16.11.20

A Consciência do Voto

A propósito das eleições municipais que passa o nosso País, quero dizer da nossa vontade de contribuir sempre para um Brasil melhor.
Somos agraciados com a vida para fazer dela algo que mereça a confiança divina depositada em nós. Portanto, viver é um ato contínuo de mudança para melhor, onde cada um é chamado para fazer a sua parte.
Dentro deste contexto, a democracia é excelente instrumento para que possamos escolher os nossos melhores representantes. Aqueles que, imbuídos de bons propósitos, consigam materializar as mudanças desejadas.
É claro, bem sabemos, que temos percalços no meio do caminho. Não importa. A democracia se faz no exercício, se não fomos felizes hoje nas escolhas realizadas então nos servirá de lição para não repetirmos a mesma decisão no futuro e assim o progresso chegará aos poucos e sempre.
Uma mudança inadiável, porém, é nos critérios de fazermos as nossas escolhas.
Não podemos mais aventurar o nosso voto. Voto é coisa preciosa para se dar a alguém sem examinar se esse alguém, de fato, o merece.
Por muito tempo, no nosso País, não pudemos eleger representantes para alguns cargos. Esta subtração da liberdade nos foi muito cara e muita gente lutou para restituir esse direito, valorize-o votando nos que você achar que vai melhor lhe representar.
Um voto precioso é aquele dado com consciência.
Todos são chamados para esse dever cívico e exercitar essa condição é importante para construirmos um País melhor começando pelo município.
Você geralmente conhece a pessoa que vota no nível municipal ou, pelo menos, já ouviu falar dela, sabe onde ela mora, conhece a sua história, então fica mais fácil ter informações que lhe ajude a decidir.
Eu sei que você pode estar revoltado com a política. A decepção pode ter batido na sua porta várias vezes. Mas é assim mesmo. Você votou para tentar acertar. Se alguém te enganou, passando ser aquilo que não era, era para te alertar a não confiar cegamente no primeiro que contar uma estória bonitinha para ganhar o seu voto.
Democracia é exercício de responsabilidade cívica. Neste sentido, ter consciência da importância do seu voto é fundamental para esta prática cidadã.
Ao analisar em quem vai votar, pesquise as ideias desse candidato e o nível de coerência do que ele prega com o que ele faz.
Há profissionais na política, é verdade, alguns que honram isso, outros não. Não é por aí que deve decidir o seu voto, mas pela qualidade moral e capacidade de realização do seu candidato.
Qualidade moral representa honradez, coerência, lisura, ficha limpa como se diz. Vergonha na cara em um português mais simples e direto. É ter confiança na honestidade e nos princípios do candidato.
Capacidade de realização é a determinação de fazer aquilo que defende. É alguém que mesmo aprendiz da política corre atrás para ver realizado aquilo que prometeu defender.
Portanto, meus queridos irmãos, votem e votem bem.
Quando digo nestas palavras nós é porque nós, agora na condição de espíritos, não deixamos de torcer e trabalhar pelo nosso País. Sabemos que é pelo voto, pela participação popular, que podemos fazer valer o progresso que desejamos para o mundo. Por isso, não ficamos de braços cruzados como alguns supostamente pensam.
As divergências existem, mas o propósito do bem comum, pelo que vejo, é a intenção de todos.
Façamos as nossas escolhas e apostemos numa vida melhor onde sejamos agentes também dessas transformações.
Helder Camara - Blog Novas Utopias

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