“Ora, a fé é a certeza de
cousas que se esperam...” – Hebreus, 11:1
Ora, sendo assim, conforme
Paulo escreve aos Hebreus, e tenho certeza que assim é, então, eu tenho fé, e,
porque a tenho, espero...
Tenho fé, principalmente, de
que, um dia, eu venha a ser melhor do que sou – e nisto é que coloco a minha
maior capacidade de crer...
Tenho fé de que a Humanidade
reconheça em Jesus Cristo o Caminho, a Verdade e a Vida, e que todos os povos
celebrem uma paz que seja para sempre...
Que a Terra, deixe de ser um
orbe de provas e expiações, e, finalmente, conquiste a tão sonhada condição de
Mundo de Regeneração...
Que o Brasil, de fato,
tornando real as nossas esperanças, venha a se transformar no Coração do Mundo
e na Pátria do Evangelho...
Que o intercâmbio entre
mortos e vivos se faça tão natural que a mediunidade, ao se generalizar, possa,
em definitivo, promover a integração entre os Dois Mundos...
Que o Espiritismo, embora
tantos obstáculos enfrentados, intra e extramuros, possa, sem dúvida, cumprir
com a função de reviver o Cristianismo...
Que os espíritas acordem, de
vez, para a responsabilidade de defenderem a integridade da Doutrina, sem se
deixarem corromper por interesses de ordem pessoal...
Que fanatismo e preconceito,
de qualquer ordem e espécie, no futuro – amanhã! – sequer venham a figurar em
museus, suscitando tristes recordações...
Que não haja mais nenhum –
nenhunzinho mesmo! – resquício de injustiça social...
Que corrupção na política
seja considerada apenas um pesadelo, que, infelizmente, vem durando demais...
Que, caso esse ou àquele não
consiga deixar de cometer erros, pelo menos ninguém aja mais com a intenção de
prejudicar quem quer que seja...
Que a calúnia, ao se igualar
a incompetência do caluniador, que, então, terá sido uma espécie extinta, seja
uma palavra que não mais figure em qualquer dicionário...
Que todas as crianças possam
cursar todas as escolas com base nos “bônus-hora” dos responsáveis por ela –
que será toda a sociedade...
Que abnegação não mais seja
uma virtude, difícil de ser conquistada, mas, sim, o modus vivendi de todas as
criaturas, que somente assim haverão de se sentir felizes...
Ah, eu espero, sim!...
Creio que ao me fazer
imortal, e, portanto, de certa maneira, Eterno quanto Ele – posto que eu sempre
existisse em Seu ventre –, Deus não me criou senão para esperar...
Então, eu espero, e tenho fé
num montão de coisas – de coisas boas, claro!...
De coisas cuja concretização
é uma fatalidade, e que, se ainda não se concretizaram, é somente por mero
capricho do Tempo, que gosta de lembrar as pessoas de que ele existe...
- Não tem nada, não, Tempo...
Eu espero!...
Sobretudo, eu espero pelo
Amor...
E enquanto espero, vou
carpindo o meu quintal!...
INÁCIO FERREIRA – Blog
Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 2 de fevereiro
de 2020.
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