Acordamos na manhã de ontem
com uma daquelas notícias que não gostaríamos novamente de ouvir: outro
atentado terrorista na nossa querida França, mas particularmente nos arredores
de Nice.
Outra vez mais o terror para
esquentar as preocupações do mundo. O que ele traz para todos nós?
Sensação de insegurança,
medo, possibilidade de tudo desabar de uma hora para outra, intranquilidade,
vexame.
Ficamos atônitos nas ruas
europeias porque um grupo minoritário e mal intencionado se diz responsável
pela ordem do mundo, utilizando exatamente o contraponto da paz.
Dezenas e dezenas de mortos e
feridos. Uma coisa brutal, impensável. O pior é imaginar que há outras pessoas
que pensam e querem agir do mesmo jeito. Destruir, matar, assassinar. Tudo
covardemente, como se fosse coragem tirar a vida do próximo.
O mundo em confusão procura
os responsáveis para severamente puni-los. E o que isto ajudará?
É claro que precisamos
medidas reparadoras e que freiem estes ímpetos de profunda covardia, mas
necessitamos, igualmente, pensar quais são as saídas definitivas para o
problema.
A raiz de tudo isso está no
coração humano, no coração doente do ser humano, no coração raivoso e egoísta
de uma pessoa.
A forma, portanto, de
combater este mal maior é a ação sensibilizadora nas massas, promovendo aquilo
que verdadeiramente pode transformar a humanidade: a prática do amor.
Foi por esta razão que o
Nosso Senhor Jesus Cristo escolheu a mensagem do amor como a grande mensagem a
ser difundida e vivenciada pela humanidade.
Seu discurso libertador já
tem mais de dois mil anos. Eu disse mais de dois mil anos. E os homens se fazem
de surdos e ignoram completamente esta atitude verdadeiramente libertadora do
ser.
Enquanto não priorizarmos o
amor nas nossas escolas iniciáticas religiosas não haveremos de dormirmos
tranquilos e, com isso, todo o mundo ficará em permanente estado de alerta,
amargurado e com medo.
Somente o amor pode nos
libertar de nossas sombras mais tenebrosas, do horror aniquilante e sorvedor da
paz.
Escolhamos imediatamente o
amor contra a alternativa amedrontadora do horror.
Fiquemos em paz,
Helder Camara – Blog Novas
Utopias
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