31.7.23

Oppenheimer e a Construção da Paz Mundial

Ao ver o filme “OPPENHEIMER”, escrito e dirigido por Christopher Nolan, baseado no livro “Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer”, escrito por Kai Bird e Martin J. Sherwin, vai-se além de achá-lo brilhante pelo roteiro adaptado; pela direção; pelas interpretações espetaculares, a começar pelo protagonista Cillian Murphy que interpreta o protagonista; e pela competente trilha sonora. 
É um filme que incomoda. Incomoda quem minimamente já possui uma consciência planetária e, consequentemente, despertou para seu espírito de humanidade. 
É impossível ficar indiferente, em sendo verdade os conteúdos trazidos pela película, ao advento do maior instrumento de morte inventado pelo homem: a bomba atômica. 
O filme não tem o foco na abordagem desse tema, mas a vida do físico, sua tormentosa mente genial, a sua angústia ética após criar a bomba atômica e a perseguição política que sofreu. 
O planeta nunca mais foi o mesmo depois da criação da bomba atômica. O mundo foi dividido em dois lados depois da segunda guerra mundial e, a partir daí, iniciou-se o que se convencionou chamar, até há pouco tempo e parece que agora se repete, de Guerra Fria. 
Atualmente, nove países possuem armas nucleares: Rússia, Estados Unidos, Reino Unido, França, China, Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte. A Rússia e os Estados Unidos, juntos, possuem quase 90% do arsenal mundial. 
Segundo informações do Instituto Internacional de Estocolmo para a Pesquisa da Paz, ultimamente os governos estão ampliando seus investimentos em armas nucleares, sobretudo na sua modernização, o que é muito preocupante. 
A bomba atômica existe para não ser usada. 
Sua capacidade destruidora, utilizada em massa, equivaleria a um suicídio coletivo da civilização humana, haja vista que quem vier a detoná-la, receberia a resposta em grande intensidade e, daí por diante, o planeta estaria à deriva. 
É esse o jogo de xadrez geopolítico que atravessa atualmente a humanidade. Nesse sentido, o filme vem em boa hora para lembrar que há um perigo iminente e de proporções catastróficas. O tabuleiro do poder está sendo ocupado pelos Estados Unidos e seus aliados, de um lado, principalmente a Europa; e de outro, a Rússia e a China, junto com seus protegidos. 
É uma quebra-de-braço sem prognóstico de resultado. Se a bomba atômica for utilizada, todos serão perdedores – na Terra e fora dela. 
E é a partir dessa preocupação estratégica que forças intra e extraterrenas se mobilizam, desde a última guerra de proporção planetária, para evitar o desequilíbrio no ecossistema cósmico. 
Pelo menos é o que se encontra registrado em diversas fontes espirituais através de diferentes médiuns. 
Em 1971, Chico Xavier, participando do Programa Pinga-Fogo, na então TV Tupi, inspirado pelo pensamento de Emmanuel, disse textualmente:
 
“Se os países mais cultos do globo puderem suportar a pressão dos seus próprios problemas sem entrarem em choques destrutivos como, por exemplo, guerras de extermínio, que deixarão consequências imprevisíveis para nós todos no planeta, então veremos uma era extraordinariamente maravilhosa, (...), mas isso terá um preço, o preço da paz.” 
Esse é o desafio maior! 
Como conciliar os interesses dos diversos países e convergir para um relacionamento pacífico e construtivo para resolução dos principais problemas mundiais? 
Como evitar a sobreposição de poder de um país sobre outro e, ao mesmo tempo, criar um esforço cooperativo de diminuição das desigualdades em todos os níveis? 
O modelo de governança mundial, do jeito que aí está, não colabora para essa união de intenções entre as nações. 
Por essa razão que o depoimento é claro e direto: a vida próspera mundial somente ocorrerá “se” as grandes potências conseguirem superar a “pressão de seus próprios problemas.” 
O perigo da autodestruição fez com que houvesse dois movimentos extraordinários de proteção do sistema solar e da galáxia. 
Ângelo Inácio, no livro “OS ABDUZIDOS”, pela psicografia de Robson Pinheiro, apresenta uma série de movimentos realizados por extraterrestres no sentido de evitar uma catástrofe. Uns, tentando tirar proveito da situação; outros, tentando neutralizar os impulsos bélicos. 
Confirmando as narrativas trazidas por estudiosos da Ufologia, Ângelo Inácio descreve os encontros dos extraterrestres com as autoridades dos Estados Unidos, mas que contataram também a União Soviética, Reino Unido e Canadá, durante e depois do embate global. 
Uma parte deles propunha a troca de tecnologia avançada bélica e para a saúde em troca da autorização para experimentos biológicos. Estavam dissimulando porque o desejo real era dominar o planeta. 
Outra parte dos extraterrestres solicitava apenas o compromisso de não proliferação nuclear. 
Interessante, o depoimento de um representante desse grupo em conversa com o então presidente dos Estados Unidos, Dwight Eisenhower.
 
“Caso venham a desenvolver um aparato que coloque em perigo iminente seu mundo, estaremos atentos. Sobre cada uma das suas bases, avistarão nossas naves patrulhando; acima de cada arsenal militar, vigiaremos atentamente, a fim de evitar a destruição máxima. E não serão apenas um dos povos federados do espaço; serão várias raças a observar seu mundo. Detemos conhecimento e tecnologia suficientes para desarmar todo o seu arsenal e impedir tanto a fusão como a fissão nucleares.
 
Assim, terrestres, cuidem bem do seu mundo e atentem para o estrago que lhe podem causar.
 
Com o clicar de nossos aparelhos, podemos fazer toda a energia elétrica do planeta entrar em colapso, a partir de ondas elétricas potentíssimas, ou bloquear toda a comunicação por rádio, por exemplo, se isso for necessário para tolher uma hecatombe de proporções planetárias.” 
Não é por outra razão que se multiplicam os relatos recentes de avistamentos de Objetos Voadores não Identificados na Ucrânia, principalmente na proximidade da maior usina nuclear da Europa, em Zaporizhzhia, ocupada pelos russos. 
Na mesma direção, Geraldo Lemos, em “NÃO SERÁ EM 2012”, descreve uma conversa dele com Chico Xavier onde ele revelou que Jesus realizou encontro com outros governadores planetários do Sistema Solar, em 1969, para deliberar sobre o futuro do nosso planeta. 
Na ocasião, foi concedida uma moratória de 50 anos à Terra para que os principais governantes mundiais afastassem, de uma vez por todas, a possibilidade qualquer risco de guerra nuclear, caso contrário, haveria uma intervenção maior das forças espirituais. 
Em publicação recente, “A DECISÃO – CRISTOS PLANETÁRIOS DEFINEM O FUTURO ESPIRITUAL DA TERRA”, pelos espíritos André Luiz e Chico Xavier, pela psicografia de Samuel Gomes, é informado outro encontro ocorrido em 2018, exatamente para uma avaliação de progresso da reunião anterior. 
Na sua fala final, Jesus teria assim se expressado:
 
Falta apenas um ano para que a moratória vença, atingindo a finalidade de dar uma oportunidade aos homens para que não se destruam a si mesmos e nem à sua casa planetária. Agora, se faz necessária uma intervenção mais direta de nossa parte, para produzir no planeta uma regeneração mais equilibrada e feliz.
 
As áreas espirituais onde predominam as características do mal serão limpas, concluindo a ação de retirada dos espíritos que ainda se encontram encarnados e destoam, em muito, dos novos propósitos de paz e concórdia que o planeta elegerá.
 
Retirando os últimos recalcitrantes no mal e no desequilíbrio e filtrando aqueles que apresentarem predisposição para mudar, esse orbe tomará novos rumos de crescimento, onde todas as dificuldades materiais, desafios existenciais e problemas que até agora existem terão suas soluções tanto na vida material quanto na espiritual, possibilitando sua espiritualização, transformando suas leis, seus recursos, capacidades e, consequentemente, seus corpos perispirituais e físicos, para que atinjam o clímax do equilíbrio sob a regência do amor.
 
Nossos irmãos da Terra, meus filhos do coração, poderão sentir a comunhão com o Pai e estabelecer uma nova ligação com essa fonte de nutrição íntima, para não ter mais fome de segurança, saciando a sede de suas carências interiores, enriquecendo a si mesmos de amor, rompendo as barreiras que os separam uns dos outros e, por fim, assumir a posição de autênticos Filhos de Deus no contexto da família universal.” 
É possível que tenhamos nos próximos anos iniciativas bélicas de grande impacto e que podem acarretar insegurança geral. A “mão divina”, porém, evitará que mal maior aconteça, pois o bem prevalecerá sobre a Terra. 
É o planeta em ebulição extirpando o mal das suas entranhas. Nada a temer porque Jesus está à frente. 
A Julius Robert Oppenheimer cabe, no mundo espiritual, inspirar a tantos outros cientistas e homens de bem a trilharem o caminho da paz. 
Que seu propósito, parafraseando as palavras que ele pronunciou do Bhagavad Gita quando testou a bomba atômica, seja de que o brilho de mil sóis irrompidos de uma só vez no céu seja a demonstração de esplendor do poderoso e que se torne a própria fonte da vida, construtora dos mundos. 
Mundo novo e regenerado. 
Mundo fraterno e de paz. 
Carlos Pereira - Blog de Carlos Pereira

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