27.8.20

CONTRABANDO DE ALIMENTOS EM "NOSSO LAR"

Infelizmente, poucos são os que conseguem, a primeira leitura, registrar todo o conteúdo do que leram.
Estes, no entanto, não estão em situação mais difícil do que aqueles outros que, mesmo lendo e entendendo, tentam distorcer a realidade, que menoscabam e ironizam, com o evidente propósito de sustentar a ignorância em torno do conhecimento mais amplo da Verdade.
Nos estudos despretensiosos que, semanalmente, aqui temos apresentado, dirigindo-nos em especial aos que realmente desejam saber um pouco mais sobre a Vida, destacaremos hoje, para nossas reflexões, um trecho que se encontra inserido no importante capítulo "Problema de Alimentação", do livro "Nosso Lar".
Não me adiantarei a tirar qualquer conclusão do referido texto, deixando que nossos irmãos se encarreguem de fazê-lo, exercitando, assim, a sua faculdade interpretativa própria. Vamos a ele:
"(...) Tudo isso provocou enormes cisões nos órgãos coletivos de "Nosso Lar", dando ensejo a perigoso assalto das multidões obscuras do Umbral, que tentaram invadir a cidade, aproveitando brechas nos serviços de Regeneração, onde grande número de colaboradores entretinha certo intercâmbio clandestino, em virtude dos vícios de alimentação".
A fim de nortearmos o raciocínio com maior objetividade, permitam-me formular apenas três perguntas sobre a transcrição acima:
- Que se deve entender por "intercâmbio clandestino"?
- Se Lísias e André Luiz dialogavam em torno do problema da alimentação, o que estaria, em "Nosso Lar", sendo objeto de intercâmbio na clandestinidade?
- Concordando que o que estava sendo traficado era algum tipo de alimento, qual seria ele?
Com o propósito de nos auxiliar na obtenção das respostas às questões formuladas, ainda transcrevo do mesmo capítulo da obra em estudo:
"(...) O mesmo não aconteceu com o Ministério do Esclarecimento, que demorou muito a assumir compromisso, em vista dos numerosos espíritos dedicados às ciências matemáticas, que ali trabalham. Eram eles os mais teimosos adversários. Mecanizados nos processos de proteínas e carboidratos, imprescindíveis aos veículos físicos, não cediam terreno nas concepções correspondentes daqui".
Todo o capítulo está repleto de preciosos esclarecimentos, destinados, evidentemente, a quem consiga lê-los de     espírito desarmado - a quem não mais esteja, em seu subconsciente, sob a influência das antigas concepções teológicas, às quais pretende adequar a Revelação Espírita.
Ao término do curioso diálogo, Lísias ainda diz a André Luiz que, em "Nosso Lar", "desde então, só existe maior suprimento de substâncias alimentícias que lembram a Terra, nos Ministérios da Regeneração e do Auxílio, onde há sempre grande número de necessitados".
Nota: Até hoje tem gente gargalhando às minhas custas por eu ter narrado, no livro "No Limiar do Abismo", de minha lavra espiritual, a experiência que vivenciei provando, neste Outro Lado, nas Regiões Inferiores, um pedaço de carne... É uma pena! Eles não leram André Luiz! Se o leram, não entenderam patavina!...
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet

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