27.11.14

73 –A humanidade terrestre é idêntica a doutros orbes?
-Nas expressões física, semelhante analogia é impossível, em face das leis substanciais que regem cada plano evolutivo; mas, procuremos entender por humanidade a família espiritual de todas as criaturas de Deus que povoam o Universo e, examinada a questão sob esse prisma, veremos a comunidade terrestre identificada com a coletividade universal.
74 –O homem científico poderá encarar com êxito as possibilidades de uma viagem interplanetária?
-Pelo menos, enquanto perdurar a sua atitude de confusão, de egoísmo e rebeldia, a humanidade terrestre são deve alimentar qualquer projeto de viagem interplanetária.
Que dizermos do homem que, sem dispor a ordem na sua própria casa, quisesse invadir a residência dos vizinhos? Se tantas vezes as criaturas terrestres têm menosprezado os bens que a Providência Divina lhes colocou nas mãos, não seria justo circunscreve-las ao seu âmbito acanhado e mesquinho?
O insulamento da Terra é um bem inapreciável.
Observemos as expressões do progresso humano, movimentadas para a guerra e para a destruição, nos triunfos da força, e rendamos louvores ao Pai Celestial por não haver dilatado no orbe terreno os processo de observação das suas vaidosas criaturas.
75 –Na diversidade de suas experiências, é o Espírito obrigado a adaptar-se às condições fluídicas de cada orbe?
-Esse é um imperativo para aquisição de seus valores evolutivos dentro das leis do aperfeiçoamento.
76 –Poderão os fenômenos da meteorologia ser controlados, mais tarde, pelos homens?
-Os fenômenos meteorológicos, incontroláveis pelas criaturas humanas, não o são pelos prepostos de Jesus, que buscam dispo-los de acordo com os ascendentes espirituais a serem observados em todos os processos evolutivos.
Não olvidemos, contudo, que a Terra é uma escola.
Se não é possível conceder, por enquanto, um título de conhecimento total aos discípulos rebeldes e preguiçosos. Isso será possível um dia, quando a evolução moral houver atingido o nível indispensável ao aproveitamento dessa ou daquela força, em benefício de todos.

Da obra “O Consolador” – Espírito: Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier

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