27.2.22

 Livre Arbítrio e...
“Se Vira nos 30”...
“E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou, porque nele descansou de toda obra que, como Criador, fizera.” – Gênesis – cap. 2 – v. 3
Em um esforço de interpretação, esforço redobrado para não extrapolar, pode-se subentender que, a partir do sétimo dia, o Criador nada mais criou, porque a Sua Criação infinita passou a recriar a si mesma, tendo o homem, então, se investido no papel de co-Criador, trabalhando no aperfeiçoamento da Obra Divina...
Evidentemente que, a Criação não se estabeleceu regida pelo caos, mas, sim, por Leis, inalteráveis, que vigem em todo o Universo, coordenando a evolução de tudo...
Essas Leis, expressão máxima do Pensamento do Criador, reagem segundo as ações que lhes são apresentadas, sendo, portanto, lícito, deduzir que, através de seu livre arbítrio, os homens, os seres inteligentes da Criação, as colocam em funcionamento...
Sintetizando: Deus agiu no princípio, criando pela Sua vontade, e, agora, reage às mínimas ações humanas, e não somente às ações humanas, mas, igualmente, ao mais ínfimo movimento da menor parte do todo de Sua criação...
Ao seu mais discreto suspiro, o que implica em intenção e atitude, os homens fazem com que as Leis que presidem o equilíbrio do Universo reajam, em seu apoio ou desapoio, sob a tutela da inexorável Lei de Causa e Efeito, ou de Ação e Reação...
O que muitos chamam de Intervenção Divina, sobre o indivíduo ou sobre a coletividade, nada mais é que o resultado da ação consciente do espírito ou do inconsciente da denominada “alma do mundo”, em resposta à sua liberdade de escolha.
Pode-se afirmar que todos os acontecimentos são “preparados”, ou “projetados” com antecedência, por vezes, de séculos, com os seus elementos necessários se “alinhando” para tanto...
Claro, todavia, que, dependendo das forças em movimento, certas reações surgem quase de imediato, porquanto as Leis da Criação não permanecem apáticas ao menor desequilíbrio que lhes constitui ameaça à integridade...
Assim, pela alavanca de seu livre arbítrio – quanto mais consciente mais determinante – cada criatura humana traça o próprio destino, que, inexoravelmente, ipsis literis, se cumprirá, a menos que ela mesma possa nele incluir “ingredientes” que lhe efetue alterações, suavizando-o ou agravando-o...
Foi neste sentido que os Espíritos Superiores disseram a Kardec que, em geral, os espíritos, mesmo os considerados “elementais”, são agentes da Vontade Divina, ou da Natureza...
Temos, pois, através de nossos estudos e reflexões, chegado à conclusão que a evolução do espírito, metaforicamente, é um autêntico “se vira nos 30”...
Caso queiramos que coisas boas nos aconteçam – boas em essência para o nosso aperfeiçoamento, não excluindo, portanto, experiências de dor –, procuremos ser bons, convictos de que haveremos de colher o que plantarmos...
Os espíritos mais ociosos, mais indiferentes ao seu progresso, ou ao progresso de tudo, a um simples levantar de dedo, ou piscar de olhos, já começam a sofrer as consequências das escolhas que fizeram ao piscar os olhos ou, simplesmente, levantarem o dedo, ou ainda ao se transfigurarem em pedras no caminho impedindo que o progresso aconteça, porque, na Criação, somente algo é impossível – a inércia!...
INÁCIO FERREIRA - Mediunidade na Inernet

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