FÍSICA
20 –Como poderemos compreender o éter?
-Nos círculos científicos do
planeta muito se tem falado do éter, sem que possa alguém fornecer uma imagem
perfeita da sua realidade, nas convenções conhecidas.
E, de fato, o homem
não pode imagina-lo, dentro das percepções acanhadas da sua metade. Por nossa
vez, não poderemos proporcionar a vos outros uma noção mais avançada, em vista
da ausência de termos de analogia.
Se, como desencarnados, começamos a
examina-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma
abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entende-lo como fluído sagrado da
vida, que se encontra em todo o cosmo; fluído essencial do Universo, que, em
todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
21 –Pode a Física
oferecer-nos elementos para apreciar o plano divino da evolução?
-Também aí
podereis observar a profunda beleza das leis universais. Ao sopro inteligente da
vontade divina, condensa-se a matéria cósmica no organismo do Universo. Surgem
as grandes massas das nebulosas e, em seguida, a família dos mundos, regendo-se
em seus movimentos pelas leis do equilíbrio, dentro da atração, no corpo
infinito do cosmo.
O ciclo da evolução apresenta aí um dos seus aspectos
mais belos. Sob a diretriz divina, a matéria produz a força, a força gera o
movimento, o movimento faz surgir o equilíbrio da atração e a atração se
transforma em amor, identificando-se todos os planos da vida na mesma lei de
unidade estabelecida no Universo pela sabedoria divina.
22 –A substância é
igual em todos os mundos? como compreender a revelação dos espectroscópios?
-
Reconhecido o axioma de que o Universo obedece a uma lei de unidade, somos
obrigados a reconhecer que o que se encontra no todo existe igualmente nas
partes.
Contudo, o espectroscópio não vos poderá revelar todas as
substâncias que se encontram nos outros mundos, e não podemos esquecer que a
Terra é um apartamento muito singelo dentro do edifício universal, sem que
possamos conhecer, pelos seus detalhes, a grandeza infinita da obra do
Criador.
23 –Existe uma lei de equilíbrio e uma lei de fluídos?
-As
grandes leis gerais do equilíbrio têm as suas sede sagrada em Deus, fonte perene
de toda vida; E, em se falando da lei de fluídos, cada orbe a possui de
conformidade com a sua organização planetária.
Com relação ao plano
terrestre, somente Jesus e os seus mensageiros mais elevados conhecem os seus
processos, com a devida plenitude, constituindo essa lei um campo divino de
estudos, não só para a mentalidade humana, como também para os seres
desencarnados que já se redimiram do labores mais grosseiros junto dos círculos
da carne, a fim de evolutirem nas esferas mais próximos do cenário
terrestre.
24 –As leis da gravitação são análogas em todos os
planetas?
-As leis da gravitação não podem ser as mesmas para todos os
planetas, mesmo porque, em face da vossa evolução científica, já compreendeis
que os princípios newtonianos foram substituídos, de algum modo, pelos conceitos
de relatividade, conceitos esses que, por sua vez, seguirão, o curso progressivo
do conhecimento.
25 –O teledinamismo é aplicado nas relações entre os planos
visíveis e invisíveis?
- Sendo o teledinamismo a ação de forças que atuam, à
distância, cumpre-nos esclarecer que, no fenômeno das comunicações, muitas vezes
entram em jogo as ações teledinâmicas, imprescindíveis a certas expressões de
mediunismo.
26 –Ante os princípios da Física, como poderemos compreender o
magnetismo e quais as suas características no intercâmbio entre encarnados e
desencarnados?
- O magnetismo é um fenômeno da vida, por constituir
manifestação natural em todos os seres.
Se a ciência do mundo já atingiu o
campo de equações notáveis nas experiências relativas ao assunto, provando a
generalidade e a delicadeza dos fenômenos magnéticos, deveis compreender que as
exteriorizações dessa natureza, nas relações entre os dois mundos, são sempre
mais elevadas e sutis, em virtude de serem, aí, uma expressão de vida
superior.
Livro: “O Consolador” – Francisco C. Xavier - Emmanuel
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