O que vivemos nos dias de hoje senão o desabrochar da cultura do ódio?
Tudo está envolto em desconfiança, em agressão, em desfazer o outro.
Há uma excessiva preocupação de deturpar a palavra do outro, transformando a diferença de opinião numa deficiência de caráter, onde o outro deve não apenas ser desrespeitado pelo que pensa, mas desqualificado, humilhado e subjugado à vontade daquele que diverge.
Para onde vamos com tanta desdita, meu Pai?
Pior! Há aqueles que divergem em teu nome santo. Dizem representar a Deus e a Jesus. Ora, onde já se viu conjugar ódio com amor?
Este estado de coisas não pode ser, meu Pai!
Fico pensando o que será do mundo se prosperar esta “ira santa” como eles acreditam que defendem.
Não há uma só morada na Tua Casa maior – falaste isto pela boca do teu filho Jesus.
Ora, há lugar para todos no teu amoroso regaço, mas os teus filhos precisam respeitar uns aos outros. Entender que a diferença existe e que ela é bem-vinda.
É a diferença e o respeito a sua manifestação que nos ajuda a exercitar a paciência e o perdão, a tolerância e a mansidão.
Por que transformar a diferença em divergência feroz?
Por que desejar desqualificar e amaldiçoar o seu diferente?
Amar, amar é a palavra e o gesto a consagrar. Será que não é possível compreender estas verdades?
Jesus a todos respeitou na sua estada física entre nós. Não tolerou, é claro, os que dissimulavam ou faziam o mal descaradamente.
E o que se tornam estes nossos irmãos hoje com este comportamento febril?
- Pai, perdoa-os, eles não sabem o que fazem.
Parece que se recria novamente aquela turba enlouquecida que pedia a morte do benfeitor da humanidade a despeito de todo o bem que ele fizera e pregara.
Não existe lugar para ira santa no Evangelho de Jesus.
O que existe em letras garrafais é amor, tão-somente amor.
Observe o que faz e diz.
Não seja, mesmo sem querer, aquele que transporta ódio e desavença.
Espelhai teu comportamento ao bom ancião que tudo mede antes de se expressar e fazer porque já se reflete nele os sinais da sabedoria divina.
Espalhai amor a todas as criaturas – a começar por aquelas que divergem do teu modo de ser e pensar e buscai com ela o caminho do entendimento e da boa fé no relacionamento diário.
É assim que se faz o Evangelho vivo de Jesus no nosso cotidiano.
Paz!
Helder Camara - Blog Novas Utopias
Tudo está envolto em desconfiança, em agressão, em desfazer o outro.
Há uma excessiva preocupação de deturpar a palavra do outro, transformando a diferença de opinião numa deficiência de caráter, onde o outro deve não apenas ser desrespeitado pelo que pensa, mas desqualificado, humilhado e subjugado à vontade daquele que diverge.
Para onde vamos com tanta desdita, meu Pai?
Pior! Há aqueles que divergem em teu nome santo. Dizem representar a Deus e a Jesus. Ora, onde já se viu conjugar ódio com amor?
Este estado de coisas não pode ser, meu Pai!
Fico pensando o que será do mundo se prosperar esta “ira santa” como eles acreditam que defendem.
Não há uma só morada na Tua Casa maior – falaste isto pela boca do teu filho Jesus.
Ora, há lugar para todos no teu amoroso regaço, mas os teus filhos precisam respeitar uns aos outros. Entender que a diferença existe e que ela é bem-vinda.
É a diferença e o respeito a sua manifestação que nos ajuda a exercitar a paciência e o perdão, a tolerância e a mansidão.
Por que transformar a diferença em divergência feroz?
Por que desejar desqualificar e amaldiçoar o seu diferente?
Amar, amar é a palavra e o gesto a consagrar. Será que não é possível compreender estas verdades?
Jesus a todos respeitou na sua estada física entre nós. Não tolerou, é claro, os que dissimulavam ou faziam o mal descaradamente.
E o que se tornam estes nossos irmãos hoje com este comportamento febril?
- Pai, perdoa-os, eles não sabem o que fazem.
Parece que se recria novamente aquela turba enlouquecida que pedia a morte do benfeitor da humanidade a despeito de todo o bem que ele fizera e pregara.
Não existe lugar para ira santa no Evangelho de Jesus.
O que existe em letras garrafais é amor, tão-somente amor.
Observe o que faz e diz.
Não seja, mesmo sem querer, aquele que transporta ódio e desavença.
Espelhai teu comportamento ao bom ancião que tudo mede antes de se expressar e fazer porque já se reflete nele os sinais da sabedoria divina.
Espalhai amor a todas as criaturas – a começar por aquelas que divergem do teu modo de ser e pensar e buscai com ela o caminho do entendimento e da boa fé no relacionamento diário.
É assim que se faz o Evangelho vivo de Jesus no nosso cotidiano.
Paz!
Helder Camara - Blog Novas Utopias
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