A miséria não pode ser admitida, de modo algum, no plano divino.
A miséria, em última instância, significa a ausência de Deus.
O que vive em miséria vive despojado de qualquer proteção para sua subsistência.
Há, dessa maneira, uma infinidade de possibilidades de existência da miséria.
Existe a miséria social.
É aquela em que os mínimos sociais são subtraídos da pessoa. Sua dignidade vai completamente ao chão porque não possui trabalho, moradia, assistência de toda ordem e, geralmente, passa fome. É um pária social.
Existe a miséria existencial.
É aquele em que se é desprovido das armas do intelecto e do ser em diversas frentes. Ele não possui discernimento da sua própria vida e perambula no mundo sem sentido algum de existência.
Existe, também, a miséria espiritual.
Esta miséria se encontra no momento de desenlace do ser da prisão corporal. É alguém desprovido de qualquer condição de sobrevivência no mundo dos espíritos porque não amealhou, em vida física, qualquer patrimônio de ordem moral para sua subsistência nesta outra vida.
Além de outras formas de manifestação da miséria, quero enaltecer, neste momento, a miséria moral. Talvez aquela que mais repercute nas demais manifestações da ausência de si mesmo e de Deus.
A miséria moral é o afastamento consciente ou não do indivíduo daquilo que o enobrece como ser humano.
Ele é desprovido de caráter, de dignidade, de escrúpulo, de tudo. É um pária do espírito.
Muitas pessoas, infelizmente, sofrem deste tipo de miséria. Aqui onde estou e no plano terreno físico.
Quando Jesus nos ensinou que bem-aventurados por que eles alcançarão a misericórdia quis dizer que felizes ou abençoados são aqueles que usam da sua condição de ser humano para ajudar indistintamente outro ser humano.
Ele age com o espírito de humanidade. É um apostata do bem. Deseja e faz o melhor para seu irmão de caminho sair da miséria em que se instalou.
Com isso, mediante a lei da reciprocidade divina, eles também serão objeto da misericórdia quando tiverem essa necessidade e, acrescente-se, alcançarão a misericórdia do Pai em relação aos que ele converte o seu amor e atenção.
Jesus foi e é misericordioso.
Pudera!
A humanidade daquele tempo e hoje principalmente vive afundada em vários tipos de miséria como me referi.
Consciente da nossa condição evolutiva, Jesus apazigua as manifestações de miserabilidade mediante o conforto e acolhimento das dores do ser em miséria.
Jesus utiliza do seu sentimento magnânimo pela humanidade. Seu coração, que é somente amor, se derrama de ajuda aos necessitados do espírito.
Se não tivéssemos isto, coitados de nós, pois viveríamos demasiadamente na penúria moral e espiritual.
Vai, irmão, usar da misericórdia com todos aquele que cruzarem o vosso caminho.
Sinta a sua dor no que for possível.
Absorva a sua dificuldade.
E, de maneira sútil e serena, acalente esta dor total.
Meus irmãos, quanto precisamos, todos nós, de sermos misericordiosos e receber, igualmente, a misericórdia alheia e divina.
Somente assim, ajudando uns aos outros, edificaremos um mundo mais justo e nobre de se viver para todos e não apenas para uma minúscula parte dos habitantes terrenos.
Estejam em paz!
Helder Camara - Blog Novas Utopias
A miséria, em última instância, significa a ausência de Deus.
O que vive em miséria vive despojado de qualquer proteção para sua subsistência.
Há, dessa maneira, uma infinidade de possibilidades de existência da miséria.
Existe a miséria social.
É aquela em que os mínimos sociais são subtraídos da pessoa. Sua dignidade vai completamente ao chão porque não possui trabalho, moradia, assistência de toda ordem e, geralmente, passa fome. É um pária social.
Existe a miséria existencial.
É aquele em que se é desprovido das armas do intelecto e do ser em diversas frentes. Ele não possui discernimento da sua própria vida e perambula no mundo sem sentido algum de existência.
Existe, também, a miséria espiritual.
Esta miséria se encontra no momento de desenlace do ser da prisão corporal. É alguém desprovido de qualquer condição de sobrevivência no mundo dos espíritos porque não amealhou, em vida física, qualquer patrimônio de ordem moral para sua subsistência nesta outra vida.
Além de outras formas de manifestação da miséria, quero enaltecer, neste momento, a miséria moral. Talvez aquela que mais repercute nas demais manifestações da ausência de si mesmo e de Deus.
A miséria moral é o afastamento consciente ou não do indivíduo daquilo que o enobrece como ser humano.
Ele é desprovido de caráter, de dignidade, de escrúpulo, de tudo. É um pária do espírito.
Muitas pessoas, infelizmente, sofrem deste tipo de miséria. Aqui onde estou e no plano terreno físico.
Quando Jesus nos ensinou que bem-aventurados por que eles alcançarão a misericórdia quis dizer que felizes ou abençoados são aqueles que usam da sua condição de ser humano para ajudar indistintamente outro ser humano.
Ele age com o espírito de humanidade. É um apostata do bem. Deseja e faz o melhor para seu irmão de caminho sair da miséria em que se instalou.
Com isso, mediante a lei da reciprocidade divina, eles também serão objeto da misericórdia quando tiverem essa necessidade e, acrescente-se, alcançarão a misericórdia do Pai em relação aos que ele converte o seu amor e atenção.
Jesus foi e é misericordioso.
Pudera!
A humanidade daquele tempo e hoje principalmente vive afundada em vários tipos de miséria como me referi.
Consciente da nossa condição evolutiva, Jesus apazigua as manifestações de miserabilidade mediante o conforto e acolhimento das dores do ser em miséria.
Jesus utiliza do seu sentimento magnânimo pela humanidade. Seu coração, que é somente amor, se derrama de ajuda aos necessitados do espírito.
Se não tivéssemos isto, coitados de nós, pois viveríamos demasiadamente na penúria moral e espiritual.
Vai, irmão, usar da misericórdia com todos aquele que cruzarem o vosso caminho.
Sinta a sua dor no que for possível.
Absorva a sua dificuldade.
E, de maneira sútil e serena, acalente esta dor total.
Meus irmãos, quanto precisamos, todos nós, de sermos misericordiosos e receber, igualmente, a misericórdia alheia e divina.
Somente assim, ajudando uns aos outros, edificaremos um mundo mais justo e nobre de se viver para todos e não apenas para uma minúscula parte dos habitantes terrenos.
Estejam em paz!
Helder Camara - Blog Novas Utopias
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