Testemunhar a Verdade é para
espíritos que, em geral, já se sintam descompromissados com os homens, mas,
cada vez mais comprometidos com o Cristo.
Conheço muitos espíritas,
encarnados e desencarnados, que adoram ficar em cima do muro – são “taipeiros”
profissionais.
Sabem onde está o erro,
todavia, não querem se expor.
Ficam calados, coniventes.
Estão acostumados a tanto,
desde o terceiro século do Cristianismo, quando, lamentavelmente, fracassaram
na hora de defender a pureza do Evangelho.
Estão repetindo os seus
equívocos.
Amam, em demasia, o poder,
para baterem de frente com establishment.
Possuem muitos interesses em
jogo.
Até financeiros.
Querem se colocar ao lado de
uma suposta maioria – talvez, sejam os mesmos que ficaram contra Jesus, ficando
ao lado de Barrabás.
Não são capazes de se
apequenarem, e cumprirem as suas tarefas no anonimato.
Adoram aplausos e bajulações.
Desculpem o termo –
masturbação do ego!...
Essa gente, encarnada e
desencarnada, em conluio, quer tomar as rédeas do Espiritismo – o que,
absolutamente, o Espiritismo não tem.
Disputam cargos, e não
encargos.
Imitam os ditadores que não
abrem mão do poder – trabalham, politicamente, nos bastidores, para que sejam
reeleitos, ou se tornem vitalícios.
Incrível.
Fogem da periferia da cidade,
onde moram os mais pobres – desacostumaram-se de transpirar.
Para não terem que praticar a
Caridade, eles a menoscabam – o seu discurso doutrinário, dizem, é da
modernidade, pois, afinal, sustentam que os tempos são outros.
Opõem-se, declarada ou
veladamente, aos exemplos de vida de Chico Xavier – e ao do próprio Kardec, que
era desapegado de tudo – até do próprio nome!
Essa turminha vai arder –
alguns já se encontram ardendo – na fornalha mais quente que é a da consciência
culpada – ela é de fazer inveja os fornos de Satanás!
Fica assim.
Fazer o quê?!
Aliás, por que time de
futebol só tem 11 jogadores, e não 12?! Deve ser por conta de Judas, não é?! Eu
não acredito que culpa seja da bola...
Como se costumava dizer na
Maçonaria tem muito “quinta-coluna” por aí – traidores da Causa, que ADORAM UM
ANONIMATO. (Os anônimos irônicos não sabem onde têm a cara – na hora de nascer,
ela trocou de lugar com as nádegas – simples erro genético! Então, quando eles
falam soltam pum, e quando soltam pum, falam...)
Vendem a alma por uma tapinha
nas costas...
Por elogio falso.
Triste.
Vamos ficando por aqui.
Eu vou procurar a D. Maria,
uma pobre lavadeira de roupas, que conheci às margens do córrego do Barro
Preto, em Uberaba, quando, evidentemente, as águas eram claras e cristalinas,
para tomar um passe.
Ela fuma um cigarro de palha
que mal lhe cabe na boca.
Recomendo que vocês façam o
mesmo por aí, onde moram.
Eu quero um passe de médium
analfabeto e pobre – um passe de médium de mãos calosas, sem diploma.
Para mim, é o melhor que
existe.
Tenho direito, não tenho?!...
Um passe (ops!), um abraço.
INÁCIO FERREIRA – Blog
Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 21 de outubro
de 2019.
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