Um carinho, nada mais.
Muitas vezes é isso que precisam os meus irmãos menos afortunados pela sorte material.
Um carinho.
Quem não gosta de um carinho, um simples carinho e que tem uma repercussão enorme para quem recebe?
Pode parecer pouco para aquele que dá, mas para o seu receptor pode significar uma vida.
Aquele gesto, menor que seja, tem um significado de atenção especial, de algo feito somente para ele, algo único e inusitado.
Ora, quem não deseja ser objeto de algo especial?
Pois bem, qual foi o último gesto de carinho que você fez hoje? Ontem? Antes de ontem?
Seus gestos de carinho são forçados ou naturais? Sim, porque carinho que é carinho se faz espontaneamente, nem se percebe direito.
É um pouco de nós que sai ao encontro do outro e ele recebe com tanta alegria d’ alma. Um pedacinho de uma alma que se dá para a outra alma.
É, portanto, doação de almas e não de gestos materiais que o expressam.
Quando se dá um “adeus” e um sorriso de quase saudade, o outro percebe e sente-se querido.
Quando se dá um abraço caloroso – e nestes tempos de pandemia então se vê bem o seu valor – o outro literalmente se derrete nos braços.
Quando se aperta uma mão, aperto de verdade, transmite-se segurança. É como a se dizer “estou aqui para o que precisar, ouviu?”.
Quando se dá um beijo, então, o outro vai a loucura. Não estou falando daqueles beijos colados, estou falando daqueles beijos sutis. Às vezes na testa, às vezes na face. Aquele beijo que quer dizer: “eu gosto de você”.
Quando se lembra da outra pessoa com uma fruta, um presente qualquer, algo que você sabe que ela gosta muito. Que vibração calorosa ser lembrado naquilo que você tem um gosto especial.
Há mil formas de se demonstrar carinho. Todas elas são enobrecedoras, são acalentadoras, são apaziguadoras.
Carinho é gesto especial das grandes almas e, neste sentido, quero dizer que todos nós somos. Ocorre que tem algumas pessoas que se esqueceram que é e tratam os outros com certa indiferença ou grosseria, mas que também não se sustentam diante de um bom gesto de carinho.
Quero dizer que o mundo de hoje está precisando tanto de carinho. As pessoas estão tão distantes e não é somente por causa desse vírus que está por aí.
As pessoas estão distantes de si mesmas, consequentemente não têm tempo para dar carinho aos outros porque simplesmente não se dá carinho no cotidiano.
A vida ficaria bem mais fácil se pudéssemos expressar sem demora e espontaneamente gestos de carinho.
Ao invés da crítica contumaz, da adversidade da reprimenda, de ódios deslavados, oportunidades de demonstrar carinho.
Jesus foi sempre carinhoso para com todos. Não perdia uma oportunidade de ser carinhoso com o outro, de demonstrar a sua imensa afetividade por seu irmão de caminho.
Seja você também um carinhoso permanente e deixe pra lá se os outros falarem mal. Na verdade, eles estão se roendo por dentro para receberem um carinho também.
Helder Camara - Blog Novas Utopias
Muitas vezes é isso que precisam os meus irmãos menos afortunados pela sorte material.
Um carinho.
Quem não gosta de um carinho, um simples carinho e que tem uma repercussão enorme para quem recebe?
Pode parecer pouco para aquele que dá, mas para o seu receptor pode significar uma vida.
Aquele gesto, menor que seja, tem um significado de atenção especial, de algo feito somente para ele, algo único e inusitado.
Ora, quem não deseja ser objeto de algo especial?
Pois bem, qual foi o último gesto de carinho que você fez hoje? Ontem? Antes de ontem?
Seus gestos de carinho são forçados ou naturais? Sim, porque carinho que é carinho se faz espontaneamente, nem se percebe direito.
É um pouco de nós que sai ao encontro do outro e ele recebe com tanta alegria d’ alma. Um pedacinho de uma alma que se dá para a outra alma.
É, portanto, doação de almas e não de gestos materiais que o expressam.
Quando se dá um “adeus” e um sorriso de quase saudade, o outro percebe e sente-se querido.
Quando se dá um abraço caloroso – e nestes tempos de pandemia então se vê bem o seu valor – o outro literalmente se derrete nos braços.
Quando se aperta uma mão, aperto de verdade, transmite-se segurança. É como a se dizer “estou aqui para o que precisar, ouviu?”.
Quando se dá um beijo, então, o outro vai a loucura. Não estou falando daqueles beijos colados, estou falando daqueles beijos sutis. Às vezes na testa, às vezes na face. Aquele beijo que quer dizer: “eu gosto de você”.
Quando se lembra da outra pessoa com uma fruta, um presente qualquer, algo que você sabe que ela gosta muito. Que vibração calorosa ser lembrado naquilo que você tem um gosto especial.
Há mil formas de se demonstrar carinho. Todas elas são enobrecedoras, são acalentadoras, são apaziguadoras.
Carinho é gesto especial das grandes almas e, neste sentido, quero dizer que todos nós somos. Ocorre que tem algumas pessoas que se esqueceram que é e tratam os outros com certa indiferença ou grosseria, mas que também não se sustentam diante de um bom gesto de carinho.
Quero dizer que o mundo de hoje está precisando tanto de carinho. As pessoas estão tão distantes e não é somente por causa desse vírus que está por aí.
As pessoas estão distantes de si mesmas, consequentemente não têm tempo para dar carinho aos outros porque simplesmente não se dá carinho no cotidiano.
A vida ficaria bem mais fácil se pudéssemos expressar sem demora e espontaneamente gestos de carinho.
Ao invés da crítica contumaz, da adversidade da reprimenda, de ódios deslavados, oportunidades de demonstrar carinho.
Jesus foi sempre carinhoso para com todos. Não perdia uma oportunidade de ser carinhoso com o outro, de demonstrar a sua imensa afetividade por seu irmão de caminho.
Seja você também um carinhoso permanente e deixe pra lá se os outros falarem mal. Na verdade, eles estão se roendo por dentro para receberem um carinho também.
Helder Camara - Blog Novas Utopias
.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário