Natureza
As dádivas que a natureza nos traz são
infindáveis. Pouco olhamos para as maravilhas que estão ao nosso redor nos
pedindo para serem contempladas. Vêm de todos os lados, estão em todos os
lugares e simplesmente pedem:
- Vejam-me, apreciem-me, toquem-me, eu estou
aqui para servir-te, para ajudar-te, para colaborar nos teus dias.
É assim
que se apresenta a natureza, esfuziante e bela, pronta para nos servir e o que
fazemos, invariavelmente? Esquecemos-nos dela, maltratamo-la, não a
valorizamos.
A natureza é bela, mas exige cuidados. Cuidado para se
manifestar plenamente. Cuidado para se renovar continuamente. Cuidado para se
preservar dos imprudentes.
A natureza faz parte de nós. Não pensemos que ela
é uma coisa e somos outra, não, nós fazemos parte da natureza. O que acontece,
tão somente, é que ignoramos o nosso pertencimento e a nossa função nela.
Desequilibramos a natureza, desfrutamos, mas não a conservamos. Que papel
fazemos...
A natureza hoje nos pede atenção. Por causa da nossa imprudência,
ela dá sinais de desequilíbrio. São furacões, tsunamis, chuvas torrenciais,
seca, escassez, e variados estados de coisas provenientes da nossa
incúria.
Preservar a natureza, meus irmãos, é preservarmos a nossa própria
vida. A nossa existência está comprometida porque não soubemos cuidar
adequadamente da mãe Natureza. E que mãe ela é.
Mãe como as outras, ela nos
oferece tudo de graça, apenas por amor. Fica feliz quando somos agraciados pelos
seus frutos. Comer uma manga ou uma banana deliciosa. Tomar um suco de caju ou
de pitanga. Deliciar-se com saladas de folhas mil. Sentar-se na varanda e sentir
a brisa refrescante. Tomar aquela água gostosa a saciar a nossa sede.
Entreter-se com o cachorro em brincadeiras juvenis. Admirar as roseiras brotando
em beleza inigualável. Que benefícios incontáveis a natureza nos traz.
Pois
bem, então o que fazer para evitar a sua destruição, permanente e gradual?
É
preciso que possamos nos sentir integrados a ela, não seres a parte da Criação.
Quando nos sentimos um com ela a tendência natural é não fazermos aquilo que não
gostaríamos que nos fosse feito. Eis o segredo principal ensinado por Nosso
Senhor Jesus Cristo e que serve com fidelidade também para este propósito.
É
isto aí, meus amigos, pense nestas palavras. Escute a voz interior que nos pede
cuidado, preservação, amparo. A natureza somos nós, obras do mesmo Criador.
Vivamos, pois, em harmonia com o todo e com tudo.
Paz,
Helder
Camara
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