Existe algum fundamento ao
afirmar que o planeta Terra é oco?
Adeptos da Teoria
da Terra Oca crêem que o planeta seja entrecortado por túneis, que ligariam os
mais diversos pontos do globo
A idéia de que a
Terra possui um buraco em seu interior, onde hospedaria uma civilização
subterrânea, não é nova. Em várias religiões a crença no inferno é uma
expressão disso. O primeiro homem a tentar provar essa teoria foi o
norte-americano John Cleves Symmes, que acreditava que nosso planeta fosse
constituído por uma série de esferas concêntricas, com buracos de 6.400 km de
extensão, nos pólos Norte e Sul. Sem se importar em parecer ridículo perante a
comunidade científica, Symmes escreveu, deu palestras e fez um vigoroso lobby
com o objetivo de arrecadar dinheiro para uma expedição ao interior dos pólos,
onde acreditava que conheceria criaturas intraterrestres e daria início a um
intercâmbio e até comércio com elas. Desde então, ele é lembrado em todo o
mundo como pioneiro da teoria, tendo, inclusive, servido de inspiração para o
livro de ficção científica A Narrativa de Arthur Gordon Pym, do escritor Edgar
Allan Poe [Editora L&PM, 1997]. Symmes, como precursor da tese de que seres
estariam habitando o interior da Terra, encorajou gerações de pensadores a
imaginar uma nova geologia terrestre e a sonhar com uma fabulosa raça que,
secretamente, estaria dividindo o planeta com os seres da superfície. O
primeiro a ser infectado por suas idéias foi seu filho Americus, que manteve
contato com outros discípulos dessa teoria e, em 1878, publicou uma antologia
das palestras de seu pai. Anos antes, em 1871, o médium M. L. Sherman já havia
publicado The Hollow Globe [O Globo Oco, ainda sem tradução no Brasil], baseado
em suas supostas comunicações com os mortos. Helena Petrovna Blavatsky,
fundadora da Sociedade Teosófica, também escreveu sobre o tema Terra Oca em
dois trabalhos clássicos: Ísis sem Véu [Editora Pensamento, 1995] e A Doutrina
Secreta [Idem, 1979]. Frederick Culmer publicou The Inner World [O Mundo
Interno, ainda sem tradução no Brasil] e, exatamente 20 anos depois, surgiu o
livro The Phanton of the Poles [O Fantasma dos Pólos, idem], de Willian Red.
Ainda sobre a
suposta existência dos intraterrestres podemos encontrar, desde 1931, o
trabalho de um proeminente membro da Ordem Rosacruz, Spencer Lewis, a obra
Lemúria, O Continente Perdido do Pacífico [Biblioteca Rosacruz, 1945]. Nela, o
autor discorre sobre os sobreviventes de uma raça submersa no antigo continente
de Lemúria, que estariam morando no interior do Monte Shasta, no norte da
Califórnia. A hipótese já havia sido aventada no século 19 pelo biólogo Ernest
Haekel, segundo o qual Lemúria era o lar hipotético do Homo sapiens original.
Contudo, não existe evidência geológica ou biológica de que tal lugar tenha
realmente existido. Lewis também acredita nos mistérios que envolvem aquela
região. "Há muitos anos, era bastante comum ouvir histórias no norte da
Califórnia sobre estranhas pessoas que pareciam surgir de florestas da região,
e que corriam de volta para se esconder se vissem alguém. Ocasionalmente, um
desses seres ia até as pequenas cidades para trocar pó de ouro por aparelhos
modernos". Ele ainda levou seus seguidores em expedições à montanha a fim
de encontrar a colônia secreta lemúrica, o que garantiu não ser difícil, pois
seus habitantes teriam características especiais, como cerca de 2 m de altura.
Teriam também grandes testas e uma espécie de terceiro olho, com a finalidade
de perceber uma outra realidade, supostamente mais próxima de Deus.
Monte Shasta -
Todas essas lendas persistiriam ao longo dos tempos, alimentadas por vários
estudiosos do desconhecido e pesquisadores do Fenômeno UFO. Numa publicação de
1993, um militar norte-americano aposentado e supostamente conhecedor de vários
segredos ufológicos declarou que o Monte Shasta teria uma área muito
"carregada" energeticamente, o que impediria que forças negras penetrassem
em qualquer lugar próximo a ele. Segundo o militar, que se identificou apenas
por Comandante X, grupos de lemurianos, seres espaciais e elementais da
natureza trabalhariam em conjunto no local, meditando diariamente no subsolo,
zelando pelo planeta e por seu lar sagrado, salvos de ataques psíquicos e
mentais. Já o ufólogo da Califórnia Bill Hamilton relatou ter conhecido uma
jovem loira muito bonita, de olhos amendoados e pequenos dentes, que teria
passado por uma experiência surpreendente. Após identificar-se como Bonnie, a
moça afirmou ter nascido em 1951 numa cidade chamada Telos, construída dentro
de uma caverna artificial, à cerca de 1,5 km do Monte Shasta. A jovem teria
dito a Hamilton que, juntamente com sua amiga e um colega telosiano, viajara
através de tubulações e visitara outras cidades subterrâneas, habitadas por
sobreviventes de Lemúria e Atlântida. Um dos tubos levaria até uma cidade
localizada no Brasil, no Estado de Mato Grosso. O pesquisador declarou que os
lemurianos são membros de uma espécie de federação cósmica que os liga às
inteligências extraterrestres. Já no final do século 19, uma religião baseada
nas doutrinas da Terra Oca surgiu sob o comando do norte-americano Cyrus Teed.
Ele afirmava ter sido contatado por ninguém menos do que a Mãe do Universo, um
ser mítico que lhe teria dado a importante missão de salvar o mundo. Fundou uma
comunidade utópica, localizada em Fort Myers, na Flórida, e dedicou-se ao que
batizou de koreshanidade, segundo a qual "o universo seria uma célula, um
globo oco. O corpo físico disso é a Terra, e o Sol, o centro".
Para Teed, nós
vivemos dentro da célula, assim como o Sol, a Lua, os planetas e as estrelas.
Noutras palavras, o universo estaria dentro e fora. Menos radical que ele,
Marshall B. Gardner escreveu, em 1913, o livro Journey to Earth's Interior
[Jornada ao Centro da Terra, ainda sem tradução no Brasil], retomando o modelo
exposto por John Cleves Symmes. Para Gardner haveria uma espécie de sol no
interior do planeta, com 183 m de diâmetro. Ele proporcionaria ao mundo
subterrâneo um clima prazeroso, permitindo aos seus habitantes viver no
esplendor tropical. Neste período, o conceito da Terra Oca, considerado
fisicamente impossível para os cientistas, tinha convencido por completo alguns
ocultistas. Outra grande figura do ocultismo a defender a teoria foi Guy Warren
Ballard, que, sob o pseudônimo Godfré Ray King, em 1930 escreveu Unveiled
Mysteries [Mistérios Revelados, idem], um livro sobre sua extraordinária
experiência. O autor conta que, quando estava no Monte Shasta, um estranho
indivíduo lhe ofereceu uma bebida cremosa. Após bebê-la, Ballard pôde perceber
que o homem se tratava de Saint Germain, um mestre imortal que teria vivido no
Tibete. Ballard disse que se encontrou com o santo muitas vezes e, em sua
companhia, fez várias viagens fora do corpo pela Terra, explorando um magnífico
mundo científico de maravilhas espirituais. Ele teria, ainda, conhecido
extraterrestres que viviam abaixo da superfície. Sobre as montanhas de Grand
Teton, no Estado norte-americano de Wyoming, Ballard afirma ter assistido a uma
conferência com outros 12 mestres venusianos, contando histórias similares em
seu livro seguinte, The Magic Presence [A Presença Mágica, idem].
Seres benevolentes
- Juntamente com sua esposa Edna e o filho Donald, ele viajou pelos Estados
Unidos e concedeu palestras para muitas platéias, que mais tarde juntaram-se ao
seu grupo de ocultismo. Até o famoso autor Richard Sharpe Shaver aparecer,
quase todos que defendiam a existência de seres abaixo da superfície terrestre
acreditavam que eles eram benevolentes, avançados e que queriam ser conhecidos
pelos humanos. Shaver, entretanto, tinha outra história para contar. Ele ganhou
notoriedade após a Segunda Guerra Mundial como autor de uma série de livros e
artigos sobre ficção científica. Especializou-se em abordar supostas avançadas
culturas pré-históricas que teriam construído cidades em cavernas da crosta
terrestre. Shaver depois defendia a tese de que algumas de tais raças teriam
abandonado a Terra para viver noutros planetas. Pode-se dizer que ele defendia
uma versão mais tecnológica do inferno! Sua história começou em setembro de
1943, em Chicago, quando Ray Palmer, o editor da revista Amazing Stories
[Histórias Fantásticas], recebeu a carta de um misterioso leitor que afirmava
conhecer o alfabeto lemuriano. Tratava-se justamente de Richard Shaver, que
após ter seu relato publicado na edição de janeiro de 1944 daquela publicação,
começou a se corresponder regularmente com seu editor. Ele contou a Palmer
sobre seus encontros com criaturas demoníacas, conhecidas como deros, que ele
dizia serem robôs que viviam nas profundezas. Só que não seriam exatamente
robôs, no sentido literal da palavra. Segundo Shaver, robô era simplesmente uma
designação dada às raças produzidas através de engenharia genética, que os
titãs - habitantes gigantes de Lemúria - haviam criado. Alguns deles, com mais
de 90 m de altura, teriam vivido na superfície terrestre há 12 mil anos, quando
foram forçados a deixar o planeta. Imaginação fértil? Sem dúvida, como se
descobriria depois. Mas as histórias de Shaver tiveram grande impacto sobre os
defensores da teoria da Terra Oca. Ele dizia ainda que a maioria dos deros
teriam ido para o interior das cavernas para evitar a radiação mortal emanada
pelo Sol. Entretanto, determinados resíduos genéticos dos titãs teriam
permanecido na superfície do planeta, acostumando-se a ela e tornando-se a raça
humana existente hoje. Os deros eram então considerados seres degenerados que
teriam tido acesso à tecnologia dos titãs, utilizada para atingir o máximo de
prazer sexual durante longas orgias. Eles também usavam suas máquinas em
sessões de rapto e tortura de seres terrestres, ou ainda na captura dos teros,
seres subterrâneos benévolos.
Recordando lemúria
- Entre 1945 e 1948, a Amazing Stories e sua companheira Fantastic Adventures
[Aventuras Fantásticas] publicaram excitantes e aterradores contos sobre os
supostos mundos subterrâneos. Muitos desses artigos apareciam assinados por
Shaver, mas era Palmer quem os escrevia. O primeiro, Recordando Lemúria, saiu
na edição de março de 1945, trazendo em sua introdução vívidas memórias de
Shaver de quando era chamado Mutan Mion e teria vivido há milhares de anos em
Sub Atlan, uma das grandes cidades de Lemúria. Como conseqüência, centenas de
cartas chegaram à redação da revista, enviadas por leitores que também
afirmavam ter se encontrado com os deros. Isso fez com que Chester S. Geier, um
dos consultores mais regulares da Amazing Stories, lançasse o Clube Shaver do
Mistério para lidar com as cartas recebidas e investigar a existência dos deros
e teros. Palmer e Shaver tinham causado um movimento e tanto na década de 40. E
tal movimento não cessou até hoje. Mas nem todos os leitores ficaram
satisfeitos com o material divulgado na revista, a maioria do qual visivelmente
fantasioso. Convencidos de que algumas histórias que estavam sendo publicadas
não passavam de meras fraudes, voltaram-se contra o movimento, fazendo com que,
em 1948, a Amazing Stories cancelasse a série de artigos de Shaver. Antes
disso, outro leitor da revista que afirmou ter se encontrado com um deros e
conhecido os mundos subterrâneos foi Maurice Doreal. Assim como Ballard, Doreal
disse que esteve com mestres ascensionados habitantes do Monte Shasta, mas
garantiu que os seres não eram de Lemúria, e sim de Atlântida. Segundo ele, os
atlantes e os lemurianos viveriam em grandes cavernas no centro da Terra, de
onde saíam regularmente ou eram visitados por seres de outros sistemas
planetários. Seu grupo de ocultismo, a Fraternidade do Templo Branco, segundo
ele, teria sede na Constelação das Plêiades e estaria envolvido numa complexa
guerra interestelar e diplomática, detalhada por Doreal em seus manuscritos.
Adeptos da Teoria
da Terra Oca crêem que o planeta seja entrecortado por túneis, que ligariam os
mais diversos pontos do globo, entre eles Machu Pichu, no Andes peruanos,
certas partes da Amazônia e as pirâmides do Egito.
Há ainda relatos
da existência de uma suposta metrópole extraterrestre chamada Arco-Íris, que
estaria abandonada sob o gelo, segundo declarou W. C. Hefferlin. Embora seus
habitantes tivessem saído do lugar há muito tempo, deixaram lá sua avançada
tecnologia. No entanto, o relato de Hefferlin não impressionou as pessoas e ele
acabou saindo de cena por um ano, reaparecendo depois com o apoio do
prestigiado grupo de ocultismo Borderland Sciences Research Association (BSRA).
Em várias publicações da BSRA, Hefferlin e sua esposa Gladys relataram que os
habitantes de Arco-Íris eram uma raça que povoou o planeta Marte, fugindo de lá
para escapar de um tal Povo Cobra. Quando a atmosfera do planeta tornou-se
irrespirável, eles mudaram-se para a Terra e se fixaram na Antártica, que
naquela época era um paraíso tropical. Os marcianos teriam fundado sete grandes
cidades, sendo Arco-Íris a maior de todas. Infelizmente, o tal Povo Cobra teria
descoberto onde eles se encontravam e os atacou, o que fez com que a Terra
saísse do seu eixo, tornando a Antártica um lugar gelado. A existência de
Arco-Íris foi novamente aventada em 1951, numa publicação de Robert Ernest
chamada The Subterranean World of Agharta [O Mundo Subterrâneo de Agharta,
ainda sem tradução no Brasil], e novamente em 1960, no Rainbow City and the
Inner Earth People [A Cidade Arco-Íris e o Povo do Centro da Terra, idem], de
Michael Barton. Este último autor também reviveu o mistério de Shaver,
relatando que venusianos e mestres sublimes estariam aliados numa guerra contra
os deros. Barton ainda afirmou ter recebido comunicações psíquicas do então
falecido Marshall Gardner, que teria endossado seu livro entusiasticamente. Um
próximo passo dessa saga, desde os anos 40, a teoria da Terra Oca passou
gradativamente a incorporar elementos do nazismo, visivelmente influenciada por
autores de origem alemã.
Simpatia pelo
nazismo - Alguns seguidores mais ferrenhos e autores que defendem a tese de que
o planeta abriga uma civilização interna mostram não somente uma fascinação
pelo tema, como também uma simpatia assumida pelo nazismo. A exemplo disso
temos o canadense Ernest Zundel, que, junto a vários grupos neonazistas,
afirmava que o holocausto nunca aconteceu. No livro UFOs, Nazi Secret Weapons?
[UFOs, Armas Secretas Nazistas?, ainda sem tradução no Brasil] ele afirmou que,
quando a Segunda Guerra Mundial acabou, Adolf Hitler e seu último batalhão de
soldados embarcaram num submarino e foram para a Patagônia argentina. Lá eles
teriam estabelecido uma base, dentro do Pólo Sul, para manobras e pouso de
avançados discos voadores. Mas, segundo Zundel, quando as forças aliadas e os
norte-americanos souberam o que estava acontecendo, despacharam para a região o
almirante Richard E. Byrd e uma expedição científica - na verdade, uma espécie
de exército - para atacar a base nazista. No entanto, Byrd e seus homens não
foram páreos para as armas dos alemães. Para Zundel, ainda, os nazistas eram
representantes na Terra de civilizações subterrâneas, o que seria o real motivo
de crerem em sua superioridade racial. Em 1978, com a publicação de Secret Nazi
Polar Expeditions [Expedições Polares Secretas Nazistas, idem], ele pediu
financiamento para sua própria expedição ao Pólo Sul, em que planejava alugar
um avião com uma enorme suástica pintada na fuselagem. Delirantemente, ele
dizia que o símbolo não somente serviria para mostrar sua ideologia, como
também permitiria que os habitantes do centro do planeta reconhecessem que era
um amigo. Quase ao mesmo tempo, uma expedição ao outro pólo, o Norte, estava
sendo planejada por Tawani Shoush, um piloto aposentado do Corpo de Fuzileiros
Navais dos EUA e presidente da Sociedade Internacional para a Terra Completa.
Ele queria pilotar um dirigível sobre o pólo, aonde, juntamente com seus
companheiros, iria se encontrar com os moradores nórdicos do centro do planeta,
possivelmente permanecendo lá para sempre.
"O mundo
subterrâneo é melhor que o nosso", disse ao colunista do jornal Chicago
Tribune, Bob Greene, em 1978. Embora tenha negado ser simpatizante da ideologia
nazista, seu símbolo também era uma suástica. Mas nem as expedições de Zundel
ou Shoush decolaram. Outro trabalho que teve influência nos destinos da teoria
da Terra Oca tinha natureza anti-semita e pró-nazista, Kingdoms Within Earth
[Reinos Dentro da Terra, idem], de Norma Cox, defendia que uma conspiração
sionista internacional estaria escondendo a verdade sobre o tema. Para a
racista Cox, tal política seria parte de um plano que usaria o Pólo Sul para
escravizar a raça humana. Neste e em outros livros, ela alertou que nos Estados
Unidos os cristãos brancos seriam alvos de extinção e que, brevemente, o
próprio Jesus Cristo iria iniciar uma batalha contra os demoníacos moradores do
centro do planeta e seus aliados na superfície... Já nos anos 80, um inusitado
movimento chamado Lado Negro cresceu dentro da comunidade ufológica
internacional. Propagando relatos de misteriosas mutilações de gado e teorias
conspiracionistas, os membros do Lado Negro afirmavam que um governo mundial
secreto teria se associado a determinadas raças de seres extraterrestres para
formar uma aliança maligna e gerar o mal entre os humanos. Parte dos
integrantes desse movimento, inspirados em autores como Milton William Cooper,
alegava que em cavernas sob o Deserto do Novo México, especialmente em Dulce,
cientistas do governo e ETs trabalhariam juntos para criar andróides sem alma.
Estes serviriam como escravos quando uma suposta Nova Ordem Mundial submetesse
o mundo aos seus desígnios. Ativistas do Lado Negro também garantiam existir
enormes túneis entrecortando o planeta e ligando laboratórios, bases militares
secretas e outras instalações, tudo controlado pela liga governo-aliens.
Afirmava-se que existiriam cerca de 50 bases apenas nos Estados Unidos, onde
experiências com ETs eram realizadas.
Antártida tropical
- Segundo o misterioso Comandante X, que também influenciou esse movimento,
muitas bases estariam interligadas por avançados sistemas de trens
subterrâneos, alguns nas mãos de seres do espaço amigáveis e outros capturados
por grays [Cinzas], deros e outras entidades contrárias à raça humana. Como se
vê, a teoria de que existe um mundo dentro do nosso planeta é levada a sério
por muitas pessoas, ocultistas ou não, e tem um fortíssimo apelo emocional.
Muitos a defendem com unhas e dentes. Entretanto, a ciência tem afirmado
continuamente que tal hipótese seria impossível, que a Terra simplesmente não
poderia ter a cavidade central que se imagina. Portanto, o assunto estaria
encerrado. Assim como essa mesma ciência, um dia, também ridicularizou a tese
que defendia a existência de um peixe pré-histórico, conhecido como celacanto,
e as afirmações de que a Antártida nunca poderia ter sido um lugar tropical.
Resta-nos ter paciência
Claudio Palermo