5.2.23

A Voz

Muitas pessoas morrem todos os dias no planeta. Os motivos são vários. Uns por doença, outros por desnutrição. Alguns por dor interior e há aqueles que perdem a esperança de viver.
Todos chegariam ao seu final de estada na Terra, mas todos possuíam, no seu íntimo, uma tarefa a cumprir. A pergunta capital que se deve fazer é: conseguimos cumprir com o nosso objetivo existencial na Terra?
Essa pergunta é pertinente e nos insere num sem número de motivos pelos quais escapamos esta oportunidade santa de encarnação no planeta.
- Por que nos desviamos dos nossos propósitos maiores?
- Aliás, sabíamos antecipadamente que propósitos eram estes?
- Demos conta que tínhamos propósitos a conferir?
A verdade é que a maioria das gentes passa pela Terra como se estivesse em viagem e sem saber direito qual o destino que desejaria chegar.
É um viajante errante.
Vejo muitas pessoas por aqui ainda a perguntar por que morreram; por que não conseguiram ser felizes como desejavam; por que levaram a vida apenas para sofrer e outros motivos de questionamento.
Ora, tudo tem seu fim. Não haveríamos de embarcar no corpo carnal sem um propósito definido. Deus, se nos criou, tem um propósito maior para que existíssemos, então qual é?
Essa pergunta tem resposta, mas é preciso procurar para encontrar.
O problema é que maioria das pessoas não procura e quando chegam a encontrar, a vida já está praticamente dando a última volta.
Esse propósito existe para todos. Os anjos guardiões, como normalmente conhecemos a figura de nosso tutor espiritual na Terra, é o responsável para nos colocarmos no prumo quando nos afastamos do destino inicialmente traçado.
Como é bom termos alguém para impedir que deixemos a estrada programada e nos “desembestemos” sem rumo pela vida afora.
Mesmo com a sua presença a nos dirigir os passos, não é ele quem caminha, somos nós. E, maioria das vezes, contrariamos o caminho inicialmente traçado para nós. E é natural que isto tenha consequências indesejáveis.
O destino somos nós quem traçamos, consciente ou inconscientemente, e vamos cumprindo à medida que o tempo passa na Terra.
Há coisas, porém, que não é obra do acaso. Somos nós que não ouvimos direito a voz interior e nos desviamos completamente da senda planejada.
Portanto, peçamos sempre a Deus para seguirmos no caminho traçado antes da nossa encarnação. Aceitemos os desígnios que a vida nos confere. Entendamos cada fato como teste evolutivo para nossas almas. Tudo possui o seu objetivo de acontecer. Aprendamos, então.
Eu sigo a Igreja Católica, mesmo do lado de cá da vida, é ela o meu ponto referencial de religiosidade, como todos sabem, mas não deixo de beber das verdades que aqui escuto e presencio. Esta é uma delas.
Somos guiados por uma força potente que nos dirige para o bem e para a beleza existencial. Mesmo que teimemos em desobedecer a essa voz interior, ela se fará presente em todos os momentos da nossa vida a clamar pela nossa atenção conosco mesmo.
É a voz de Deus!
Ouçamo-la com atenção. Ela somente nos dirige para o nosso bem, mesmo que aparentemente isto não pareça.
Sigamos com Jesus a nos orientar os caminhos, caso tenhamos alguma dúvida ou hesitação.
Se confiarmos, de verdade, a vida ficará mais leve de se viver e é provável que nossos sonhos, se forem o melhor para nós, sejam realizados.
Helder Camara - Blog Novas Utopias

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