15.7.25

Mensagem publicada na página 04 da Gazeta de Limeira em 15/07/2025

INDEPENDÊNCIA DO ESPÍRITO

O Espírito não é uma propriedade da matéria. São duas coisas distintas, e a resposta de "O Livro dos Espíritos" revela um segredo de difícil compreensão para os homens, dizendo que o Espírito se serve da matéria para intelectualizá-la. Sem o Espírito, a matéria não alcançaria esse empuxo espiritual. O Espírito é luz que vibra em alta ressonância e, se ele intelectualiza a matéria, o seu atributo desperta nela algo que dormia na profundidade física. A mônada divina é o agente da Divindade, na missão de acender luzes e despertar valores. As coisas físicas constituem, para a alma, um regime agressivo, de maneira a despertar qualidades quietas na intimidade do ser espiritual. Foi esta a vontade de Deus quando a criou. A matéria é energia concentrada e a energia é a matéria em estado rarefeito. Existem muitas coisas entre um estado e outro, que escapam às nossas sensibilidades. No amanhã serão conhecidos outros valores do Espírito, acima dos que já conhecemos e que dormem ainda, no berço da consciência, esperando o chamado divino da Divina Luz. O Espírito vai ficando cada vez mais independente das coisas inferiores, e integrado na dependência de Deus. O Espírito não perde a sua individualidade como muitos pensam, ele é cada vez mais ele, na ascensão que deve percorrer e, o que é seu, é intransferível. Tudo que temos é conquista na direção que a Luz Maior nos capacitou a caminhar, porém, nunca conquistamos algo sem Deus. Ele é, por lei, o nosso motivo de viver. A matéria é um dos corpos do Espírito, para que se complete uma unidade com várias divisões independentes. O Espírito deve ser Espírito na luz de todos os entendimentos, e cada um, encarnado e desencarnado, deve se colocar naquela esperança da felicidade individual como também no esplendor do amor coletivo. Roguemos a Deus que nos ajude a compreender a independência da alma, no tamanho em que ela se encontra, referindo-se a nós mesmos

Filosofia Espírita L.E.25 – João N. Maia – Miramez – Toninho Barana.

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