16.12.20

OPINIÃO ESPÍRITA

Asseverou o Cristo: Não vim destruir a lei, porém, cumpri-la.
Isso, entretanto, não lhe tolheu a disposição de exumar o pensamento de Moisés e dos Profetas dos arquivos que o tempo lhe expôs à consideração, estruturando os princípios e plasmando os exemplos com que rearticulou estatutos e instruções.
O Espiritismo pela voz de Allan Kardec igualmente afirmou:
Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.
Isso, porém não impediu que o Codificador desentranhasse o ensinamento de Jesus e dos evangelistas das fórmulas que os séculos lhe submeteram a exame clareando as recomendações e definindo as normas, com que traçou a orientação espírita, desenvolvendo lições e constituindo diretrizes.
O Cristo não incomodou a quantos quisessem manter a própria vinculação ao judaísmo, sem, contudo, adiar os ensinamentos do Evangelho.
Allan Kardec respeitou quantos se mostravam fiéis aos juízos teológicos do passado, mas não atrasou a mensagem renovadora do Espiritismo.
Oferecendo aos leitores amigos as páginas deste livro, esclarecemos, portanto que nós, os espíritas encarnados e desencarnados, acatamos cultos e preconceitos, conceituações e interpretações dos outros, venham de onde vierem, como não pode deixar de ser, mas, nisso ou naquilo, possuímos opinião própria que não podemos esquecer, nem desprezar.
Livro: “Opinião Espírita”, de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira, pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz

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