Para não falar muito, a verdade é que existe obsessão de todo tamanho, e qualidade.
Dentro e fora do Centro Espírita.
Envolvendo quem é médium, e quem não é.
Dirigentes e
frequentadores.
E, se não vigiar, gente boa pode cair nas suas
artimanhas.
Essa história de que o espírito fulano falou que, entre nós, é
coisa de vida passada...
Tomem cuidado.
Têm muitas investidas sentimentais
assim.
Por conta disso, já presenciei muitos casamentos irem para o beleléu –
tratei, e trato, de muita obsessão neste sentido.
Homem com mulher, mulher
com homem, homem com homem, mulher com mulher...
Médium masculino recebendo
entidade feminina.
Médium feminino recebendo entidade
masculina.
Perturbação sem tamanho.
Está tudo misturado: carência, paixão,
desejo, sexo...
Isto é um perigo, e pode derrubar qualquer
cristão.
Cuidado na hora da transmissão do passe: nada de tocar, ou de se
permitir tocar – a não ser que você, como médium ou paciente, tenha mais de 80
de idade, e ande com a libido sossegada.
Na reunião de desobsessão,
preferencialmente, nada de colocar doutrinador homem ao lado de mulher médium, e
vice-versa – a não ser que, sexualmente, pelo menos um dos dois
estejadesencarnado...
Eu já soube de cada bagunça acontecida em câmara de
passes...
De cada revelação de médium vidente, e audiente, fajuto –
fajutíssimo!
Engraçado que eu nunca soube de um médium assim que, numa pessoa
feia, doente e desmilinguida, encontrasse um amor de Outra Vida – é sempre uma
pessoa forte, bonita, atraente, e... endinheirada! Pobre, coitado, é tão pobre,
que não tem nem parente de Outra Vida!...
Eu nunca vi um espírita se deparar
com uma afinidade do passado em alguém que mora na periferia – num casebre
caindo, cego de um olho, coxo de uma perna e surdo de um ouvido!
Vocês já
viram?!
Balela! Conversa fiada!
Espiritismo precisa ser levado mais a
sério, e mediunidade muito mais a sério ainda.
O que tem de loucura na
mediunidade vocês não acreditam!
E, depois, dizem que eu falo mal de médium –
como poderia, se eu mal falo de médium?!
Gosto tanto de médiuns que, aqui, no
Mais Além, dirigimos um hospital só para eles – o “Hospital dos Médiuns”, que,
presentemente, feito os hospitais do SUS por aí, está com a sua capacidade
esgotada!
Fazendo sopa para os pobres, a não ser no chuchu, na mandioca, na
abobrinha, na moranga, etc, que tem que ralar, ralando também os dedos, eu nunca
presenciei alguém encontrando um amor da existência pretérita...
A coisa
parece mesmo ter uma queda pela mediunidade! É aquele encantamento tolo, entre
um ladino e um idiota, que se acalora ao bafo quente do Demônio...
Melhor
parar por aqui.
O meu espaço acabou. Ainda bem.
INÁCIO
FERREIRA
Uberaba – MG, 4 de agosto de 2014.
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