– ANDRÉ LUIZ/CHICO XAVIER
Estudando sem pressa, qual
convém se quer aprender, ainda no capítulo VI – “Observações e Novidades” – de
“Libertação”, destacamos da palavra do Instrutor Gúbio:
“Pela densidade da mente,
saturada de impulsos inferiores, não conseguem elevar-se e gravitam em derredor
das paixões absorventes que por muitos anos elegeram em centro de interesses
fundamentais.”
Possíveis deduções:
1 – Assim como o perispírito
é causa para o corpo físico, o corpo mental é causa para o corpo perispiritual.
2 – O que determina a posição
do espírito na escala evolutiva é a sua condição mental.
3 – A Lei da Gravidade
funciona tanto para o corpo físico quanto para os diversos corpos espirituais,
do mais denso ao mais sutil.
4 – Ao desencarnar, o
endereço do espírito no vasto Condomínio Espiritual é o de seu grau de
consciência.
5 – A rigor, ninguém “pede”
para se elevar às Esferas Superiores – esse acontecimento se dá naturalmente,
pois que não existe alguém cuidado de uma “cancela” no Mundo Espiritual,
abrindo-a a alguns e cerrando-a a outras.
*
“Enriquecer a mente de
conhecimentos novos, aperfeiçoar-lhe as faculdades de expressão, purificá-la
nas correntes iluminativas do bem e engrandecê-la com a incorporação definitiva
de princípios nobres é desenvolver nosso corpo glorioso, na expressão do
apóstolo Paulo, estruturando-o em matéria sublimada e divina.”
Possíveis deduções:
1 – Semelhantes, embora, na
aparência, nem todos os corpos físicos são iguais – em sua estrutura íntima
cada qual possui certa característica que lhe permite uma existência mais ou
menos saudável e, intelectualmente, ativa.
2 – Os corpos do espírito são
suscetíveis de se aperfeiçoarem com as conquistas que ele efetue – tanto no
campo intelectual e, principalmente, no campo moral. Notamos que, sobre a
Terra, tal acontece, mormente com o corpo físico.
3 – O trabalho da perfeição é
de dentro para fora, mas, também, pode funcionar de fora para dentro,
dependendo das reações do espírito aos estímulos que receba.
4 – O perispírito, enfim, é a
“túnica nupcial” à qual Jesus se refere em “A Parábola das Bodas” – o homem que
entrara em palácio sem a “túnica nupcial”, por ordem do Rei, foi lançado para
fora... O homem é o espírito, a “túnica nupcial” é a veste perispirítica, o Rei
é a Lei. Aquele “penetra”, embora, por certo, estivesse bem “produzido”, não se
trajava com uma veste da qualidade dos demais convidados... A condição íntima
do espírito acaba por traí-lo exteriormente.
*
“Imergimo-nos dentro dos
fluidos carnais e deles nos libertamos, em vicioso vaivém, através de existências
numerosas, até que acordemos a vida mental para expressões santificadoras.”
Possíveis deduções:
1 – O fenômeno da
reencarnação, para a maioria, é um círculo vicioso, que pode durar por séculos
e séculos, com pequeno, ou quase nenhum aproveitamento do espírito.
2 – Acordar “a vida mental” é
tarefa de cada um, dentro de sua capacidade de maturação psíquica, no
aproveitamento das lições cotidianas da existência.
3 – Existem espíritos – em
grande número – que “dormem” em sua atual encarnação, sem que se deem ao
trabalho de pensar, expandindo a sua capacidade de raciocinar com a Verdade e
de se doar através da mínima atitude de amor aos semelhantes.
*
Em síntese, afirma o
Instrutor:
“Cada criatura nasce na
Crosta da Terra para enriquecer-se através do serviço à coletividade.
Sacrificar-se é superar-se, conquistando a vida maior.”
Dedução:
O maior adversário do
espírito na tarefa da evolução chama-se “egoísmo”, em suas múltiplas formas de
manifestação, até mesmo quando se caricatura de bondade.
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade
na Internet
Uberaba – MG, 4 de março de
2019.
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