19.7.24

Avistamento

 A espaçonave surgiu no céu sobre o mar, na altura do quebra ondas, por volta das sete horas, manhã cinzenta e úmida. A nave estava parada no ar, sem qualquer ruído, e eu no calçadão da praia. Minha voz ressoou dentro de mim mesma atentamente perguntando: O que é aquilo? Olhando admirada respondi-me: um disco voador! Passei a observá-lo, nem me lembrei de concentrar-me para recepção de contato telepático. Fiquei admirando o objeto que ocuparia o espaço de duas enormes luas cheias, uma ao lado da outra. Tinha o formato de dois pratos fundos com suas bordas se encontrando, um para cima e o outro para baixo. A parte inferior, conforme a inclinação, apresentava-se menor, de cor cinza metálico, e a parte superior era maior, de um azul cerúleo luminoso. E assim vi não sei se o reflexo ou aura, também azul, que se apresentava em torno do objeto. Depois de uns minutos saiu um fino e longo raio de luz da nave, apontando para a Serra do Mar e em seguida o objeto sumiu naquela direção.

 

Livro: Irmão Intra - Márcia de Castro Soares (autora)

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