Recobre-se de terra uma semente
Na cova escura em que se desconforta,
Agonizando sem que esteja morta,
No chão abandonada tristemente.
Na cova escura em que se desconforta,
Agonizando sem que esteja morta,
No chão abandonada tristemente.
Mas caindo do Céu, justo e clemente,
A chuva que a socorre e reconforta,
Vencendo a rude prova que suporta
Germina ao Sol, florindo novamente.
A chuva que a socorre e reconforta,
Vencendo a rude prova que suporta
Germina ao Sol, florindo novamente.
Também na campa que supõe o fim,
Do corpo em pó a desfazer-se assim,
Desponta uma semente, humilde e forte...
Do corpo em pó a desfazer-se assim,
Desponta uma semente, humilde e forte...
E a erguer-se, então, de seu berço de estrume,
Renasce a alma em vagas de perfume
Na Vida que floresce além a morte!...
Renasce a alma em vagas de perfume
Na Vida que floresce além a morte!...
Eurícledes Formiga - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
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