20.6.22

A Maioria (*)

“Mas, porque eu digo a verdade, não me credes.” – João, cap. 8 – v. 45

Infelizmente, a maioria dos homens vive de acordo com as suas conveniências, não se importando com o que não lhe diga respeito.
Faz ouvidos moucos ao que não quer ouvir.
Somente fixa na retina a imagem que lhe interessa destacar.
Não se sensibiliza com a dor que não seja sua.
Faz questão de ignorar o que lhe contraria o comodismo.
Os que não lhe aprovam as atitudes nunca estão com a razão.
Afasta-se dos que podem influenciá-la positivamente.
Condena os que não se pautam pela sua cartilha.
Abjura os adeptos de outros credos.
Com receio de que seja compelida a renunciar às ideias e concepções que defende, sequer se dispõe a examinar a possibilidade de estar enganada.
Recusa-se mesmo a raciocinar em termos diferentes dos quais está habituada a pensar.
E, não raro, se volta com violência contra quem julga lhe constituir ameaça à aparente tranquilidade e domínio.
O Evangelho de João, ao fim do capítulo 8, conta que os judeus ortodoxos, após ouvirem, a contragosto, o que Jesus dizia, “pegaram em pedras para atirarem nele”...
Louve-se, no entanto, a coragem do Senhor que não cedeu às pressões do meio e, assim, não recusou testemunho à Verdade.
Os que atravessam a existência humana sem serem contrariados nos pontos de vista que carecem de ser revistos, dela haverão de sair exatamente na mesma condição em que a ela chegaram.
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(*) Página extraída do livro “Saúde Mental à Luz do Evangelho”, Inácio Ferreira/Carlos A. Baccelli, edição LEEPP – Uberaba – MG.

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