no progresso dos mundos.
Jesus foi, é e será o grande parâmetro de evolução desse orbe no concerto das galáxias. Ele não veio para passar férias, sair do paraíso por alguns dias, ir ao encontro de uma humanidade ignorante e sofrida.
Jesus veio para ensinar aos homens o caminho da felicidade.
A felicidade pregada por Jesus ainda não é aquela que se oferta neste mundo. Ora, vejamos.
Será que podemos chamar de felicidade o acúmulo desenfreado de coisas?
Será que podemos denominar como felicidade a detenção de poder?
Será que podemos conceituar felicidade como a abastança de bens materiais?
A lógica trazida por Jesus é outra.
Quando Ele fala que seu Reino não era deste mundo, era porque ainda não detínhamos os elementos necessários para provar o que seja a verdadeira felicidade.
Ancorados na satisfação dos prazeres mundanos não haveremos de dar um passo sequer na escalada do progresso.
O parâmetro utilizado pelo mestre Jesus para se referir a felicidade era a conquista dos valores magnânimos do espírito.
Estes, dizia, as traças não haveriam de corroer.
Divulgou para quem desejou ouvir que o Reino de Deus não se consegue pelas aparências, mas unicamente pelo somar de conquistas interiores.
Jesus fez da sua passagem na Terra uma grande escola de ensinamento para o espírito imortal.
Todo o tempo que tinha entre nós, valorizou o irmão de caminho. Deu a ele a sua atenção generosa, atendeu aos apelos dos infortunados pela sorte, sorriu para aqueles que só viam tristeza, deu esperanças aos desconsolados.
Sua presença enfurecia os dominadores da época. Não apenas porque a sua pregação invertia o status quo, mas principalmente porque reconheciam Nele, mesmo sem entender, o verdadeiro filho de Deus vivo entre os homens.
Não é privilégio de ninguém se encontrar com Jesus, aliás, Ele asseverou que estaria conosco até o fim dos tempos. Portanto, Ele está entre nós.
Sua força pode ser medida pelo rumo que vai a humanidade.
Hoje, se lamenta a morte física de milhões de pessoas, quando, na realidade, todos sabem, ninguém morre.
Afinal, o que é a morte senão o renascimento para a verdadeira vida.
O mal que pode ser enxergado não passa de uma visão distorcida da realidade. Abram os olhos, irmãos, e enxerguem pelo prisma da alma.
Jesus está aqui entre nós.
Abra seu coração e deixe-O falar por suas obras e pensamentos.
Deixe-O se expressar através daquilo que você tem de melhor.
Permita brilhar a sua luz.
Jesus conforta todos os corações que ainda não conseguiram enxergar a verdadeira realidade das coisas. Eles um dia despertarão. Cada um a seu tempo.
Jesus nos convida hoje a dar um passo a mais. Não há mais tempo para perda de oportunidade para se fazer o bem.
O mundo inspira renovação, mas para que isso aconteça é imprescindível que cada um faça a sua parte.
Jesus segue o seu caminho redencionista da humanidade. Não se cansa de operar no bem, destravando o mal para que ele não faça moradia no coração dos homens.
É um trabalho árduo, incessante, de acolhimento de almas perdidas em si mesmas.
Seja esse Natal, o renascimento dos seus melhores votos íntimos de renovação moral e espiritual.
Aos que possuem olhos para ver cuidem de fazê-lo.
Aos que tenham ouvidos para ouvir que ouçam.
Jesus não para de agir em prol do bem da humanidade, mas o tempo passa...
Esse Natal será conhecido pelo Natal que afastou os homens do seu convívio familiar e dos amigos por causa de um vírus invisível, mas o que afastam os homens entre si, na realidade, é o vírus do egoísmo, da indiferença, da maldade, de tudo aquilo que renega o que existe de mais puro e bom que é representado pelo sublime sentimento do amor.
Jesus em sua casa!
Jesus em sua vida!
Jesus sempre!
Emmanuel
UMA EXPLICAÇÃO.
O espírito que ditou este texto assinou como Emmanuel. Indaguei mentalmente se era ele mesmo, afinal, tem-se a notícia que ele estaria reencarnado. Ele disse-me que eu sabia que este tipo de comunicação era possível. Falei que iriam me criticar. Retrucou dizendo que isso faz parte, que fizesse o que me cabia que eles (os espíritos) fariam a dele. Fiz e está aí. 
Como todo texto mediúnico, sujeito a mil interferências e disfunções, é o que meu psiquismo conseguiu produzir. O julgamento é de cada um. Acreditar, não acreditar, ou outra interpretação, faz parte da análise e sentimento do leitor. Apenas exponho o fato fenomênico como ocorreu. 
Avancemos com Jesus!
Carlos Pereira - Blog de Carlos Pereira

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