1.10.20

Dinheiro e Felicidade

    Todos, sem exceção, desejam ser felizes. É um direito legítimo a todos ser humano. Não queremos, porém, ou não deveríamos, nos associar àqueles que querem ser felizes às custas do sofrimento dos outros. Isto não. A felicidade deve ser conquistada por esforço próprio, pelos seus próprios méritos, senão ela não é legítima.
    Quando se quer ser feliz deve-se, em primeiro lugar, entregar a Deus o seu destino. Isto porque somente Ele sabe o que seja melhor para cada um de nós. Podemos ter uma pista, um caminho, uma vontade, mas não quer dizer que aquilo seja o melhor para nós. Assim, pensar o bem para nós não significa efetivamente que seja o melhor, então, entregue tudo nas mãos de Deus e Ele saberá o que fazer com a nossa vida.
    Penso, também, que a vida seja cheia de muitas surpresas. Há sempre algo acontecendo que nos desperta para uma nova realidade. É como se fosse um susto dado por Deus. E por que acontece isto? Certamente possui um propósito, tudo tem um propósito.
    Estes sustos servem, muitas vezes, para nos alertar que estamos no caminho errado da felicidade. Que a felicidade que imaginamos adquirir não é bem aquela, embora estejamos insistindo ir por aquele caminho.
    A felicidade, irmãos, deve ser algo que a todos beneficie, em tese, que não prejudique a ninguém. É a ordem natural das coisas. Não sei porque muita gente pensa que felicidade está no dinheiro, na posse de bens, na conquista de tesouros na Terra. É esta ilusão que tem feito que muitos ao morrer se decepcionem bastante do lado de cá da vida.
    Tenho visto muita gente choramingando do lado de cá porque perderam tudo que possuíram. Ora, será que elas imaginavam que os seus tesouros lhe sustentariam do lado de cá da vida? Que dariam a elas algum privilégio? Não é possível, mas acho que pensavamm assim, infelizmente.
    É preciso saber, de uma vez por todas, que o dinheiro não traz a verdadeira felicidade. Dinheiro é um pedaço de papel, gente. Um pedaço de papel que nós atribuímos um valor, um valor fictício, temporário. É absurdo conceber que se pense que algo definitivo como é a felicidade esteja condicionada a posse deste vil metal. Na Terra pode ser que isso impressione - e muito -, mas do lado de cá tenho visto muito ricaço da Terra pobre e muito pobre com uma verdadeira fortuna em função das realizações que proporcionou para si e para os outros no campo do coração.
    Faço este alerta para que você, meu irmão, não se aventure a passar toda a sua vida na conquista de dinheiro e mais dinheiro e quando abrir os olhos do lado de cá tenha a sensação de desperdício dos seus dias na Terra. Dinheiro, definitivamente, não traz felicidade, a menos que ele seja utilizado para ajudar aos outros, para proporcionar a felicidade de outros irmãos na Terra.
    Pense nisso e seja realmente feliz!
Um abraço do irmão,
Helder Camara  

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