No mundo inteiro - e mais recentemente no Brasil - repercute o comportamento costumeiro do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em tomar medidas extremas contra países e pessoas. Medidas, maioria das vezes, desarrazoadas e com forte tom de desrespeito.
Tais atitudes alimentam antipatia e mal-estar.
São atitudes que não consideram os direitos da outra parte, geralmente considerada menor ou sem importância.
Os argumentos são, muitas vezes, frouxos, tendenciosos, quando não absolutamente mentirosos.
O caráter político-ideológico não é o fator causal destes comportamentos, mas a condição psicológica e moral.
Esta beligerância deixa um rastro de energia negativa que pode gerar uma onda de ódio e revide, o que é profundamente prejudicial para as pessoas e nações.
Por que o presidente Donald Trump se comporta desta maneira?
Ele, na verdade, sofre de um terrível mal espiritual. Um mal que ele não percebe, apesar de todos a sua volta terem a firme convicção do que está acontecendo.
Um mal que não é apenas desta experiência de vida, mas que já vem há bastante tempo e que somente destrói quem é objeto das suas ações e promove uma repercussão que pode durar muitos séculos.
O maior mal de Donald Trump é a sua orgulhite.
Orgulhite é um estado patológico de alguém que se acha maior ou melhor que os outros. É um desequilíbrio do ego que deseja ser supervalorizado. É uma condição doentia do orgulho.
Esta grave distorção do espírito é comum na quase totalidade da humanidade e se apresenta em diferentes graus de manifestação, à semelhança de um espectro. O problema maior é quando se atinge uma escala crônica onde normalmente é definido como narcisismo – possivelmente seja este o nível de Donald Trump.
Quem possui a orgulhite narcísica dá uma importância desmensurada a si mesmo e se crê portadora de direitos diferenciados das outras pessoas e exige ser tratado como tal.
Geralmente é manipulador, ganancioso, impetuoso, de elevada autoestima, exibicionista, personalista, sem princípios, em uma palavra: arrogante.
Uma pessoa com este transtorno de orgulhite narcísica como Donald Trump detesta ser contrariado, pois que acredita ser o possuidor exclusivo da verdade.
A orgulhite tem como pano de fundo e fato gerador o egoísmo.
Desta maneira, ele apenas pensa em si. Não há lugar para o outro para uma mente superlativa que sofre de orgulhite neste grau máximo de manifestação.
Donald Trump não está sozinho nesta enfermidade de caráter. Governantes e gestores, em todos os níveis, tendem a desenvolver esta enfermidade da alma sem se darem conta de que são portadores deste transtorno.
A soberba de um governante desta estirpe somente cresce e se sedimenta porque seus liderados igualmente possuem o gérmen dessa anomalia do ego e se projetam no seu grande líder.
Para se manterem no poder de municípios, estados e nações distorcem a verdade criando a sua própria realidade, eliminando todo aquele que se confrontar com ele.
Por esta razão, um líder de orgulhite narcísica precisa de poderes absolutos para governar, transformando-se, assim, em tiranos – às vezes sanguinários e assassinos, haja vista que o outro divergente que o atrapalha é insignificante para ele.
Atualmente, os governantes de extrema orgulhite criam embaraços aos seus oposicionistas e - o pior - deformam a democracia para atender aos seus próprios interesses.
Na história da humanidade, todos os autocratas, pode-se afirmar, que sofreram do transtorno do ego inflado e, mais recentemente, figuras como Adolf Hitler, Benito Mussolini, Vladimir Putin, entre tantos outros, cujo perfil aqui descrito não é difícil para identificá-los.
No nosso País, esta leva de governantes com o transtorno da orgulhite grave pode ser encontrada em todas as esferas de poder e em todas as épocas da política brasileira.
A boa notícia: eles irão desaparecer do planeta!
Não será rapidamente, como num lance da varinha mágica de Harry Porter. O povo, cansado destes falsos profetas, começarão a tirar do seu radar de voto os extremistas, os salvadores da pátria, os lobos em pele de cordeiro, os hipócritas...
Aos que acreditam na profecia do maior líder de todos os tempos, Jesus de Nazaré, o mundo haverá um dia, pela força das nossas escolhas pessoais e coletivas, de privilegiar os humildes no tratamento; os empáticos com o sofrimento da população; os mansos de convívio; os que têm fome e sede justiça contra os privilégios, desigualdades e corrupção; os misericordiosos com a dor alheia; os limpos de coração e os pacificadores que evitarão os conflitos.
Perfil este que Donald Trump definitivamente não possui e nem seus servis asseclas.
O líder da nova era da humanidade é essencialmente amoroso.
Esta é a sua bandeira maior e compromisso demonstrados pelo seu exemplo de vida.
Até porque, somente o amor liberta de verdade!
Carlos Pereira - Blog de Carlos Pereira.
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