2.8.20

Tempo

A vida na Terra é breve. Num piscar de olhos tudo se acaba. Então, não percamos tempo. Tempo, neste caso, é mais que ouro, é bem a ser valorizado. Cada instante é fundamental para transformação da vida.
A este ponto quero discorrer neste texto primacial.
A vida se impera, por si só, porque ela evolui, ao longo do tempo, nos impondo um ritmo que não se percebe muito, mas que é veloz e intrépido, verdadeiro fermento de mudança.
O nosso Senhor Jesus Cristo, que ampara a todos nós, faz referência a valorizar a nossa vida. Lembra-nos que o desperdício com o emprego do tempo em algo improdutivo deve ser combatido. 
Ao distribuir os talentos, em seu exemplo esclarecedor, evoca que o senhor, uma representação simbólica de Deus, quer que o façamos multiplicar em bençãos de progresso e que uma vida que se compraz em manter apenas com o que se tem é inútil.
A mudança deve ser na trajetória do ajuntar em torno de si bens espirituais, progresso interior em forma de ação ao próximo e de autovalorização.
A transformação que se pede é no sentido, portanto, de dar valor aos dias, de aproveitamento produtivo das chances de progresso que nos são dispostas a cada momento.
Jesus pediu-nos que agíssemos na direção de multiplicar os talentos, de dar mais vida à vida que recebemos do Altíssimo.
O que você, meu irmão e minha irmã, faz de seus dias?
Você multiplica ou diminui?
Ou estaciona como aquele que guardou para não sofrer castigo no retorno do senhor?
Esta decisão pessoal de inação não pode ser justificada para outrem porque cada um é responsável pela sua trajetória terrena.
O Pai, sempre bom e misericordioso, nos oportuniza o crescimento dos talentos, mesmo que não tenhamos a percepção clara desse movimento.
Tudo segue a um ritmo que exige transformação permanente, ação no bem, melhoria de conduta.
Ao fazer este movimento, estaremos dando passos significativos para o nosso progresso espiritual e em harmonia com o nosso Criador.
Estejamos atentos a estas oportunidades e cumpramos o nosso desiderato que o Pai nos confiou desde a nossa criação.
Ao multiplicar permanentemente os bens espirituais, atingiremos, em algum grau, a perfeição, o que nos fará nos encontrarmos com Ele, em Espírito e Verdade, e qual o Cristo Jesus, ser um com Ele.

Paz em Jesus!
João Paulo II - Blog de Carlos Pereira

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