Deus meu! Pobres somos porque
ainda não conseguimos refletir a Tua imagem plena em nós.
Somos imperfeitos e não
conseguimos avaliar a Tua imensa grandeza. Como estamos atordoados, como não
valorizamos a Ti como deveríamos, nos perdemos nos nossos próprios labirintos
existenciais.
Agora mesmo, uma confusão se
abate no nosso País. De um lado, defensores da ordem e da anticorrupção, de
outro, partidários da democracia e dos direitos humanos. Lutas embrutecidas se
agigantam por um pedaço de poder. Onde iremos parar?
A ordem que buscamos não será
encontrada com gente nos presídios, apesar de muitas delas necessitarem da
reclusão social. A ordem deve ser encontrada no íntimo de cada ser que já
possui a habilidade de controlar os seus pendores para o mal.
A corrupção não está
circunscrita aos partidos políticos, ao contrário, infelizmente ela se manifesta
em todo aquele que não respeita o direito do próximo e falta com a lisura nos
seus atos cotidianos.
A democracia, valor
intrínseco dos que defendem a liberdade, é conquista diária e não tão-somente
um encontro ocasional com as urnas, daí a falta de habilidade da nossa gente
para discernir certos conceitos fundamentais.
O respeito aos direitos de
cada cidadão somente se efetivará se primeiramente aumentarmos a preocupação em
nos respeitarmos. Somente lutamos por aquilo que conseguimos visualizar ou sentir
como importante.
As eleições são momentos onde
se é testado o grau de consciência coletiva de um povo. O nosso, apesar do
enorme progresso alcançado recentemente, demonstra fraqueza na defesa de
princípios essenciais para o bem-viver, mas ele aprenderá, a duras penas, com
sua invigilância.
Defendemos a paz, a liberdade
de expressão, o bom entendimento entre as gentes, a compreensão uns dos outros,
o respeito a diferença, valores inquestionavelmente mais sadios do que a
desordem, a intolerância, a vingança e outros mais que diminuem o elo entre os
povos, pois que arremetem à discórdia e a desunião.
Hoje, defendemos a
humanidade. Ser humano é estar vigilante em ser bom, ético, melhor,
pacificador, altruísta, e não se concebe nada disso sem o exercício consciente
do voto.
Que a democracia vença esse
embate.
Que o amor prevaleça nas
relações.
Que sejamos protagonistas de
um novo amanhã.
Joaquim Nabuco – Blog
Reflexões de um Imortal
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