18.7.24

Julgamento Final

Um julgamento final vos aguarda a todos, não por obra de um Deus exterior a vós, a quem se possa enganar ou enternecer.
Ele é uma Lei onipresente no espaço e no tempo cuja reação não há distância nem demora que possa deter, de quem não se escapa, porque está dentro de vós e de todas as coisas.
Pode evitar-se ou enganar a lei da gravidade?
Assim não se evita nem se engana a reação da Lei, a justiça divina.
Deixo-vos. Minha última palavra a quem sofre. Esse é grande na Terra, porque regressa a Deus.
Destruí a dor e destruireis a vós mesmos, “Felizes os que choram, porque serão consolados”.
Não temais a morte, que vos liberta.
Vós e vossas obras, tudo é indestrutível por toda a eternidade.
Minha última palavra é de amor, de paz, de perdão, para todos. Minha obra está terminada. Se durante anos e anos, uma humanidade diferente, muito maior e melhor, olhando para trás, pesquisar esta semente lançada com muita antecipação para ser logo fecundada e compreendida, admirando-se como tenha sido possível adiantar-se aos tempos, tenha ela um pensamento de gratidão para o ser humano que, sozinho e desconhecido, realizou este trabalho, por meio de seu amor e de seu martírio. A sinfonia está escrita. O cântico emudece, para ressurgir em outras formas, noutros lugares. A voz apaga-se. O pensamento se afasta de sua manifestação exterior, na profundeza, para seu centro, no infinito.
Livro A Grande Síntese - Pietro Ubaldi

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