31.8.24

VOLTEI


 

Mais Paciência


Esquece ofensas, mágoas, dissabores,
Não conserves rancor no coração,
Perdoa a quem te faça ingratidão,
Aumentando na vida as tuas dores.
 
Sorve em silêncio a taça de amargores
À derradeira gota de aflição,
Suportando injustiça e humilhação
De quem te faz sofrer em teus labores.
 
Não revides o mal que te atordoa,
No caminho da fé que te abençoa
E que te põe à prova a persistência...
 
No ideal de servir a que se aferra,
Quem deseja vencer por sobre a Terra,
Necessita lutar com paciência!...
 
Formiga/Baccelli - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
Uberaba – MG, 9 de novembro de 1999.

30.8.24

Oratória a serviço do Espiritismo


 

Determinação para vencer

Espiritismo para crianças

Cláudio, de 11 anos, entrou em casa muito chateado e contou para a mãe:
- Parei para olhar uma vitrine, e deixei a bicicleta no meio-fio. Ao voltar, ela tinha sido atropelada. Ficou toda amassada! O que faço agora, mãe?
E Cláudio sentou-se no sofá a chorar. Ao ver o filho naquele estado, a mãe consolou-o:
- Que é isso, filho? Problemas acontecem. Vou pedir a seu pai para ver se dá para consertá-la; se não puder, paciência. Mas não se desespere! Tudo se resolve.
Mas o garoto estava arrasado. Ela olhou-o, colocou as mãos na cintura e considerou:
- Filho, já pensou se na escola, ante
qualquer dificuldade para aprender, os alunos se pusessem a chorar? Ou quem estivesse se afogando, em vez de nadar, se pusesse a chorar?
Ele parou de chorar, enxugou o rosto, ouvindo atento o que a mãe dizia. Depois, explicou:
- É que gosto muito dessa bicicleta, mãe! E como está, acho que não tem conserto!
Cheia de piedade, a mãe sorriu, sentou-se ao lado do filho e abraçou-o:
- Ah, agora melhorou! Pensei que você não fosse parar de chorar. Cláudio, para tudo existe uma solução. Vamos ver o que seu pai tem a dizer.
Quando o pai chegou, mãe e filho correram para saber da bicicleta. O pai, diante da ansiedade do garoto, explicou:
- Filho, sua bicicleta não tem conserto. Está muito quebrada e, para arrumar, o valor é grande. Melhor comprar uma bicicleta nova.
- Ah, papai! Mas eu gostava tanto dela! Não dá mesmo para consertar?
O pai explicou que, havia tanto serviço a fazer, que não compensaria o esforço.
- Mas pai, eu quero a "minha" bicicleta!
- Se você faz tanta questão, vá buscá-la! Ela está na casa de seu tio Beto, que é ali perto. Mas agora vamos almoçar. Estou faminto - o pai disse, suspirando.
Após o almoço, Cláudio correu para a casa do tio. Lá, viu sua bicicleta amontoada no quintal como traste inútil. Pediu ajuda ao tio Beto, que a levou para casa no seu carro. Mas Cláudio não sabia ainda o que fazer com ela. 
No dia seguinte, saiu percorrendo as oficinas; explicava como a bicicleta ficara, e perguntava o valor do conserto. O valor das peças novas, separadamente, era muito alto!
Mas, sem desanimar, ele continuou procurando uma solução. Até que, cansado, entrou na Oficina do Ari. O valor continuava alto. Então, já sem forças, ele sentou-se num banco ali mesmo, desanimado. O dono, que o observava disfarçadamente, ficou com pena do garoto e resolveu ajudá-lo.
- Bem. Há uma maneira de o conserto da bicicleta ficar mais barato - disse o homem.
- Qual?... - indagou o garoto levantando a cabeça, interessado.
- Você pode comprar peças usadas, mas em bom estado de conservação!
- Ah! Eu não sabia disso! - exclamou Cláudio, mais animado.
Ari deu-lhe alguns endereços onde poderia conseguir as peças, o garoto agradeceu e saiu correndo para procurar as peças necessárias. Mas, ainda assim, ele não possuía o dinheiro  que precisava!
Em casa, tirou as moedas do seu cofrinho; era pouco. Então, resolveu trabalhar. Procurou pequenos serviços na vizinhança: limpou jardins, levou cães para passear, fez tarefas em casa e para o tio Beto. Assim, conseguiu mais recursos.   
Desse modo, alguns dias depois, ele voltou à oficina levando numa carriola as peças que comprara. O dono da oficina olhou-o, e explicou:
- As peças, você já tem. Agora só vai precisar pagar o serviço de mão de obra! - E passou o valor que fez Cláudio arrepiar os cabelos:
- Mas eu não tenho mais dinheiro, Ari!... - exclamou ele, pondo-se a chorar.
O dono olhou-o, cheio de compaixão, e disse:
- Tem outra saída - e ao ver o garoto parar de chorar e levantar a cabeça, explicou - Você mesmo fazer o serviço!
- Eu? Acho ótima ideia, mas não sei fazer nada, Ari!
- Eu lhe ensino, se você estiver disposto a aprender. Assim, ficará de graça!
Cheio de alegria, Cláudio aceitou a sugestão. Então, a partir do dia seguinte, na parte da tarde, ele ia trabalhar na oficina do Ari.
Assim, começou a aprender o ofício, a partir do conserto da sua bicicleta; quando não podia trabalhar nela, ele ajudava Ari enchendo pneus, engraxando, pintando bicicletas e tudo o mais que fosse necessário. Dessa forma, logo sua bicicleta ficou pronta.
Foi uma alegria vê-la novinha em folha, desamassada e com pintura reluzente! Cláudio agradeceu a Ari por tudo que tinha feito por ele, desde a ajuda com a bicicleta até o serviço que lhe ensinou, terminando por afirmar:
- Jamais poderei lhe pagar por isso,
Ari! 
- Claro que pode! Agora que sabe tudo sobre a oficina, pode trabalhar comigo, ganhando uma importância por mês. O que acha? - Ari respondeu comovido.
Cláudio não se conteve e pulou no pescoço dele, dando-lhe um forte abraço.
- Aceito com prazer! É o que mais quero!... Mas por que deseja que eu trabalhe aqui?
- Porque você mostrou que tem vontade, determinação e garra para vencer. Você mostrou que é um vencedor. Na vida, Cláudio, isso é muito importante.  
O garoto retornou para casa orgulhosamente levando sua bicicleta nova. Ao vê-la  reformada, os pais não conseguiam acreditar que fosse a mesma.
- Sim, papai. É a minha bicicleta! Esforcei-me e eu mesmo a reformei, com a ajuda do chefe. Agora, tenho até serviço. Fui contratado para trabalhar na oficina do Ari.
Satisfeitos, os pais o abraçaram, sabendo que o filho não ficaria mais chorando nos cantos diante de uma dificuldade, mas que teria garra e força para vencer, o que na vida lhe seria de grande importância.  
MEIMEI
(Recebida por Célia X. de Camargo, em 26/05/2014.)  

29.8.24

EMMANUEL


 

No estudo da salvação

E todos os dias acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se encontravam em salvação. (Atos, 2:47.)
 
A expressão fraseológica do texto varia por vezes, acentuando que o Senhor acrescentava à comunidade apostólica todos aqueles “que estavam se salvando” ou “que se iam salvar”.
De qualquer modo, porém, a notícia serve de base a importante estudo da salvação.
Muita gente acredita que salvar-se será livrar-se de todos os riscos, na conquista da suprema tranquilidade.
Entretanto, vemos o Cristo apartando as almas em processo de salvação para testemunho incessante no sacrifício.
Muitos daqueles que foram acrescentados, ao serviço da Igreja nascente, conheceram aflição e martírio, lapidação e morte.
Designados por Jesus para a Obra Divina, não se forraram à dor.
Mãos calejadas em duro trabalho, conheceram sarcasmos soezes e vigílias atrozes.
Encontraram no Excelso Amigo não apenas o Benfeitor que lhes garantia a segurança, mas também o Mestre ativo que lhes oferecia a lição em troca do conhecimento e a luta como preço da paz.
É que salvar não será situar alguém na redoma da preguiça, à distância do suor na marcha evolutiva, tanto quanto triunfar não significa deserção do combate.
Consoante o ensinamento do próprio Cristo, que não isentou a si mesmo do selo infamante da cruz, salvar é, sobretudo, regenerar, instruir, educar e aperfeiçoar para a Vida Eterna.
 
Livro: Palavras de vida eterna - Francisco C. Xavier – Emmanuel.

28.8.24

Gravação do Estudo Detalhado do livro NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE

https://youtu.be/QLh_6Q3h3G8

Francisco Cândido Xavier (autor)

André Luiz (espírito)

Capítulo 13 – PENSAMENTO E MEDIUNIDADE

 

Comentário Questão 744 do Livro dos Espíritos

OBJETIVO DA GUERRA

Desde quando não pode o homem evitar as guerras, elas são transformadas em instrumentos de liberdade e progresso, porque a lei nos fala muito claramente que nada se perde, tudo se transforma no melhor.
Os homens deixam passar despercebidos os caminhos do amor, de maneira que passam a surgir os roteiros da dor que, pelo sofrimento, os faz entender a mensagem de regeneração espiritual. Como podemos notar, o flagelo da escravidão é um dos movimentos que liberta a alma, fazendo-a esquecer o orgulho e o egoísmo. Rolam existências e mais existências como servidores comuns de senhores perversos, para que nasça no coração a humildade e a obediência.
Quando os seres humanos não obedecem às advertências espirituais para a educação pelo amor, a disciplina vem por processos rudes. As guerras, nesses casos, são instrumentos violentos para acordar as almas endurecidas. O Espírito não deve dormir no que se refere à reforma interna, para não cair nas armadilhas das trevas.
Vamos anotar o que disse Lucas, no capítulo; vinte, versículo quarenta e seis:
E disse-lhes: Por que estais dormindo?
Levantai-vos e orai, para que não entrei sem tentação.
Devemos orar sempre, e não dormirmos no esquecimento, porque as tentações estão soltas, procurando sintonia espiritual para se apoderarem das almas, mas, Jesus veio nos ensinar como nos defendermos de todas as investidas das trevas e nos capacitarmos para os caminhos da luz.
Com determinadas leis, desapareceu a escravidão, no entanto, ela continua a existir pelos pensamentos e provações. Somente a lei do amor é capaz de libertar as criaturas. Continua no mundo a escravidão de todos os povos da Terra. Quando não são escravos dos próprios homens, o são dos bens materiais, do ouro, que os torna dependentes da realidade.
Já dissemos, mas tornamos a dizer, que as guerras sagradas são aquelas que travamos no nosso interior; elas são motivo de libertação espiritual das criaturas, porque não dependemos de destruir o nosso próximo para sermos vitoriosos. Somente alcançamos a vitória quando vencemos a nós mesmos.
Quem ainda faz guerras exteriormente, permanece sob o jugo da ignorância. As nações que se encontram esfaceladas em guerras exteriores, não se lembram de Deus, nem reconhecem Jesus como Guia da humanidade. Muitas delas se entregam ao culto exterior das formas ilusórias e, por vezes, são capazes de dar a vida física em troca de simples forma material, como sendo heróis das ilusões passageiras. O que se deve matar é o orgulho e o egoísmo, monstros que dominam os corações dos povos e arruínam os sentimentos de todas as gerações.
Entreguemo-nos um pouco à oração, pedindo a Deus para a nossa transformação espiritual. Os tempos estão chegados; a espiritualidade toca os sinos de alerta para que todos acordem das ilusões. A Doutrina dos Espíritos é um porta-voz da espiritualidade superior, convidando os homens para a salvação, pelos seus próprios recursos.
Que Deus nos abençoe a todos, para conhecermos mais depressa a verdade, porque somente ela tem o poder de libertar as criaturas.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

27.8.24

Evolução dos Espíritos



Adeus à Solidão

O que dizer da solidão?
Já falei outras vezes sobre este tema neste blog. Quero, porém, adentrar para mais uma nuança sobre o assunto.
O que é estar só senão ver-se isolado de tudo e de todos. Ninguém a escutar ou a ver, nada a apelar. Unicamente ocê e seus pensamentos.
É possível viver assim?
Creem alguns que possivelmente é neste momento em que se pode se encontrar consigo mesmo, porque estando em contato com os outros, os ruídos serão inevitáveis, as distrações bem que prováveis, o que seria difícil focar em si mesmo.
Esta verdade tem se comprovado ao longo do tempo e muita gente prefere o recolhimento, sair para um retiro, por exemplo, para poder realizar esta grande viagem para dentro da própria alma.
Estar só necessariamente não significa dizer ficar só. Ao contrário, quantos vivem na multidão e sentem-se isolados? 
Quantos, também, estão sem ninguém por perto e a cabeça não deixa de contatar com os outros?
Estar consigo próprio exige que se tenha uma boa relação com a sua própria alma. E isto talvez seja o mais difícil.
Nossos pensamentos efervescentes, nossas emoções pulsantes, nossa inquietude geral, não nos permitem, maioria das vezes, ficar a sós conosco.
Esta dificuldade se reflete, em boa parte, por causa das nossas pendências interiores, por nossas deficiências mal resolvidas, por tudo que nos impacienta a alma.
Há pessoas que correm desesperadamente para os braços de outrem, mesmo sem avaliar as consequências, simplesmente porque não suportam verem-se sozinhas. É como se fosse a própria morte ter que ficar isolada do mundo.
Pois bem, precisamos aprender rapidamente a cultivar o bom ânimo conosco mesmo, sob pena de arrumarmos grande confusão com os outros e dos que não desejam a nossa presença.
O perigo da solidão indesejada ou não bem trabalhada é a sensação de abandono, de pouca querença, de indiferença.
Por causa deste perigo que rodeia muitas almas, a aflição se torna tamanha, a ponto da angústia ditar comportamentos indesejados e, que mais tarde, devem ser demovidos.
Quando, porém, há um encontro sincero e bondoso com a sua alma.
Quando este relacionamento não se transveste de hipocrisia e medo.
Encontrar-se consigo é motivo de imensa alegria.
Importa dizer, igualmente, que o prazer de estar consigo não deve afastá-lo do convívio social, apenas significa dizer que você estará bem seja qual for a situação, sozinho ou na multidão.
Quem deseja ser feliz, de verdade, trate primeiro de gostar de si próprio e não haverá motivo algum para desespero, lágrimas ou banimentos do mundo.
Helder Camara - Blog Novas Utopias

26.8.24

ESTUDE E VIVA


 

Ataques Intramuros – II

Espiritismo –

Queremos dizer aos nossos confrades e confreiras que todos, evidentemente, merecem o nosso respeito, mesmo quando não concordamos com a sua postura de completo silêncio ante os despautérios que muito falsos espíritas vêm cometendo, diariamente, na Internet, contra a Doutrina.
Respeitamos os que, com certeza, possuem uma ética que ainda não logramos conquistar em nossa precária condição espiritual, e preferem contemporizar ao invés de defenderem, de maneira eloquente, a Doutrina que nos é tão cara – os coniventes são piores que os oponentes.
De nossa parte, porém, desejamos esclarecer que não silenciaremos ante os aventureiros que, se dizendo espíritas, estão com o intuito de destruir o Espiritismo – claro, em sua sandice, de vez que o Espiritismo, em seus Princípios, é inalcançável por essa baixeza de espíritos medíocres que intentam alvejá-lo, no mínimo provocando conturbações que deixam os incautos sem rumo.
O Espiritismo está sim, nos dias atuais, em suas fileiras, recebendo a infiltração de gente que, sendo merecedora de nossas preces pelo desequilíbrio em que se encontra, deve ser desmascarada.
Já que nos parece faltar na Terra, nesta hora de transição, quem tenha coragem suficiente para dar a cara à tapa, colocaremos, mais uma vez, a nossa cara macilenta para ser estapeada, à vontade, por esses e essas que, se escondendo no anonimato, assalariam nulidades doutrinárias para representá-los frente às câmeras.
Desde a publicação de nosso primeiro livro – “Sob as Cinzas do Tempo” –, temos nos escolado com as críticas incentivadas até por médiuns outros que sentiram o seu mercado literário ameaçado pelos nossos rabiscos do Além.
Sim, é o que vocês estão acabando de ler – mercenários que se puseram a atirar pedras contra o amigo e nós outros, com o intuito de fazer-nos desanimar, o que, em verdade, nos alentou para que prosseguíssemos com os nossos despretensiosos apontamentos, que hoje se encontram espalhados por aí em mais de meia centena de títulos publicados, sem levarmos em conta o número dos inéditos que, com a permissão do Senhor, virão a lume.
Graças a Deus, fomos formados na “escola” de Kardec e Chico Xavier e não somos de nos intimidar com esses Golias que, facilmente, tombam sob a pontaria da funda de Davi.
Tem muito mentira em nome do Espiritismo na Internet, e, agora, com o desenlace de conhecido apresentador de TV, não demorará que algum “médium” apresente uma suposta carta psicografada de sua autoria – o que não passará de fraude, de mistificação.
Não pode desencarnar ninguém com um pouco mais de nome para que os que têm fome de notoriedade surjam na Internet dizendo que se fizeram seus intérpretes mediúnicos.
Tornando ao caso dos Congressos pagos, digo-lhes que eles não existiriam, se os convidados como seus expositores se recusassem a eles comparecer, porém, infelizmente, como se verifica, o seu comparecimento é um incentivo para que continuem a ser promovidos – Congressos pagos nem a pretexto de arrecadar fundos para a Caridade! Trata-se de um sofisma, de um ardil, inspirado sabe-se lá por quem, para arrecadar dinheiro e encher os bolsos de alguns.
Agora, ainda por cima, surgem esses “espíritas” antirracistas e os elitistas e os que querem pulverizar a Obra Mediúnica de Chico Xavier, dizendo que Emmanuel e André Luiz são espíritos obsessores.
Não podemos aceitar tal estado de coisas e, caso os Órgãos de Unificação valessem algo – algum deve valer, não é possível! – haveriam de levantar a voz contra esses padres “Quevedo” da vida e essas “Sóror” que reencarnaram dentro do Movimento Espírita para destruí-lo a partir de suas entranhas.
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 23 de Agosto de 2024. (*)
(*) Publicado antecipadamente por motivo de viagem.
Postado por Mediunidade na Internet às 03:25 7 comentários: 
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domingo, 18 de agosto de 2024
 
Espiritismo
Ataque Intramuros
O Espiritismo, ultimamente, vem sofrendo toda espécie de ataques intramuros por parte de supostos adeptos, agentes encarnados das Trevas que insistem em conturbar a opinião pública, e mesmo fragilizar a fé dos que ainda não sabem separar o joio do trigo:
Acusam Kardec de racista...
Promovem o Elitismo...
Adulteram as Obras Espíritas...
Fazem maldosas insinuações contra Chico Xavier...
Conspurcam a mediunidade...
Menoscabam o aspecto religioso da Doutrina...
Muito fácil reconhecê-los, porquanto todos eles não possuem o menor currículo de trabalho na Seara Espírita-Cristã, além de mostrarem a sua desfaçatez na Internet.
São desconhecidos que anseiam por se promover à custa das críticas que tecem contra as árvores que produzem frutos sazonados, esquecidos de que eles, na condição de figueiras estéreis, haverão de secar até às raízes.
Precisam os espíritas sinceros acautelar-se, porque, segundo o Cristo, os falsos profetas fariam maravilhas tais que, se fosse possível, até os escolhidos seriam enganados...
Os escolhidos não para desfrutar das benesses do Céu, mas para o testemunho da Verdade na Terra – o que custa suor e lágrimas, e não luzes de holofotes e aplausos de plateias seduzidas.
Tomemos, pois, bastante cuidado com esses que se intitulando “espíritas”, surgem na Internet atirando para todos os lados, com o propósito de alvejarem o Coração da Doutrina: JESUS CRISTO!...
Os ataques acirrados não irão parar...
Esses lobos em pele de ovelhas se infiltram nas Casas Espíritas e as deixam em ruínas...
Adentram o Movimento Espírita e lutam na disputa de cargos, e jamais de encargos...
São os aventureiros da fé!...
“Reveladores” de supostas vidas pretéritas dos outros para dominá-los afetivamente e, por vezes, mesmo os seus bolsos...
Nos dias que estão a correr, o Espiritismo, na Terra, se encontra no tempo da chamada “entressafra” – MORAL!
Depois da desencarnação de Chico Xavier, em 2002, muitos estão colocando as “mangas de fora”...
ESPIRITISMO É JESUS, KARDEC E CHICO XAVIER.
Meus irmãos e irmãs, não consintam que a malandragem que vem imperando na gleba espírita-cristã os envolva e engane.
Inclusive, muita gente, centenas, vem usando o nome de Chico Xavier indevidamente.
Nem no tempo da Inquisição, o Espiritismo atravessou uma fase tão difícil quanto essa, porque, conforme se constata, os ataques não estão mais acontecendo de fora para dentro, mas, sim, de dentro... para dentro.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet

25.8.24

CEIFA DE LUZ Livro Evangélico Espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

XLVII – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

No início do capítulo IX – “Perseguidores Invisíveis” –, André descreve a situação do lar de Margarida, que estava tomado por uma falange de espíritos obsessores, a serviço de Gregório.
Curioso ele se referir ao fenômeno de transfiguração de Gúbio, cujo corpo espiritual se fizera tão opaco, a fim de que não fosse reconhecido pelas entidades infelizes, que era comandada por Saldanha.
Interessante notar pela narrativa do autor espiritual a lamentável situação em que, por vezes, um lar terrestre pode se encontrar, quando não se cuida de sua assepsia espiritual – o corredor estava “atulhado de substâncias fluídicas detestáveis”.
Margarida estava deitada, sob a ação inclemente, e constante, de dois “desencarnados, de horrível aspecto fisionômico”, que a submetiam “a complicada ação magnética”.
Realmente, sem a intercessão espiritual decisiva, o quadro era irreversível, quantos se mostram entre os encarnados, subjugados pelos obsessores.
*
Diz André:
- (...) No entanto, meu assombro foi muito mais longe, quando concentrei todo o meu potencial de atenção na cabeça da jovem singularmente abatida. Interpenetrando a matéria espessa da cabeceira em que descansava, surgiam algumas dezenas de “corpos ovóides”, de vários tamanhos e de cor plúmbea...
Tais “corpos ovóides”, evidentemente, eram “usados” pelos espíritos obsessores, à semelhança de sanguessugas, às avessas, utilizadas em determinados processos terapêuticos.
A libertação de Margarida, pois, implicava também na libertação de dezenas de espíritos mantidos em cativeiro psíquico por seus cruéis dominadores.
Segundo André, o quadro havia sido “tecnicamente organizado”...
Quanta coisa se passa no mundo sem o conhecimento dos homens encarnados!...
Muitas vezes, pensa-se, por exemplo, que numa reunião dita de desobsessão, uma situação obsessiva, de cujos meandros não se sabe, possa ser desfeita com meia dúzia de palavras do “doutrinador”...
*
Gúbio, André e Elói haviam se apresentado a Saldanha como “reforço”, para que o cerco a Margarida fosse maior e o seu desenlace se abreviasse quanto possível.
Como dizia Chico Xavier, notemos que, às vezes, a verdade carece de ser adiada...
Como “agentes” da luz, os três amigos não tinham outra maneira de chegar à Margarida, a não ser infiltrando-se entre os seus perseguidores.
*
As “formas ovóides” se alimentavam das energias do corpo de Margarida – “num indefinível movimento de sucção”...
Com certeza, em seus corpos espirituais primitivos, ou reduzidos à situação primitiva, os “ovóides” careciam de se alimentar...
Perguntamos aos nossos irmãos e irmãs internautas: o que seria passível de ocorrer, caso eles não se alimentassem?! Provavelmente, estavam se alimentando de energias vitais, extraídas do sangue, induzindo o mundo celular ao caos – e também de energias que “sugavam” de seu combalido corpo perispiritual...
- Esforçava-se Gúbio por não trair a imensa piedade que o senhoreava, diante da enferma conduzida para a morte.
André afirma que, se a doente lhe fosse cara, não teria o equilíbrio do Instrutor, e partiria para o confronto direto, lutando “contra os perseguidores, um a um”... Mas, a tática de Gúbio era outra, porque não envolvia apenas e tão somente a libertação de Margarida, que amava por filha querida do coração.

INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito por nós na terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

24.8.24

SOCORRO ESPIRITUAL


 

TROVAS DE APRENDIZ

O mundo é uma grande escola
Que nos ensina a viver,
Quem não estuda e trabalha
Não pode se promover.
*
Muitas vidas já vivi...
Quantas foram, eu não sei,
Mas a viver noutro corpo
Sei que ainda voltarei.
*
Na Lei que à vida se imanta,
Impressiona-me a didática:
Cada qual colhe o que planta
Com precisão matemática.
*
É verdade cristalina:
Seja a falta grave ou leve,
Ante a Justiça Divina,
Ninguém paga o que não deve.
*
À crença em Deus que te assista,
Não faças ouvidos moucos,
A vida devolve à vista
O que lhe damos aos poucos.
*
Quando deixei o meu corpo
E noutra vida me vi,
Nada em mim doeu mais forte
Do que o tempo que perdi...
*
Somente a reencarnação
Pode explicar a contento,
À excelsa luz da razão,
A causa do sofrimento.
*
Meu amigo, reflitamos,
Sempre a Verdade padece,
Pode ocultar-se algum tempo,
Mas nunca desaparece.
*
Neste conceito profundo
Ponho os pensamentos meus:
Tudo o que existe no mundo
Vive à procura de Deus.
*
Na tristeza ou na alegria,
Esta Lei se cumprirá:
De aprender a cada dia,
O homem não se furtará.
 
Eurícledes Formiga - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública no “Grupo Espírita da Prece”, na noite de 18 de junho de 1988, em Uberaba, MG)

23.8.24

AGENDA CRISTÃ


 

OBSESSÃO DE TODO TAMANHO

Para não falar muito, a verdade é que existe obsessão de todo tamanho, e qualidade.
Dentro e fora do Centro Espírita.
Envolvendo quem é médium, e quem não é.
Dirigentes e frequentadores.
E, se não vigiar, gente boa pode cair nas suas artimanhas.
Essa história de que o espírito fulano falou que, entre nós, é coisa de vida passada...
Tomem cuidado.
Têm muitas investidas sentimentais assim.
Por conta disso, já presenciei muitos casamentos irem para o beleléu - tratei, e trato, de muita obsessão neste sentido.
Homem com mulher, mulher com homem, homem com homem, mulher com mulher...
Médium masculino recebendo entidade feminina.
Médium feminino recebendo entidade masculina.
Perturbação sem tamanho.
Está tudo misturado: carência, paixão, desejo, sexo...
Isto é um perigo, e pode derrubar qualquer cristão.
Cuidado na hora da transmissão do passe: nada de tocar, ou de se permitir tocar - a não ser que você, como médium ou paciente, tenha mais de 80 de idade, e ande com a libido sossegada.
Na reunião de desobsessão, preferencialmente, nada de colocar doutrinador homem ao lado de mulher médium, e vice-versa - a não ser que, sexualmente, pelo menos um dos dois estejadesencarnado...
Eu já soube de cada bagunça acontecida em câmara de passes...
De cada revelação de médium vidente, e audiente, fajuto - fajutíssimo!
Engraçado que eu nunca soube de um médium assim que, numa pessoa feia, doente e desmilinguida, encontrasse um amor de Outra Vida - é sempre uma pessoa forte, bonita, atraente, e... endinheirada! Pobre, coitado, é tão pobre, que não tem nem parente de Outra Vida!...
Eu nunca vi um espírita se deparar com uma afinidade do passado em alguém que mora na periferia - num casebre caindo, cego de um olho, coxo de uma perna e surdo de um ouvido!
Vocês já viram?!
Balela! Conversa fiada!
Espiritismo precisa ser levado mais a sério, e mediunidade muito mais a sério ainda.
O que tem de loucura na mediunidade vocês não acreditam!
E, depois, dizem que eu falo mal de médium - como poderia, se eu mal falo de médium?!
Gosto tanto de médiuns que, aqui, no Mais Além, dirigimos um hospital só para eles - o "Hospital dos Médiuns", que, presentemente, feito os hospitais do SUS por aí, está com a sua capacidade esgotada!
Fazendo sopa para os pobres, a não ser no chuchu, na mandioca, na abobrinha, na moranga, etc, que tem que ralar, ralando também os dedos, eu nunca presenciei alguém encontrando um amor da existência pretérita...
A coisa parece mesmo ter uma queda pela mediunidade! É aquele encantamento tolo, entre um ladino e um idiota, que se acalora ao bafo quente do Demônio...
Melhor parar por aqui.
O meu espaço acabou. Ainda bem.
 
INÁCIO FERREIRA - blog Mediunidade na Internet  

22.8.24

TIRANDO A TRAVE DOS OLHOS


 

João - reencarnação - Jeova - Jesus (estudo bíblico de Torres Pastorino)

Tudo provem de Deus, tudo está EM Deus, e Deus está EM tudo, por sua manifestação cristônica. No entanto, erram os panteístas, quando afirmam que todas as coisas reunidas e somadas formariam Deus.
Jamais poderia isto ocorrer. Mas tem razão o Monismo quando afirma que Deus está em todos e em tudo, conforme diz Paulo em Ef. 4:5 e em 1 Cor. 14:28. Deus é o substractum, a substância última de todas as coisas, de tudo o que existe, porque tudo o que existe, existe em Deus.
No versículo 3 de João 1 esta dito: “tudo foi feito por ele”. Logicamente, tudo promana do Verbo, do Pai Criador, que é o Pai “nosso”, cujo poder é emprestado ao homem, imagem de Deus e centelha divina.
“Nele estava a Vida”, porque a Vida é Deus, a Vida é a manifestação da Divindade.
A Luz resplandece nas trevas, e contra ela as trevas não prevaleceram”. O sentido literal é de absoluta clareza”; por maiores que sejam as trevas, elas não prevalecem nem mesmo contra um pequenino palito de fósforo que se acenda. Entretanto, observamos que há outro sentido, que pode deduzir-se das palavras anteriores. No versículo 4 de João I está explicado: “A Vida é a Luz dos homens”. Se a Vida é a Luz dos homens, então as trevas exprimem a morte. Compreendemos, pois: a morte não prevalece contra a vida. Tudo o que nos parece morte, é apenas o desfazimento dos veículos materiais de que está revestido o espírito.
Nos versículos 6 a 8, encontramos uma pequena intromissão, falando a respeito de João Batista: “houve um homem, chamado João, ENVIADO por Deus”. A dedução lógica é evidente: se ele foi ENVIADO, é porque já existia. Com efeito, o evangelista não diz: houve um homem CRIADO por DEUS” mas ENVIADO por Deus... Observe-se: bem o sentido certo das palavras. Se foi enviado, é porque existia antes de nascer, e não apenas existia, como devia ser um espírito de rara inteligência, de grande elevação moral e de muito adiantamento espiritual, com profundo conhecimento da Luz, da qual devia dar testemunho. Deus o ENVIOU para que ele dissesse aos homens aquilo que ele conhecia, que havia visto, que podia testemunhar por experiência própria e direta.
Não estranhemos o modo de expressar-se do evangelista: quase a cada passo do Novo Testamento, encontramos uma referência clara ou velada à vida do espírito anterior ao nascimento na Terra, ao que chamamos reencarnação.
João Batista conhecia a Luz ANTES DE NASCER NA TERRA, porque tinha existência plenamente consciente, era dotado de inteligência, e podia testificar aquilo que vira. Podia, pois, afirmar: “eu sei, eu vi”. E os outros podiam crer nas palavras dele. Mas o evangelista não deixa de chamar a atenção dos leitores: “ele NÃO ERA a Luz”, apenas a conhecia.
Depois de falar nisso, o evangelista alça-se a falar na Luz Verdadeira, na Verdadeira Vida, que vivifica toda criatura, Vida que é uma das manifestações da Divindade nos seres criados. Essa manifestação divina está no mundo, mas o mundo não a reconhece, embora tire dela sua própria origem.
E dessa Luz, passa logo a falar na Luz que se materializou na Terra: a figura ímpar de Jesus, aquele de quem justamente João viera para dar testemunho. E o apóstolo diz que Jesus era “a verdadeira Luz que ilumina todos os homens que vêm à Terra”. E Jesus estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, ele estava entre “os seus” e “os seus não o reconheceram”...
Precisamos distinguir aqui entre JESUS, o homem, e o CRISTO, a força divina que impregna todas as coisas, todos os seres.
JESUS é um espírito humano, com uma evolução incalculável à nossa dianteira. Foi ele quem criou este globo terráqueo (senão todo o sistema solar). Ele mesmo, Jesus - habitante elevadíssimo de algum planeta divino - (“na casa de meu Pai há muitas moradas”, Jo. 14:2) teve o encargo de criar mais um planeta no Universo infinito.
Assim como determinamos a uma criança que, de um pedaço de madeira, faça uma espátula; ou encarregamos a um mestre de obras a construção de uma casa; ou solicitamos de um engenheiro a construção de uma máquina eletrônica; assim Jesus foi o encarregado de construir um planeta. E ele o fez.
Não num abrir e fechar d'olhos, como num passe de mágica; nem sozinho, mas com auxiliares diretos seus arquitetos divinos e de força transcendente. A Bíblia, no Gênesis, confirma isso, quando diz que o mundo (a Terra) foi feita pelos “elohim”. A palavra hebraica “elohim” é o plural de “elohá”, e exprime os espíritos. Todos os “elohim” estavam sob a direção de um Espírito-Chefe, que o Velho Testamento chama “Jeová” (YHVH).
Esse espírito Jeová foi o construtor ou criador da Terra; ele agora estava na Terra, a Terra foi feita por ele, e “os seus” não o reconheceram”... Vemos uma semelhança entre Jeová e Jesus; Jeová, o Espírito diretor das atividades da Terra, tomou o nome de Jesus quando reencarnou em nosso (melhor, em SEU planeta). Leia-se o que está escrito em Isaías, quando esse profeta fala ao povo israelita: “EM TI NASCERÁ JEOVÁ” (Is.60:2). Além disso, se dividirmos ao meio o tetragrama sagrado (YHVH) , e no centro acrescentarmos um schin*, a leitura será exatamente o nome YEH-SH-UAH, ou seja, JESUS .׳תשות-׳תות :hebraico em “Ele veio entre os seus, e os seus não o receberam”. Realmente, todos nós, na Terra, pertencemos a ele, que nos veio trazendo desde o início da evolução, acompanhando nossos passos com carinho e amor.

*Schin: o fogo transformador do alfabeto hebraico.

Livro Sabedoria do Evangelho – Torres Pastorino

21.8.24

Gravação do Estudo Detalhado do livro NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE Capítulo 12 – CLARIVIDÊNCIA E CLARIAUDÊNCIA


 

DESAPARECIMENTO DA GUERRA

Comentário Questão 743 do Livro dos Espíritos
 
As guerras desaparecerão certamente da face da Terra, quando os homens nela estagiados compreenderem o amor e passarem a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos. Esse dia deve chegar pelo somatório de todos os esforços das almas de boa vontade. é o mar de virtudes que está surgindo gota a gota e a esperança nos faz sentir a sua realidade.
Devemos anotar um trecho de "O Livro dos Espíritos", nos Prolegômenos, que diz:
A vaidade de certos homens, que julgam saber tudo e tudo querem explicar a seu modo, dará nascimento a opiniões dissidentes. Mas, todos que tiverem em vista o grande princípio de Jesus, se confundirão num só sentimento: o do amor do bem e se unirão por um laço fraterno, que prenderá o mundo inteiro.
Quando os homens chegarem a esse tempo, não existirão mais guerras, nem discórdia entre os povos. A força que deverá unir todos os povos é a força do Amor. É nesse empenho que se encontra a Doutrina dos Espíritos, mostrando a todos os povos, de todas as nações do mundo, que somente o Cristo de Deus tem condições de ajudar a estabelecer a paz no mundo, porque as formas, que são inúmeras, dos seres humanos se modificarem e reencontrarem o paraíso perdido, estão dentro de cada um.
Quem ainda não encontrou o céu dentro de si, que o procure, pois ele não se encontra em outro lugar. Por enquanto, mesmo os homens que são pastores de ovelhas, ainda carecem das bênçãos da vivência do que pregar, porque somente vivendo o amor é que poderão dirigir os que os acompanham para a libertação espiritual.
Mateus, no capítulo vinte e três, versículo três, anotou, reforçando o que queremos dizer:
Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém, não os imiteis nas suas obras, porque dizem e a não fazem.
Eis porque a situação na Terra se encontra calamitosa, por existirem muitos pretensos da verdade; no entanto, na hora de eles mesmo darem prova desta verdade que pregam, eles não o fazem, e a pregação mais eficiente é quando se estende pelo exemplo.
Da face da Terra as guerras desaparecerão, mas só quando os homens limparem o interior dos sentimentos inferiores, quando as paixões deixarem de existir, quando todos os seres respeitarem a lei de justiça, para que o amor possa se estender e dominar todos os corações. As guerras têm utilidade para os seres inferiores; para os que já aprenderam a lição do sofrimento, elas não têm mais razão de ser.
A conjunção da verdade vai entrar em completa conexão com o amor, e as almas que trabalharam para tal advento, essas herdarão a Terra, quando o paraíso interior dos Espíritos deverá refletir para fora, em tudo o que se expressar no mundo. Aí, os seres humanos passarão a beber o Evangelho na água que mata a sede, nos alimentos que matam a fome, e no próprio ar que lhes dá a vida. A Boa Nova do Cristo se abrirá como uma bandeira na própria natureza, mostrando que serviu de canal para a libertação de todas as criaturas de Deus. Em vez de guerras, só haverá paz.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

20.8.24

INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS


 

AGAPANTOS

Gastão de Deus Vítor Rodrigues *
 
Enfim vencido... Na última canseira,
Cimo espinhoso de suplícios tantos,
Busquei, ansioso, a estrada de agapantos,
Que me fora visão da vida inteira.
 
Tudo, porém, era neblina e poeira,
Misturadas de preces e acalantos,
Nênias da morte, hinários sacrossantos,
E a noite, a imensa noite derradeira...
 
Nos auges da aflição que me constringe,
Cai, entretanto, a máscara da esfinge...
Oh! Sepulcro, onde a sombra em que te cevas?...
 
Refaz-se a luz que em lágrimas transponho,
E vejo, além, as flores do meu sonho,
Como estrelas radiando sobre as trevas...
 
(*) Poeta e prosador, Gastão de Deus, depois de cursar a Escola Normal de Paracatu, Minas, transferiu-se para Goiás, onde concluiu o curso jurídico na Faculdade de Direito do Estado. Advogou por algum tempo em sua terra natal, sendo colaborador do jornal Goiás - Minas, de que foi representante. Redator do vespertino uberabense Lavoura e Comércio e Juiz de Direito em Anápolis. Afirma Veiga Netto (Ant. Goiana, á (. 98) Gastão de Deus «nunca abandonou a pena, e foi sempre pg.) que fértil a sua sementeira de poesias e artigos espalhados pelos jornais de Goiás e Minas». (Catalão, Estado de Goiás, 8 de Março de 1883 – Anápolis, Go, 17 de Abril de 1917.)
BIBLIOGRAFIA: Agapantos, poesia; Páginas Goianas, prosa.
Livro: Antologia dos Imortais - Francisco C. Xavier e Waldo Vieira.

19.8.24

MEREÇA SER FELIZ


 

Espiritismo

Ataque Intramuros

O Espiritismo, ultimamente, vem sofrendo toda espécie de ataques intramuros por parte de supostos adeptos, agentes encarnados das Trevas que insistem em conturbar a opinião pública, e mesmo fragilizar a fé dos que ainda não sabem separar o joio do trigo:
Acusam Kardec de racista...
Promovem o Elitismo...
Adulteram as Obras Espíritas...
Fazem maldosas insinuações contra Chico Xavier...
Conspurcam a mediunidade...
Menoscabam o aspecto religioso da Doutrina...
Muito fácil reconhecê-los, porquanto todos eles não possuem o menor currículo de trabalho na Seara Espírita-Cristã, além de mostrarem a sua desfaçatez na Internet.
São desconhecidos que anseiam por se promover à custa das críticas que tecem contra as árvores que produzem frutos sazonados, esquecidos de que eles, na condição de figueiras estéreis, haverão de secar até às raízes.
Precisam os espíritas sinceros acautelar-se, porque, segundo o Cristo, os falsos profetas fariam maravilhas tais que, se fosse possível, até os escolhidos seriam enganados...
Os escolhidos não para desfrutar das benesses do Céu, mas para o testemunho da Verdade na Terra – o que custa suor e lágrimas, e não luzes de holofotes e aplausos de plateias seduzidas.
Tomemos, pois, bastante cuidado com esses que se intitulando “espíritas”, surgem na Internet atirando para todos os lados, com o propósito de alvejarem o Coração da Doutrina: JESUS CRISTO!...
Os ataques acirrados não irão parar...
Esses lobos em pele de ovelhas se infiltram nas Casas Espíritas e as deixam em ruínas...
Adentram o Movimento Espírita e lutam na disputa de cargos, e jamais de encargos...
São os aventureiros da fé!...
“Reveladores” de supostas vidas pretéritas dos outros para dominá-los afetivamente e, por vezes, mesmo os seus bolsos...
Nos dias que estão a correr, o Espiritismo, na Terra, se encontra no tempo da chamada “entressafra” – MORAL!
Depois da desencarnação de Chico Xavier, em 2002, muitos estão colocando as “mangas de fora”...
ESPIRITISMO É JESUS, KARDEC E CHICO XAVIER.
Meus irmãos e irmãs, não consintam que a malandragem que vem imperando na gleba espírita-cristã os envolva e engane.
Inclusive, muita gente, centenas, vem usando o nome de Chico Xavier indevidamente.
Nem no tempo da Inquisição, o Espiritismo atravessou uma fase tão difícil quanto essa, porque, conforme se constata, os ataques não estão mais acontecendo de fora para dentro, mas, sim, de dentro... para dentro.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 18 de Agosto de 2024.

18.8.24

Silvio Santos vem aí

A vida é cheia de surpresas.
Eu nem sei direito quem é este rapaz pelo qual eu escrevo. Sei que me disseram: “Vai lá, de repente, ele aceita escrever o que você quer”.
E eu agora estou aqui usando o seu instrumento mental.
Eu me sinto bem quando posso escrever ou falar por intermédio dos outros como já fiz outras vezes. É uma forma se me sentir mais viva no mundo dos homens na carne.
Eu sei que muita gente poderá dizer: “Esta não é a Hebe”. E eu lá com isso, não estou aqui para provar nada a ninguém, mas apenas para me expressar.
E por que vim neste momento?
Eu vim dar uma notícia e quando cheguei para falar sobre ela, eis que ela acontece antes que eu diga alguma coisa.
Falaria sobre a volta de Sílvio Santos ao mundo espiritual.
Ele já estava aparecendo entre nós de vez em quando e eu brincava com ele junto a Nair Belo: “Silvio Santos vem aí...” E não é que ele já chegou.
Ainda estão cuidando do seu corpo, mas o seu espírito está entre nós há algum tempo. Visitava a gente vez em quando.
Certa vez eu perguntei ao Sílvio:
- Sílvio, você não tem medo de morrer, não?
- Eu não! Se tudo acabar não terei com o que me preocupar. Se eu continuar existindo será uma grande alegria, ou seja, eu vou sair lucrando de qualquer jeito.
Ele sempre foi muito pragmático.
Agora eu estou aqui escrevendo essas palavras livremente. Elas escorrem do meu pensamento para o pensamento do médium. É um fluxo natural e prazeroso.
Como a vida é bonita, não é minha gente?
Tudo é muito bonito no plano de Deus.
Ora eu estou aqui, ora eu estou no mundo de lá e assim sucessivamente. O fato é que a gente não morre.
Nair Belo me disse certa vez quando estávamos ainda na carne que “viver é bom demais para se ter fim e Deus não faria isso com a gente por pura sacanagem”. Ela tem toda razão.
Estou feliz do lado de cá da vida, meus amigos!
Tudo é muito diferente, mas, ao mesmo tempo, tudo é muito igual. Não dá muito para explicar somente vindo para o lado de cá para saber direito.
(Dá uma gargalhada)
Eu me despeço, por enquanto. Sei que vou me comunicar outras vezes se me deixarem.
Agora, vou dar um pulo no sepultamento do Sílvio. Quem sabe um dia ele não passe por aqui ou por outro médium para dizer como está.
Finalmente, vamos nos unir por aqui e contemplar a vida sob outro aspecto. Sem dinheiro e sem preocupação com o dia a dia da sobrevivência.
Estar bem aqui é que realmente representa ganhar um baú de felicidade.
Um beijo a todos!
Hebe - Blog de Carlos Pereira

ESTUDO ESPÍRITA DO EVANGELHO




 

XLVI – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

Depois de dizer que tinha “necessidade” do alimento psíquico de Margarida – Tenho necessidade do alimento psíquico que só a mente de Margarida me pode proporcionar –, Gregório começa a ceder aos argumentos de Gúbio.
Que espécie de “necessidade” seria a de Gregório?! Convidamos os nossos irmãos e irmãs internautas para que meditem conosco... Os processos de “simbiose mental”, ainda inabordáveis em sua complexidade, realmente podem fazer com que um espírito crie certa dependência de outro...
No capítulo XXIII, de “O Livro dos Médiuns”, estudando a questão da Obsessão, Kardec, ao abordar as suas causas, transcreve o que lhe disse um espírito que “subjugava um moço de inteligência muito limitada”: “Tenho grande necessidade de atormentar alguém; uma pessoa que raciocina, me repeliria; agarro-me a um idiota que não me opõe nenhuma virtude.”
Margarida era a “fraqueza” de Gregório – através de espíritos que lhe eram submissos, ele a mantinha cativa, presa ao seu destino.
*
Na sequência do diálogo, Gúbio, percebendo uma “brecha” no coração de Gregório, tornou a evocar o espírito de Matilde, que, talvez, fosse o único por quem ele nutria respeito e veneração:
- E se reencontrasses o doce reconforto da ternura materna, sustentando-te a alma, até que Margarida te pudesse fornecer, redimida e feliz, o sublimado pão do espírito?
O amor de mãe evocado em benefício de outro amor, que, no coração de Gregório, se transformara em ódio! – certamente, Margarida, a quem ele nunca deixara de amar, o induzira a indefiníveis padecimentos.
Quantos dramas semelhantes esconde a reencarnação?!...
Quanto amor doente, manifestando-se em desejo de vingança, em loucura?! – crimes passionais?!...
*
Um pouco mais adiante, Gregório responde a Gúbio que já era muito tarde, porque o caso de Margarida estava “definitivamente entregue a uma falange de sessenta servidores de meu serviço, sob a chefia de duro perseguidor que lhe odeia a família.”
Margarida encarnada estava enlouquecendo, e caminhava para a desencarnação.
Era o que Gúbio desejava – que ela voltasse aos seus braços, rendendo-se aos seus afetos, que, outrora, desprezara.
Quem poderá entender o espírito em seus móveis sentimentais?! Tudo o que Gregório fazia parecia ser para, de maneira enviesada, reconquistar o amor de Margarida...
*
Gúbio lhe propõe:
- E se nos confundíssemos com a tua falange, tentando o serviço a que nos propomos? Compareceríamos, junto à enferma, como amigos teus e, sem te desrespeitarmos a autoridade, procuraríamos a execução do programa que nos trouxe até aqui, testemunhando a humildade e o amor que o Cordeiro nos ensina.
Gregório se entrega à reflexão e, então, Gúbio intervém decisivo:
- Concede!... concede!... Dá-nos a tua palavra de sacerdote! Lembra-te de que, um dia, ainda que não creias, enfrentarás, de novo, o olhar de tua mãe!
Por fim, responde o sacerdote:
- Não creio nas possibilidades do tentame; todavia, concordo com a providência a que recorres. Não interferirei.
Com certeza, Gregório estava cansado daquela situação, pois o espírito termina por se exaurir no próprio mal que pratica.
*
Como deve ter sido difícil para André Luiz, sintetizar o que se seguiu narrado no capítulo ora findo! – sem dúvida, trata-se de um desafio à capacidade de compreensão dos leitores mais habituadas à reflexão.
Quantas vezes, os companheiros de Ideal espírita imaginam que, com meia dúzia de palavras, ditas numa reunião mediúnica de desobsessão possam solucionar dramas, que, secularmente, se arrastam!...
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito por nós na terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

17.8.24

Psicofonia Consciente


 

Confia e Serve

Esquece, coração, a turbulência
Que te golpeia os passos no caminho,
Arrimado ao bordão da paciência,
Segue varando o escuro torvelinho...
 
Recorda-te da paz do Brando Ninho
E atende à voz da própria consciência,
Que degrau a degrau, devagarinho,
Ascenderás aos céus de outra existência...
 
Suporta a provação que te procura,
Na cruz que te redime e que te apura,
Confia em Deus e serve sem temor...
 
Onde e como estiveres, não te esqueças
Que por mais sofras e por mais padeças,
Nada te arredará do Excelso Amor!...
 
Auta de Souza -Blog Espiritismo em Prosa e Verso
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, no dia 20 de março de 1986, na cidade de Uberaba – MG).

16.8.24

PÃO NOSSO


 

CARMA E REENCARNAÇÃO NA BÍBLIA

Oi, estou lendo este eBook e gostaria de compartilhar esta citação com você.
"Ainda na Bíblia é possível comprovar-se de modo indiscutível o mecanismo justo e equitativo da Lei do Carma e os processos da Reencarnação, que atualmente se entrosam como ensinamentos espiríticos, sendo bastante examinar-se a parte referente à vinda do profeta Elias e de João Batista, quando assim diz:
(Mateus, cap. 17, v. 11 a 13). “Porque todos os profetas e a lei até João profetizaram. E se vós quereis bem compreender, ele mesmo é Elias, que há de vir.”
E (Mateus, cap. 17, v. 11 e 13): “E Jesus, respondendo-lhes, disse-lhes: Em verdade, Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas; Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram (...) Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista”."
"No I Livro dos Reis, cap. 18, v. 40, Elias ordena aos discípulos: “Apanhai os profetas de Baal, e não escape um só deles. E tendo o povo os agarrado, Elias os levou à torrente de Quizon, e ali os matou”. Assim, Elias mandou-os degolar junto ao rio Quizon, inculpando-se perante a Lei do Carma pela espécie de morte bárbara que ordenou aos sacerdotes de Baal e candidatando-se a sofrer igual sorte no futuro. Na verdade, é a própria Bíblia que nos comprova o resgate dessa dívida cármica de Elias, quando depois de renascer na Terra, sob a figura do profeta João Batista, ele também foi degolado no reinado de Herodes, a pedido de Salomé. Cumprira-se assim a Lei do Carma em sua implacável justiça redentora, uma vez que Elias, o degolador de outrora, depois de reencarnado como João Batista, também sofre idêntica prova cármica sob a lei de “quem com ferro fere, com ferro será ferido”, malgrado tenha sido ele o precursor do próprio Messias." 
(from "Mediunidade de cura: Obra psicografada por Hercílio Maes (Obras de Ramatís Livro 5)" by Hercílio Maes, Ramatís) Start reading it for free: https://amz.onl/eJDvmlU -------------- Read on the go for free - download Kindle for Android, iOS, PC, Mac and more http://amzn.to/1r0LubW

15.8.24

EVANGELHO NO LAR


 

Irmão Intra - Esperanto

Oi, estou lendo este eBook e gostaria de compartilhar esta citação com você.
 "Nós os intraterrestres naturalmente nos comunicamos telepaticamente, não precisaríamos mencionar nossa linguagem falada em certas ocasiões, mas o fizemos porque você se lembraria de que algumas vezes, fora do corpo, você pôde acompanhar o uso dessa nossa linguagem, identificando-a com a poética base do idioma Esperanto. Esta língua denominada Esperanto é para nós uma língua de mais de cinco mil anos, que com o uso passou por mudanças fonéticas, criação de neologismos necessários na evolução de tudo, e serviu para a harmonização de nosso raciocínio e sentimento preparando nosso psiquismo para uma instantânea comunicação telepática. A penosa tarefa de “inventar” a língua atualizada na superfície terrena já fazia parte dos preparativos evolutivos que a humanidade pode opcionalmente acessar."
 (from "IRMÃO INTRA" by Marcia de Castro Soares) Start reading it for free: https://amz.onl/hSA43Pf -------------- Read on the go for free - download Kindle for Android, iOS, PC, Mac and more http://amzn.to/1r0LubW
Curso básico de Esperanto (gratis)
http://studio.youtube.com/playlist/PLJUZisvOqWSNiHLaE_CNYv5cUraE0C_aa/videos 

14.8.24

NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE - DESDOBRAMENTO EM SERVIÇO

http://youtu.be/3zJSgPYQWCw 
Gravação do Estudo Detalhado do livro
NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE
feito pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)

Capítulo 11 – DESDOBRAMENTO EM SERVIÇO

 

Comentário Questão 742 do Livro dos Espíritos

GUERRAS
A fonte de onde emanam as idéias de guerras é a predominância da natureza animal sobre a espiritual. É a ignorância do ser humano, que ainda desconhece as leis do Criador.
Os povos belicosos são os mais atrasados espiritualmente; eles desconhecem a fraternidade, que faz ligar todos os povos uns amparando os outros, pelos fios do amor, em nome da caridade.
As guerras, porém, são como que operações de socorro em tumor maligno das sociedades. Somente por elas alguns povos acordam para a vida melhor. O mundo espiritual inferior junta-se aos homens para instigar essas idéias de ódio e de violência. Entretanto, Deus sempre acode aos que sofrem e dá assistência aos ignorantes. Por trás de todos os movimentos belicosos, os benfeitores espirituais estão agindo, mudando idéias e fazendo com que as nações em litígio aproveitem as lições pelo aguilhão da dor. É a lei do semelhante curando o semelhante.
Observemos que as guerras são filhas do primitivismo; os homens primitivos viviam em guerra constante com os outros. Com o perpassar do tempo, as guerras vão se espaçando cada vez mais, para depois desaparecem do planeta, onde a vida será somente de paz.
Os homens são tão acostumados às guerras que criaram os "Ministérios da Guerra" ao invés de "Ministério da Paz". Condicionaram-se em tais pensamentos inferiores e o descondicionamento lhes custará muito caro.
O homem, infelizmente, só conhece um direito, que sempre prevalece: o do mais forte em armas e dinheiro. Ele deixa de pensar na fortaleza da moral e no amor, e os mais fortes tomam as primeiras cadeiras nas decisões, quando as ações se reúnem para tal empreendimento.
Os povos que dirigem os destinos do mundo, como eles alegam, gostam dos primeiros lugares, bem como de se exaltarem ante aos pequeninos. Entrementes, é bom que .escutemos o Evangelho neste sentido, anotado por Mateus no capítulo vinte e três, versículo doze:
Quem a si mesmo se exaltar, será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar, será exaltado.
Quantas nações no passado se exaltaram e hoje se encontram de cabeças baixas, humilhadas? E outras tantas que foram humilhadas e se encontram em posição de destaque? A vida é uma roda; o sol banha a Terra em todos os lugares e cada região recebe seu hálito benfeitor em determinado momento. Todos têm a sua vez; assim será, igualmente, com os homens, pois a reencarnação é o processo de mudanças, dando oportunidades a todas as almas.
Sabes onde residem as causas das guerras? É nos sentimentos; com os pensamentos reformados, desaparecerão os efeitos. A melhor guerra, à qual deveremos nos alistar para o melhor combate, é a guerra interna, contra os piores inimigos que existem, que são os defeitos morais. Assim as guerras fratricidas deixam de existir por força da lei de amor.
À medida que os homens progridem espiritualmente, as guerras e tudo que provém delas como sofrimento, vão desaparecendo como por encanto. E as bênçãos de Deus, pelos canais de Jesus, ficarão mais visíveis para a nossa paz.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

13.8.24

ALCYONE Transição Planetária


 

ADEUSES DE SAUDADE

F. MANGABEIRA (FRANCISCO Cavalcanti MANGABEIRA) *
 
Olhando a Terra envolta em sombra escura,
Fico a cismar sozinho na saudade...
O’ Galera da Vida, que procura
O teu giro na luz da imensidade?
 
5.      Vejo o assomar de cenas vis e insontes
Do palco de mim mesmo ressurgidas.
Nos brilhos festivais dos horizontes
Decifram-se mistérios de outras vidas.
 
9.       Recordo os dias tristes e risonhos...
10.   No presente, o passado entre em conflito...
      Na teia luminosa de mil sonhos,
O meu pensar desmaia no Infinito...
 
13.  Doces notas ecoam delicadas...
Há lira oculta além dos promontórios
Das nuvens de outras terras, espalhadas
Por alfombras varando espaços flóreos.
 
Vastos campos de dores e prazeres
Entreabrem-se ao mundo e aos corações.
19.    A carícia da fé embala os seres,
E as almas são repuxos de orações.
 
Em toda a parte o amor vibra e esplendora...
A vida – movimento de beleza –
Revela o eterno bem estrada afora
Em cada pulsação da Natureza.
 
Quais belos focos de esperança,
Almas libertas tomam novo alento.
Do Amor Sem Fim derrama-se a bonança...
EM tudo há melodia e encantamento...
 
Terra! Galera ao sol, luta e porfia!
Guarda contigo a Grande Humanidade!
Homens! Canta a festa da alegria,
Enquanto choro adeuses de saudade!...
 
(*) Médico, jornalista e poeta. Viveu uma existência agitada e heróica. À maneira de Luís Delfino, soube associar a Medicina à Poesia, até que a morte o colheu, em viagem, depois de servir na libertação do Acre, vítima de terrível polinevrite palustre. Agripino Grieco coloca-o entre os poetas do “nosso segundo parnasianismo”. Nélson Werneck Sodré, por outro lado, situa-o entre os poetas menores do romantismo. Tem a poesia de Francisco Mangabeira, segundo Américo de Oliveira, “eloquentíssimos êxtases passionais, e todos os sentimentos assumiram elevações verdadeiramente inéditas”  (apud A. Diniz, Francisco Mangabeira, pág. 207). Patrono, na Academia de Letras da Bahia, da cadeira nº 70. (Salvador, Bahia, 8 de fevereiro de 1879 – A bordo do paquete S. Salvador, na altura de Gapuri, entre Belém e S. Luís, 27 de janeiro de 1904.)
BIBLIOGRAFIA: Hostiário; Tragédia Épica, poema; Últimas poesias; além de inéditos.
5.      Entenda-se “Vejo o assomar de cenas vis e insontes / ressurgidas do palco de mim mesmo”.
9-13 Ler com sinérese: di/as e e/co/am. Atente-se, ainda, no hipérbato: “Doces notas ecoam delicadas...”
10.  Antítese
19.  Leia-se com hiato: fé/ em/ba/la
Livro: Antologia dos Imortais - Francisco C. Xavier e Waldo Vieira

12.8.24

Assimalções das Correntes Mentais


 

Evangelização da Criança

E Mocidade Espírita
 
Cremos que os nossos irmãos e irmãs dirigentes espíritas necessitam voltar a sua atenção para a Evangelização da Criança e para a Mocidade Espírita nos Centros sob a sua responsabilidade.
Infelizmente, de certo tempo para cá, a Criança e o Jovem vêm sendo esquecidos por aqueles que dirigem as Instituições Espíritas no Brasil, não os incentivando – a eles e seus familiares – na sua participação nas referidas atividades que para eles devem ser voltadas. Aliás, os Centros Espíritas vêm, a nosso ver, de maneira equivocada, priorizando tão somente as tarefas com a presença de adultos, mormente na atenção que está sendo dispensada às reuniões mediúnicas, que embora a sua importância, não devem centralizar todos os seus esforços doutrinários.
A Evangelização, sem dúvida, para todos os frequentadores de um Centro Espírita, deve ser o trabalho de maior relevância, oriunda do estudo e da prática da Doutrina.
Vemos, no entanto, com certa preocupação, que os dirigentes espíritas não têm se empenhado junto aos frequentadores adultos para que encaminhem os seus filhos, sobrinhos e netos, enfim, as crianças e os jovens sob a sua responsabilidade, às aulas de Evangelização quanto às reuniões consagradas a Pre-Mocidade e a Mocidade Espíritas.
Em consequência, ao que temos notado, os Centros vêm se esvaziando de jovens, com repercussão, inclusive, na formação de novos seareiros que, naturalmente, amanhã, haverão de substituir os integrantes da velha-guarda.
Seria extremamente interessante que os dirigentes espíritas começassem a colocar em prática atividades que interessem às crianças e aos jovens: Música, Teatro, Poesia, Encontros, e, claro, alicerçados na Mensagem da Terceira Revelação.
Os estudos doutrinários para os jovens carecem de se adequar aos novos tempos, não permanecendo da maneira como eram feitos décadas atrás, sendo, atualmente, desinteressantes para a juventude afeita aos recursos tecnológicos à sua disposição e aos “atrativos” com que o mundo atual lhes vem sequestrando o interesse e requisitando a atenção.
Os próprios Congressos e Simpósios pagos vêm concorrendo para que os jovens se afastem do Movimento Espírita, de vez que não possuem eles condições financeiras para arcar com o exorbitante preço das inscrições.
Os temas a serem tratados, por exemplo, em uma reunião de Mocidade Espírita, à luz do Evangelho do Cristo, devem se relacionar aos assuntos da vida atual, e não se prenderem exclusivamente ao Pentateuco – estudo imprescindível, mas que, se não conduzido com habilidade, pode se tornar maçante para os jovens.
Acreditamos, pois, que os dirigentes espíritas carecem de começar a mobilizar as famílias para que conduzam as suas crianças e adolescentes às reuniões no Centro, porque, caso deixem semelhante providência para mais tarde as famílias haverão de encontrar, da parte deles, forte oposição.
As reuniões nos Centros Espíritas necessitam de ser mais dinâmicas, com a devida cautela – repetimos –, para que também não se transformem em shows que acabem descambando para a vulgaridade.
Que fique aqui a nossa opinião, porque, de fato, o assunto vem preocupando a nós outros, os que, atualmente, nos encontramos no Mundo Espiritual, mas que, logo, haveremos de regressar à liça terrestre, na esperança de nos depararmos com ambiente propício para que o trabalho de nossa maior conscientização de espíritos imortais continue sem interrupção por descaso daqueles que haverão de nos receber.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 11 de Agosto de 2024.

11.8.24

NÃO ENSINE A CRIANÇA A ADOECER


 

XLV – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

 O diálogo de Gúbio com Gregório desdobra-se no capítulo VIII, com o elevado Instrutor, em nome de Matilde, tentando sensibilizar o chefe dos “Dragões”, solicitando auxílio para libertar Margarida de insidioso processo obsessivo que a estava aniquilando.

Gúbio argumenta:

- Se ainda não consegues ouvir os recursos interpostos pela Lei do Cordeiro Divino que nos recomenda o amor recíproco e santificante, não te ensurdeças aos apelos do coração materno. Ajuda-nos a liberar Margarida, salvando-a da destrutiva perseguição. Não se faz imperioso o teu concurso pessoal. Bastar-nos-á tua indiferença, a fim de que nos orientemos com a precisa liberdade.

Meditemos sobre o grave pedido de intercessão... Como veremos adiante, Margarida estava sob o domínio de obsessores cruéis, que pretendiam fazer justiça pelas próprias mãos. Indispensável obter-se o perdão, ou, pelo menos, uma trégua de suas vítimas de outrora, para que ela pudesse se reerguer em espírito, colocando ponto final naquele drama de ódio que, sem dúvida, poderia arrastar-se por muito tempo.

*

Gúbio, em suas palavras, ousa dizer a Gregório:

- (...) Auxilia-nos a conservar aquela existência valiosa e frutífera. Ajudando-nos, quem sabe? Talvez pelos braços carinhosos da vítima de hoje poderias, tu mesmo, voltar ao banho lustral da experiência humana, renovando caminhos para glorioso futuro.

Ao que Gregório responde:

- Qualquer ideia de volta à carne me é intolerável!

*

Indispensável muita sensibilidade de espírito para compreender a narrativa de André Luiz, que, há muitos, é possível que soe algo fantasiosa...

Margarida, por certo, em termos psicológicos, e mesmo genéticos, talvez representasse, com o aval de Matilde, que lhe fora mãe no pretérito, uma das poucas possibilidades de renascimento para Gregório, que vinha relutando em cuidar da própria redenção, conservando-se na Dimensão Espiritual em que se aquartelara.

Notemos como, não raro, se torna complexa a tentativa de se desfazer determinados “nós cármicos”, notadamente quando os envolvidos não se mostram dispostos a perdoar...

*

Gúbio, porém, não desanima:

- Sabemos, grande sacerdote – continuou Gúbio, muito calmo –, que sem a tua permissão, em vista dos laços que Margarida criou com a tua mente, poderosa e ativa, ser-nos-ia difícil qualquer atividade libertadora. Promete-nos independência de ação! Não te pedimos sustar a sentença, nem pretendemos inocentar Margarida. Quem assume compromissos diante das Leis Eternas é obrigado a encará-los, de frente, agora ou mais tarde, para resgate justo. Rogar-te-íamos, contudo, adiamento na execução de teus propósitos. Concede à tua devedora um intervalo benéfico, em homenagem aos desvelos de tua mãe e, possivelmente, os dias se encarregarão de modificar este processo doloroso.

Emocionante, confesso!...

Volto a dizer que, sem o mínimo de sensibilidade e de compreensão da transcendência da Vida, difícil admitir-se a autenticidade de tão doloroso caso de obsessão...

Os espíritos, desde os que se situam nas faixas primárias da evolução aos que atingiram a sua plenitude, são os “agentes” das Leis Divinas – alguns se fazem duros executores da Justiça, e outros os ternos intérpretes do Amor!...

JESUS, sobre a Terra, foi o INTÉRPRETE DO AMOR DIVINO!...

Nisto se constitui o Bem e o mal, a luta milenar travada entre os Cordeiros e os Dragões!...

Você, querido/a internauta, consegue APREENDER isto?!...


INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet

Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO

feito por nós na terça feira às 20h. pelo Skype

Francisco Cândido Xavier (autor)

André Luiz (espírito)

https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp