2.6.22

A HISTÓRIA DE FIRMINO

Vivia de festa e porre,
Amante da boa farra,
O pobre Firmino Parra,
Que conselho algum socorre...

Entretanto, o tempo corre,
E, no vício a que se agarra,
Um dia, numa algazarra,
Cai, bate a cabeça, e morre.

Ante a prova que se acirra,
Reclama, chora e faz birra,
Feito menino caturra...

De nada vale tal guerra,
Pois, do corpo que o desterra,
Saindo, esperneia e urra!...

Eurícledes Formiga - Blog Espiritismo em Prosa e Verso

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