Na aplicação de qualquer receita destinada à composição da
felicidade, não te esqueças do aviso de que a felicidade nasce de ti
mesmo.
Não aguardes do mundo a segurança que tão somente poderá ser
construída por ti mesmo, dentro de ti.
Nunca menosprezes o trabalho que a
vida te confiou.
A tarefa que desempenhas hoje é a base de seu apoio
futuro.
Aceita-te como és e com aquilo de que disponhas para realizar o
melhor que possas.
Observa sempre que não existe criatura alguma destituída
de valor e da qual não venhas a necessitar algum dia.
Quanto possível,
conserva a luz da virtude que te norteia a elevação, mas não permitas que a tua
virtude viva sem escadas, para descer ao encontro daqueles que se debatem sob a
ventania da adversidade a te pedirem socorro e compreensão.
Sê fiel ao campo
da verdade que abraças, sem desconsiderar a parte da verdade em que os outros se
encontram.
Usa a paciência nas pequenas dificuldades para que não te falte
serenidade nas grandes crises que todos somos levados a facear nas trilhas do
tempo.
Não te apegues aos anseios da juventude, nem te acomodes com o cansaço
de muitos que ainda não aprenderam a viver com a criatividade da
madureza.
Recorda que até hoje ninguém descobriu o ponto de interação onde
termina a fadiga e onde começa a ociosidade.
Em qualquer tempo, exercita a
fortaleza espiritual para que as tuas energias não se dissolvam, de inesperado,
quando as calamidades da experiência humana se façam inevitáveis.
Resigna-te
a transitar no mundo, entre os que se te revelem na condição de opositores
naturais aos teus pontos de vista, mas não formes inimigos nem cultives
ressentimentos.
Não abuses e nem brinques com os sentimentos
alheios.
Guarda a tua paz, ainda mesmo nas grandes lutas.
Não creias em
pessimismo e derrota, solidão e abandono, porque se amas conforme determinam as
Leis do Universo, descobrirás a Beleza e a Alegria em qualquer Circunstância e
em qualquer Parte da Terra.
E jamais desesperes, porquanto sejas quem sejas e
estejas onde estiveres, ninguém te pode furtar o privilégio da imortalidade e
nem te arredar do Esquema de Deus.
Livro: Astronautas do Além - Francisco C. Xavier
- Emmanuel.
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